Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Terapeuta Ocupacional
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Considerando que o câncer de mama é a neoplasia de maior incidência na população feminina, e que o tratamento cirúrgico, muitas vezes, pode determinar complicações como infecções locais, necrose cutânea, retrações cicatriciais, disfunções respiratórias, linfedema, alterações funcionais, lesões nervosas, distúrbios da sensibilidade, alteração da amplitude de movimento, etc., podemos afirmar que a cinesioterapia precoce, por meio de exercícios de alongamento, exercícios ativo-livres e ativo-assistidos do membro superior (MS) auxiliam na profilaxia e na terapia dos sintomas álgicos, sendo ferramenta indispensável para o restabelecimento da função física e reinserção laboral, social e funcional destas mulheres.
Experimentações corporais podem ser frequentemente utilizadas como recurso em intervenções de terapeutas ocupacionais. Porém, elas não podem ser utilizadas como um instrumento na formação dos terapeutas. Podemos assim afirmar que o terapeuta ocupacional não deve se enxergar como um promotor de atividades, pois ele não precisa se conectar ao paciente e nem usar suas próprias funções transformadoras para tal.
Quando pensamos que em cada fase do ciclo de vida estamos sujeitos a tarefas de desenvolvimento básicas, garantindo o próprio desenvolvimento e ajustamento psicológico e social, é incorreto afirmar que as tarefas de adulto estão concomitantemente ligadas com a preparação para viver bem a velhice, cuidando de adquirir e de manter comportamentos que facilitarão ter boa qualidade de vida nesse período, sendo que as tarefas da fase da adultez estão totalmente ligadas principalmente com a satisfação do presente do indivíduo, sem se preocupar com o futuro do mesmo.
Pode-se afirmar que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional. A PC faz jus a uma condição de saúde que tem como resultado alterações na função, estrutura e função do sistema neuro musculoesquelético, tendo como consequências que crianças com PC desenvolvam dificuldades no controle entre as musculaturas agonista e antagonista, restrição da amplitude de movimento e alterações de tônus e de sensibilidade. Considerando que tais alterações podem interferir no desempenho de atividades relevantes à funcionalidade dessas crianças, o terapeuta ocupacional obtém um papel muito importante no acompanhamento dessas crianças, garantindo que as atividades de vida diária (AVD) que fazem parte do cotidiano infantil tenham manutenção e que sejam realizadas da melhor forma possível.
Podemos afirmar que estímulos agudos não promovem um crescimento repentino do conteúdo de mRNA, pois são transitórios, retornando à base após a interrupção do estímulo (12 horas).
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida, podendo ocorrer distúrbios como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão e fenômeno de Raynaud. Sendo assim a terapia ocupacional não possui nenhum papel importante no tratamento e intervenções realizadas em pacientes com a doença.
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida. É caracterizada principalmente por dor musculoesquelética crônica e generalizada, fadiga, distúrbios do sono, parestesias e presença de múltiplos pontos dolorosos (tender points ou pontos gatilho) que se distribuem de forma ampla e simétrica pelo corpo. Além desses sintomas, podem ocorrer outros distúrbios associados à fibromialgia, como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão, fenômeno de Raynaud, dor na articulação temporomandibular e dor torácica.
Para dirigir um tratamento com a cinesioterapia, especialmente a laboral, o terapeuta ocupacional deverá analisar primeiramente a biomecânica da atividade laboral, assim como as posturas adotadas, e, a partir dessa análise, elaborar uma série de exercícios físicos composta por alongamentos, fortalecimentos, exercícios de coordenação, relaxamento, dentre outros que envolvam os principais músculos e articulações requisitadas durante o trabalho.
O conhecimento biomédico tem sido fundamental para ancorar as técnicas de intervenções sobre o corpo humano, se considerado os aspectos de ordem biológica. Entretanto, ele não é suficiente para a atuação do terapeuta ocupacional, em que deve contemplar outras habilidades necessárias no processo do cuidar. Na prática do terapeuta ocupacional as habilidades como empatia e comunicação tem se mostrado muito necessárias em intervenções, deixando de lado a abordagem do corpo como uma simples máquina.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, o profissional da terapia ocupacional não é obrigado a conhecer, experimentar ou utilizar atividades artísticas, corporais e lúdicas.
Mesmo considerando que a terapia ocupacional é uma prática dentro da realidade humana e que suas intervenções devem estar além dos indivíduos e das relações microssociais, não é necessário nem importante que o terapeuta ocupacional, no momento de escolha de quais instrumentos e/ou técnicas de avaliações serão utilizadas em casos clínicos, se importe com o âmbito "humano" do caso, mas sim somente com o âmbito cientifico envolvido no caso.
Em casos ligados a lombalgia no trabalho, o terapeuta ocupacional poderá se apoiar na biomecânica para realizar uma análise do motivo que está causando essa dor nos trabalhadores de determinado local. A partir da biomecânica, o terapeuta poderá buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho, como a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor, tais como as posturas dinâmicas, a mobilidade articular e a força muscular para determinar os limites e capacidades humanas para a realização de tarefas laborais sem o risco de lesões.
As mudanças que vêm ocorrendo na hierarquia de idades até então estabelecida, aliadas as condições sóciohistóricas e culturais, desencadeiam um novo jeito de compreender a infância e a adolescência que traz implicações na forma pela qual as crianças e os adolescentes são representados e se constroem como indivíduos. Mesmo que os critérios cronológicos sejam ainda válidos, a faixa etária não pode ser mais entendida como uma dimensão básica para definir os ciclos de vida.
Considerando que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional, podemos afirmar com convicção que crianças com disfunções neuro motoras, como as da PC, apresentam muito mais variedade e tempo dedicado às atividades cotidianas, maior participação social nas tarefas de casa e em atividades recreativas, se comparadas com crianças típicas, pois crianças com PC precisam se dedicar mais a essas atividades, sendo assim, com mais tempo, é maior a participação em comparação com outras crianças que não estão enquadradas em PC.
Em sua atuação diária, o terapeuta ocupacional ligado a área do trabalho, deve se atentar ao que diz a biomecânica. Considerando que a biomecânica trata-se de uma área interdisciplinar que possui ligação direta com a Ergonomia e que procura buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho e vice-versa, é uma área de extrema importância para o profissional, pois dará base para a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor do indivíduo.
Antes da sociedade contemporânea, a ideia da sequência do ciclo de vida era muito bagunçada e ocorria bastante um processo que podemos chamar de alongamento das fases da vida (infância, adolescência e adultez). A maior facilidade de obtenção de emprego e o não prolongamento de estudo, aliado a autonomia financeira na sociedade contemporânea, contribuem para que os jovens permaneçam menos tempo com seus pais. Dadas as mudanças que vêm ocorrendo em função de transformações das condições sócio-históricas e culturais, os referenciais não funcionais que demarcavam os limites entre uma idade e a outra começam a ser reorganizados.
A Terapia Ocupacional, enquanto área de conhecimento e prática de saúde, se interessa pelos problemas do homem em sua vida de atividades, ou seja, considera as atividades humanas como o produto e o meio de construção do próprio homem e busca entender as relações que este homem em atividade estabelece em sua condição de vida e saúde. Dentre as competências e habilidades do Terapeuta Ocupacional no campo da atenção à saúde, destaca-se o desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
A terapia ocupacional (TO), no contexto social é ditada por características, problemas e necessidades concretas da população com e para a qual trabalha e, também, a partir de sua responsabilidade social na área da saúde em um sistema em transformação. Por conta disso a TO social é historicidade, e só é definido no contexto e na inter-relação, compreendendo a pessoa entre a objetividade de seu problema e a subjetividade da interpretação de suas necessidades, entre seu modo de enxergar a vida e aquele do terapeuta ocupacional, entre a técnica e as dificuldades reais do cotidiano.
A dança é uma ferramenta na terapia ocupacional que, mesmo quando não exije movimentos de grande intensidade, é necessário equilíbrio, coordenação motora e habilidade cognitiva. Além disso, ela proporciona benefícios emocionais e pode ser adaptada à condição clínica de diversas pessoas, favorecendo a interação entre indivíduos com diferentes habilidades funcionais. Contudo, devemos lembrar que a dança em abordagens de terapia ocupacional não pode ser aplicada em nenhum tipo de idosos, visto que os indivíduos não terão condições físicas de dançar.
As seguintes atividades podem ser consideradas como atuação e responsabilidade do terapeuta ocupacional no âmbito hospitalar: procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado em regime ambulatorial (hospitalar) ou internação, com o cliente/paciente/usuário internado e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semiintensivas, entres outras, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psicossociais e afetivos, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade de vida a todos os clientes/pacientes/usuários, incluindo os que estão “fora de possibilidades curativas”, ou atuando em Cuidados Paliativos.