Questões de Concurso Público IF-SP 2019 para História
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“No século XVIII, a exploração do ouro e diamantes determinou uma reorientação da política colonial. A Coroa portuguesa viu-se obrigada a ampliar o controle e a fiscalização para evitar os descaminhos do ouro, multiplicando os quadros burocrático e policial, limitando a autonomia dos poderes locais. De outro modo, embora a mão de obra utilizada fosse ainda essencialmente escrava, o trabalho livre encontrava melhores possibilidades nas zonas mineiras do que nas áreas onde prevalecia a economia agrária. A especialização das áreas de mineração que tendiam a se dedicar quase exclusivamente à indústria extrativa motivou o desenvolvimento das regiões periféricas, que passaram a cultivar gêneros de primeira necessidade e a criar gado com o objetivo de abastecer as minas. O mercado interno cresceu, estimulando o comércio e a urbanização”.
(COSTA, E. V. da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 9. ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2010. p. 239-240).
Sobre a mineração na América portuguesa do século XVIII e sua relação com a mão de obra escrava, é possível afirmar apenas que:
“Tive a sorte de lecionar em uma faculdade que proporcionava proteção interna e espontânea contra as pressões externas da Guerra Fria. No entanto, a situação acadêmica não era boa. Tanto quanto eu podia saber, todos os comunistas que haviam sido nomeados para cargos acadêmicos antes do verão de 1948 permaneceram em seus lugares e tampouco houve tentativas de demiti-los. Por outro lado, pelo que eu soube, nenhum comunista conhecido foi nomeado para cargos em universidades durante cerca de dez anos a partir de 1948, tampouco foram promovidos, se já estivessem em posição docente”.
(HOBSBAWM, E. Tempos interessantes: uma vida no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 206).
No excerto, o autor, ao tratar do contexto da Guerra Fria, faz uma referência: