Questões de Concurso Público IFB 2017 para Professor - Pedagogia
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“Para quê professores numa sociedade que, há muito, superou não apenas a importância destes na formação das crianças e dos jovens, mas que também é muito mais ágil e eficaz em trabalhar as informações? E então, para quê formar professores?” (PIMENTA, p. 73, 1996). Repensar a formação de professores é uma importante demanda para este tempo, ainda mais pelas condições atuais de uma sociedade com novas condições tecnológicas. Sobre essa formação, marque com V as respostas VERDADEIRAS e com F as FALSAS:
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores –
Saberes da Docência e Identidade do Professor.
R. Fac., São Paulo, v.22, n.2, p. 72-89, jul./dez 1996.
( ) As teorias de reprodução nos anos 70/80 colaboraram para explicar o fracasso escolar demonstrando sua produção enquanto reprodução de desigualdades.
( ) As teorias de reprodução explicaram suficientemente as mediações pelas quais se opera a produção das desigualdades nas práticas pedagógica e docente que ocorrem nas organizações escolares, dada que essas mediações não envolvem as ações de alunos, pais, professores, escolas, políticas curriculares e sistemas de ensino entre outras. [ 5 ]
( ) Muitas vezes, nas práticas pedagógicas e nas organizações escolares, teorias diferentes do que aquelas produzidas pelas ciências da educação são praticadas, indicando a necessidade de compreender os aspectos da formação docente.
( ) O estudo da identidade profissional do professor deve ser um dos aspectos dos saberes que configuram a docência.
( ) Programas de atualização de conteúdos de ensino têm se mostrado pouco eficientes para
alterar a prática docente por não considerarem a prática docente e pedagógica nos seus contextos.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo.
Sobre a construção da identidade docente, considere as assertivas abaixo.
I) É um processo concluído após a licenciatura, pois durante a formação inicial recebe-se conhecimentos da teoria da educação e da didática necessários à compreensão do ensino como realidade social.
II) Para construí-la é preciso que desenvolva a capacidade de compreensão da própria prática e, a partir dela, construir e transformar seus saberes-fazeres docentes.
III) A profissão do professor, como as demais, emerge em dado contexto e momento históricos, como resposta às necessidades que estão postas pelas sociedades, adquirindo estatuto de legalidade que a torna definitiva.
IV) O crescimento quantitativo dos sistemas de ensino não tem correspondido a um resultado formativo (qualitativo) adequado às exigências da população envolvida, nem às exigências das demandas sociais, demonstrando assim a necessidade de uma nova identidade profissional do professor.
V) Uma identidade profissional se constrói a partir da significação social da profissão e da revisão constante dos significados sociais da profissão.
Gohn, em sua obra “Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo”, traz um panorama temático e histórico sobre as organizações sociais. A autora nos relata: “imaginem telas de um filme sendo abertas, sequencialmente, descortinando cenários de sujeitos em movimento (...). A meta perseguida neste desfilar de cenas, cenários e paisagens é a de que se possa fazer um balanço das ações coletivas expressas em movimentos sociais que tanto podem ter caráter emancipatório e transformador, como meramente integratório e conservador”.
GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais e redes
de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis, RJ, Vozes, 2010 (p.08).
Sobre a referida obra, leia atentamente as afirmativas a seguir:
I) são destaques da obra pontos de diferenciação dos movimentos sociais atuais em relação aos do passado;
II) o texto pretende impulsionar as discussões sobre os movimentos organizados, voltados à transformação da realidade social;
III) destaca a importância de desassociar o sujeito do movimento social do seu contexto histórico;
IV) enquanto as redes de mobilização civil mobilizam ideias, consciências e demandas, os movimentos sociais podem se limitar às ações pontuais de cunho conciliador e não transformador.