Questões de Concurso Público IF-TO 2019 para Técnico em Enfermagem
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A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Além de conhecer as doenças que fazem parte desta lista, o profissional de saúde precisa, também, entender os prazos e mecanismos necessários para a notificação. Desta forma, analise as afirmativas abaixo e marque, baseado nos conceitos definidos na Portaria nº 204, a opção correta.
I. Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal.
II. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.
III. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes.
Quando, na avaliação de um membro traumatizado, o profissional se deparar com a perda/remoção de uma extremidade do corpo (total), deve tomar as seguintes condutas no suporte básico de vida:
I. Realizar avaliação primária, com ênfase para a manutenção da permeabilidade de vias aéreas e da boa ventilação.
II. Controlar hemorragia no segmento afetado (iniciar com compressão direta e, em caso de sangramento persistente, com risco de vida ao paciente, considerar o uso de torniquete, que deverá ser avaliado cuidadosamente).
III. Cobrir ferimento com curativo seco.
IV. Evitar manipular a lesão que não sangra (pode ser rompido o coágulo sanguíneo e ocorrer novo sangramento).
Está correto o que se afirma em:
Relacione a primeira coluna com os tipos de debridamento com a indicação na segunda coluna e marque a alternativa correta.
1. Debridamento mecânico.
2. Debridamento químico.
3. Debridamento autolítico.
( ) cobre uma ferida e permite que as enzimas façam a digestão da pele esfacelada.
( ) aplicado topicamente para clivar o tecido desvitalizado.
( ) remove o tecido desvitalizado com a força mecânica.
Relacione a primeira coluna com a segunda sobre a terminologia do processamento de produtos para a saúde e depois marque a alternativa correta.
1. Esterilização.
2. Desinfeção.
3. Limpeza.
4. Assepsia.
( ) métodos empregados para impedir a contaminação de determinado material ou superfície.
( ) remoção mecânica e/ou química de sujidades em geral, (oleosidade, umidade, matéria orgânica, poeira, entre outros) de determinado local.
( ) eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfetantes.
( ) destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através de processo químico ou físico.
Considerando as ações de enfermagem na saúde da criança, durante o crescimento e desenvolvimento, analise as afirmativas seguintes:
I. A participação paterna em todas as fases de desenvolvimento da criança é um elemento importante para o seu crescimento saudável, pois representa um relevante fator protetivo para a saúde de todos os envolvidos. Assim é fundamental que o pai/cuidador seja incorporado às atividades rotineiras realizadas pelas equipes de saúde, para que, por exemplo, tenha direito a uma voz ativa nas consultas realizadas pelos profissionais de saúde.
II. O Ministério da Saúde recomenda seis consultas de rotina no primeiro ano de vida (no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, 1 consulta por semestre até completar 5 anos. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças.
III. A monitorização do crescimento de forma rotineira é um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Assim, o técnico em enfermagem, ao atender crianças entre os 2 e os 10 anos de idade, deve aferir o peso e a altura e plotá-los no gráfico nas consultas realizadas.
IV. A criança de 2 a 6 anos apresenta diminuição no ritmo de crescimento e, por consequência, diminuição das necessidades nutricionais e do seu apetite. Assim algumas orientações devem ser transmitidas aos pais como por exemplo: a criança deve sentar-se à mesa com a família; caso ela não aceite o almoço ou jantar, pode haver a substituição por leite ou produto lácteos, podendo ainda utilizar a sobremesa ou guloseimas como recompensa ou castigo.
Das afirmativas anteriores:
O Aleitamento materno constitui uma importante estratégia na redução da morbimortalidade infantil. Sua situação no Brasil tem melhorado de forma progressiva e persistente, com espaços ainda para melhorá-lo (Brasil 2012). O técnico em enfermagem deve recomendar a técnica de amamentação e considerar que está adequada nas seguintes situações:
I. Quando a cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe, o queixo está tocando-a e a boca bem aberta;
II. O lábio inferior está virado para fora;
III. As bochechas estão arredondadas (não encovadas) ou achatadas contra a mama. Vê-se pouco a aréola durante a mamada;
IV. As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente (sucção, deglutição e respiração).
Das afirmativas acima:
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano (WHO, 2008). Na análise regional no Brasil, o câncer do colo do útero destaca-se como o primeiro mais incidente na Região Norte, com 24 casos por 100 mil mulheres. Considerando a magnitude da doença e a importância de seu rastreamento, analise as afirmativas seguintes:
I. O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico. O intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos, com intervalo anual.
II. Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.
III. A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus humano (HPV). Assim, mullheres que fizeram uso das vacinas antiHPV não necessitam da prevenção secundária por meio do rastreamento, pois as vacinas oferecem proteção para 100% dos casos de câncer do colo do útero causados por outros tipos virais oncogênicos.
IV. O técnico em enfermagem pode realizar coleta de exame citopatológico, observadas as disposições legais da profissão, participando ainda do gerenciamento dos insumos necessários para a adequada realização do exame citopatológico.
Das afirmativas anteriores: