Questões de Concurso Público IF-SC 2019 para Nível Médio

Foram encontradas 20 questões

Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317759 Matemática
Um galão com forma cilíndrica é usado para armazenar água em um galpão de uma empresa. Esse galão possui 0,8 metro de diâmetro e 1,5 metro de altura e, em determinado momento, tem 75% do seu volume máximo preenchido com água, atendendo às normas de uso estipuladas pelo fabricante. No entanto, há um pequeno furo na sua base (fundo), que o faz vazar 5 cm3 de água a cada segundo. Sabendo que não foi colocada mais água no galão, podemos afirmar que ele fica vazio após:
Obs: considere π = 3,14
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317760 Matemática

Uma empresa que fabrica lápis de cor vende caixas com 12 unidades cada. Quando as caixas são enviadas para venda, são organizadas em caixotes com 12 pilhas, com 12 caixas em cada pilha. Por sua vez, a cada viagem, um caminhão carrega 12 desses caixotes. Partindo dessas informações, podemos afirmar que a expressão que nos informa o número de lápis de cor transportado a cada viagem de caminhão é:

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317761 Matemática
Dada a equação - (3x - 2) (x - 6) = x (6 - x) + 8, podemos afirmar que o quadrado da terça parte da soma das raízes da equação é:
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317762 Matemática
Analise as afirmações que tratam sobre números primos e divisibilidade dos números naturais e assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas.
Obs: Para classificaras afirmações considere que:
1) o número a e o número b são amigos se, e somente se, a soma de todos os divisores de a, com exceção do próprio a, for igual ao número b e concomitantemente a soma de todos os divisores de b, com exceção do próprio b, é igual ao número a.
2) um número natural é dito primo se possui exatamente dois divisores.
( ) Os números 220 e 284 são números amigos. ( ) Todo número natural que termina com 6 é divisível por 3. ( ) O número 153 possui 6 divisores. ( ) O número 14367 é um número primo. ( ) O máximo divisor comum entre 510 e 238 é 34
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317763 Matemática
Um avião saiu da cidade A em direção à cidade B. Em seguida, partiu da cidade B em direção à cidade C. Quando o avião estava percorrendo seu trajeto da cidade C para a cidade A, o piloto soube que, por questões meteorológicas, o aeroporto da cidade A não tinha condições de pouso. Decidiu, então, encaminhar-se para o aeroporto da cidade E, mudando de direção quando havia completado 2/5 do trajeto entre C e A (Ponto P). Partindo da figura abaixo, que representa a situação, e sabendo que: - a distância entre A e B é de 800 km; - a distância entre B e C é de 600 km, e; - a distância entre P e E é a mesma distância entre P e A.
Imagem associada para resolução da questão

A distância entre P e E é:
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317764 Matemática

A prefeitura de uma cidade decidiu colocar postes de iluminação, igualmente espaçados, em uma praça retangular de dimensões 195 m x 255 m. Como pré-requisito, foi estipulado que em cada vértice do terreno deverá ser fixado um poste e que a distância entre os centros de dois postes consecutivos deverá ser um número inteiro. Qual a quantidade mínima de postes que deve ser utilizada para que essas especificações sejam atendidas?

Obs: Para o cálculo, desconsidere o diâmetro ou a largura de cada poste.

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317765 Matemática
Uma máquina consegue fabricar 5.625 kg de gelo, trabalhando 9 horas por dia, durante 5 dias. Considerando um ritmo de produção constante, quantas horas essa máquina deverá trabalhar por dia para fabricar 5.000 kg de gelo, em 4 dias?
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317766 Matemática
O Sr. Marcos comprou um carro que, em média, percorre 48 km com 4 litros de gasolina. Ao fazer o planejamento de gasto de gasolina para uma viagem, ele observou que a distância entre a cidade de origem e a cidade de destino era de 360 km. Se o litro da gasolina custa R$ 4,50, quantos reais, no mínimo, o Sr. Marcos irá gastar para uma viagem de ida e volta entre essas duas cidades?
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317767 Raciocínio Lógico
Em um belo dia de sol, Isabelle, Fabiana, Sofia e Clara foram juntas à praia. Lá chegando, resolveram brincar de fazer montes de areia. Após o término da brincadeira, observaram que a quantidade de montes de areia feitos por:
•Isabelle, Fabiana e Sofia, juntas, totalizam 27 montes; •Fabiana, Sofia e Clara, juntas, totalizam 32 montes; •Sofia, Clara e Isabelle, juntas, totalizam 28 montes; •Clara, Isabelle e Fabiana, juntas, totalizam 33 montes.
Quantos montes de areia foram feitos pelas 4 (quatro) meninas juntas?
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317768 Matemática
Em um câmpus do IFSC, foi construída uma quadra de basquete, conforme mostra a figura 1. A figura 2 representa uma parte dessa quadra, formada por um círculo de centro em O e raio Imagem associada para resolução da questão, e um retângulo ABCD, circunscrevendo a metade dessa circunferência. Imagem associada para resolução da questão



Se a área do retângulo ABCD é 8 m2, então a área do círculo é?

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317769 Português

TEXTO I

Mães presas apesar de proibição legal

Tribunais ignoram novas proteções legais a mães de crianças e de pessoas com deficiên cia e mulheres grávidas, acusadas de crimes não violentos

HUMAN RIGHTS WATCH

1 2 MAI 2019- 22:53 BRT

Mães de crianças e de pessoas com deficiência e mulheres grávidas, acusadas de crimes não violentos, permanecem atrás das grades, apesar da proibição expressa na lei. A análise dos dados disponibilizados por meio de um pedido de acesso à informação revela que os tribunais têm sido lentos na implementação das novas proteções legais voltadas às mães e gestantes, em alguns casos, ignorando-as completamente.

Em 2018, uma série de decisões do Supremo Tribunal Federal e uma nova lei impuseram novos limites ao poder dos juizes de decretar prisão preventiva de mães e mulheres grávidas. A lei agora exige prisão domiciliar em vez de prisão preventiva para gestantes, mães de pessoas com deficiência e mães de crianças de até 12 anos, exceto quando acusadas de crimes praticados mediante violência ou grave ameaça, ou de crimes contra seus dependentes

No entanto, dados de 2018 mostram que milhares de mulheres que aparentemente teriam direito a essas proteções permaneceram atrás das grades sob prisão preventiva. Dados mais recentes, somente sobre o Rio de Janeiro, indicam que o problema persistiu em 2019.

“A lei brasileira não poderia ser mais clara: mães de crianças pequenas ou de pessoas com deficiência e mulheres grávidas não devem permanecer atrás das grades enquanto aguardam julgamento por crimes não violentos”, disse Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil. "No entanto, há sinais preocupantes de que alguns juizes estão ignorando essas proteções, fazendo com que mães que não foram condenadas por um crime passem o Dia das Mães em celas insalubres e superlotadas, quando deveriam estar em casa com suas famílias".

Em janeiro, por exemplo, um juiz do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de uma mãe que foi acusada de tráfico de drogas, argumentando que ela colocava em risco e prejudicava o desenvolvimento dos filhos devido a sua atividade criminosa - embora essa atividade criminosa não tivesse sido provada no processo. O juiz concluiu que ela era um "mau exemplo" para as crianças.

O direito internacional determina que quando o risco de fuga, de interferência nas provas ou de segurança exige que as autoridades estabeleçam condições para a liberdade provisória, medidas não privativas de liberdade devem ser utilizadas quando possível, substituindo a prisão preventiva, que deve ser o "último recurso". Nos termos do artigo 9(3) do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP), a prisão preventiva “não deverá constituir a regra geral”.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/12/politica/1557696833_169304.html

Assinale a alternativa CORRETA em relação ao texto I:

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317770 Português

Observe o meme abaixo e responda à questão que se segue:

Imagem associada para resolução da questão

Em relação ao meme apresentado acima, assinale a alternativa CORRETA :

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317771 Português
Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o texto II:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317772 Português
Leia com atenção as alternativas a seguir:
I. Hoje em dia alguns casais planejam com cuidado o número de filhos. II. No início do século XX, as mulheres tinham mais filhos do que têm hoje. III. Na atualidade, algumas mulheres optam por ter filhos mais tarde. IV. O problema da gravidez na adolescência agravou-se com o início precoce da idade fértil das mulheres.
Assinale a alternativa CORRETA em relação ao texto II:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317773 Português
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) de acordo com o texto II.
( ) A taxa de gravidez na adolescência é mais alta nas regiões mais pobres do país. ( ) O índice de gravidez na adolescência é mais baixo nas regiões mais pobres do país. ( ) Nas regiões Sul e Sudeste, a taxa de gravidez na adolescência é de 10%. ( ) O número de adolescentes grávidas nas regiões Sul e Sudeste é muito baixo.
Assinale a alternativa CORRETA:
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317774 Português

Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) de acordo com o texto II.

( ) Em: “a idade da primeira menstruação diminuiu progressivamente desde o início do século 20”, linhas 1 - 2 , as palavras em destaque são artigos.

( ) Em: “Em 1900, as moças menstruavam pela primeira vez ao redor dos 17 anos. Hoje, nem bem completam 11 ou 12 anos e já menstruam”, linhas 3 - 4, as palavras em destaque são numerais ordinais.

( ) Em: “o investimento na educação de uma ou duas crianças consome tanta energia, que os casais responsáveis planejam com extremo cuidado o tamanho de suas famílias”, linhas 12 - 14, as palavras em destaque são verbos conjugados no presente do indicativo.

( ) Em: “as mulheres brasileiras seguem de perto a tendência internacional de completar os estudos”, linhas 15 - 16, as palavras em destaque são substantivos.

( ) Em: “as mulheres brasileiras seguem de perto a tendência internacional de completar os estudos”, linhas 15 -16, as palavras sem destaque são adjetivos.


Assinale a alternativa CORRETA:

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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317775 Português

Cientistas também lutam contra as notícias falsas

    Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.

    Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.

    Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.

Fatos X opinião

    Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).

Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o texto III.
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Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317776 Português

Cientistas também lutam contra as notícias falsas

    Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.

    Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.

    Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.

Fatos X opinião

    Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).

Leia o excerto:
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos.
Assinale a alternativa CORRETA. A palavra em destaque podería ser substituída, sem que houvesse alteração de sentido, por:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317777 Português

Cientistas também lutam contra as notícias falsas

    Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.

    Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.

    Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.

Fatos X opinião

    Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).

Leia com atenção o excerto a seguir e assinale V para VERDADEIRO e F para FALSO:

Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent.

( ) “anglo-saxã” tem papel de substantivo na frase.

( ) “esbarrar” é um verbo transitivo direto.

( ) O verbo “continham” concorda com “informações falsas” e por isso está no plural.

( ) “Paralelamente” pertence à classe dos advérbios.

( ) “embora” pertence à classe das conjunções.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2019 - IF-SC - Nível Médio |
Q1317778 Português

Cientistas também lutam contra as notícias falsas

    Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.

    Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.

    Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.

Fatos X opinião

    Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).

Leia com atenção o excerto a seguir e assinale a alternativa CORRETA:

O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele.

Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: E
4: A
5: E
6: A
7: C
8: A
9: C
10: A
11: E
12: B
13: C
14: E
15: A
16: A
17: B
18: D
19: A
20: C