Questões de Concurso Público IF-RS 2015 para Professor - Ciências Sociais/Sociologia
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Em seu clássico estudo “Os Estabelecidos e os Outsiders”, Norbert Elias e John Scotson tomam uma pequena comunidade, a que deram o nome fictício de Winston Parva, como microcosmo, onde encontravam questões que lançavam luz sobre problemas da sociedade como um todo. Sobre as relações entre estabelecidos e outsiders, tal qual definida pelos autores, assinale se as assertivas são VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F).
( ) As relações em Winston Parva são tomadas como um paradigma empírico para o estudo geral das relações de poder, uma vez que é recorrente que alguns grupos sociais se considerem como humanamente superiores aos demais.
( ) Uma análise microssociológica deve ater-se aos pequenos episódios, e não aos grandes processos. São estes pequenos episódios locais que permitem compreender o movimento de ascensão e declínio dos grupos ao longo do tempo, e, portanto, das relações de poder. Como, por exemplo, nos movimentos de contra-estigmatização por parte dos grupos antes estigmatizados.
( ) As relações raciais podem ser vistas como relações entre estabelecidos-outsiders de um tipo particular. O emprego da denominação “racial” chama atenção para um aspecto periférico da relação, quando o central é uma divisão desigual de poder, em que um sinal físico serve de símbolo para o valor inferior do grupo.
( ) Verifica-se um tabu em torno do contato entre grupos estabelecidos e outsiders, sendo tais relações controladas através de diversos meios. Entre eles, a fofoca, um poderoso instrumento de controle social.
Assinale a alternativa que contém a sequência
correta, na ordem de cima para baixo:
Leia a seguinte frase e assinale o seu autor:
“... a peculiaridade desta filosofia da avareza parece ser o ideal de um homem honesto, de crédito reconhecido, e, acima de tudo, a ideia do dever de um indivíduo com relação ao aumento de seu capital, que é tomado como um fim em si mesmo. Na verdade, o que é aqui pregado não é uma simples técnica de vida, mas sim uma ética peculiar, cuja infração não é tratada como uma tolice, mas como um esquecimento do dever.
Esta é a essência do problema. O que é aqui
preconizado não é um mero bom senso comercial
– o que não seria nada original – mas sim um
ethos. Esta é a qualidade que nos interessa”.