Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor Quilombola EF - Artes
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A LDB incentiva a formação específica para professores que atuam em contextos diversos, incluindo comunidades quilombolas, para que possam atender adequadamente às particularidades culturais e educacionais desses grupos.
A LDB não prevê a necessidade de formação específica para professores que atuam em comunidades quilombolas, pois considera que a formação geral é suficiente para todos os contextos educacionais.
O professor quilombola de artes deve evitar incluir a diversidade cultural no currículo, pois a LDB prioriza uma abordagem uniforme da educação para todos os estudantes.
A BNCC determina que a avaliação em arte deve ser contínua e formativa, considerando não apenas a qualidade técnica das produções artísticas, mas também a capacidade dos estudantes de refletirem criticamente sobre seu próprio processo criativo e as influências culturais presentes em suas obras.
A BNCC recomenda que o ensino de artes aborde o Movimento Armorial como um exemplo de valorização das raízes culturais brasileiras e de resistência à cultura de massa, incentivando práticas pedagógicas que promovam a compreensão crítica e a expressão individual dos alunos.
A LDB reconhece a importância de valorizar a diversidade cultural e as contribuições das comunidades quilombolas na formação histórica da cultura brasileira.
A LDB estabelece que a avaliação dos alunos deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, valorizando o processo de aprendizagem ao longo do período.
A LDB recomenda que a avaliação dos alunos seja realizada apenas por meio de provas finais, sem considerar a importância da avaliação contínua e cumulativa.
O professor quilombola de artes deve seguir um currículo fixo e rígido, sem adaptações para atender às necessidades específicas dos alunos quilombolas, conforme determinado pela LDB.
A LDB valoriza a participação da comunidade local na construção do projeto pedagógico das escolas, reconhecendo a importância do envolvimento comunitário para a criação de um ambiente educacional relevante e contextualizado.
A problemática relacionada à educação quilombola foi abordada de maneira holística, considerando-se não apenas questões educacionais, mas também socioeconômicas e culturais, resultando na implementação de legislação complementar abrangente. Essa legislação, além de regulamentar a educação quilombola, garantiu a inclusão de políticas específicas de reparação e desenvolvimento para essas comunidades, proporcionando-lhes autonomia educacional e preservação cultural, sem a necessidade de intervenção governamental contínua.
As escolas quilombolas frequentemente operam com uma abordagem de governança participativa, na qual os membros das comunidades quilombolas têm voz ativa nas decisões relacionadas à educação. Isso não apenas promove um senso de responsabilidade e pertencimento entre os membros da comunidade, mas também permite que eles moldem a direção e as prioridades da educação local de acordo com suas necessidades e aspirações específicas, fortalecendo assim o tecido social e promovendo o empoderamento comunitário.
A Pedagogia Crioula reconhece que a educação vai além das paredes da sala de aula e envolve toda a comunidade. Ela valoriza as experiências de vida dos alunos, promove a participação ativa das famílias e da comunidade no processo educativo, e reconhece a importância dos saberes tradicionais e da oralidade como fontes de conhecimento válidas.
Quando falamos em pedagogia crioula, nos atemos a uma abordagem segregacionista, que exclui outras culturas e perspectivas do ambiente educacional.
Em relação ás políticas públicas destinadas ao povo quilombola do Brasil, de um modo geral, existe uma dificuldade por parte dos governos em estabelecer metas de cumprimento das mesmas, e, na maioria das vezes, as mesmas são ausentes ou insuficientes para atender todas as comunidades.
A Pedagogia Crioula não é uma abordagem estática, senão dinâmica e sensível às particularidades de cada contexto. Ela reconhece que as comunidades afrodescendentes são diversas e têm necessidades e realidades distintas.
De acordo com a perspectiva atual da educação, podemos afirmar que a nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia ultrapassada que reforça estereótipos e impede o desenvolvimento educacional das comunidades.
A comunidade quilombola de Castainho, em Garanhuns, destaca-se por seu processo de reconhecimento tardio e complexo, evidenciado pelo intervalo de seis anos entre o reconhecimento pela Fundação Cultural Palmares e a demarcação de seu território pelo INCRA, ilustrando os desafios burocráticos e institucionais enfrentados pelas comunidades quilombolas em Pernambuco.
Além de transmitir conteúdos curriculares, a Pedagogia Crioula busca desenvolver habilidades cognitivas e sociais nos alunos. Ela estimula o pensamento crítico ao questionar estereótipos e promove reflexões sobre a história, a identidade e as relações de poder.
A Pedagogia Crioula é uma abordagem pedagógica singular que, embora possa parecer incomum à primeira vista, oferece uma perspectiva profundamente enraizada nas tradições e saberes das comunidades quilombolas. Seu foco na valorização da identidade cultural e na autonomia educacional das comunidades quilombolas transcende a mera segregação dos alunos, visando, na verdade, à promoção de uma educação inclusiva e emancipatória, que reconhece e fortalece as narrativas históricas e os legados dessas comunidades.