Questões de Concurso Público CIAS-MG 2016 para Condutor Socorrista

Foram encontradas 10 questões

Q690035 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

Todas as alternativas expressam a ideia central do texto, EXCETO:
Alternativas
Q690036 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

Em relação a esse texto é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q690037 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

A palavra “silvestre”, na frase A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga., pode ser alterada sem modificação semântica por:
Alternativas
Q690038 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

Em relação ao trecho “Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz" pode-se inferir:
Alternativas
Q690039 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

No trecho, Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios, o uso dos dois pontos pode indicar: I. pequena pausa II. conclusão III. explicitação IV. enumeração Estão CORRETAS, somente, as afirmativas
Alternativas
Q690040 Português

Instrução: Leia o texto É hora de parar de ir ao zoológico?, publicado na revista online Super em 15/02/2016, e responda à questão.

É hora de parar de ir ao zoológico?

    A vontade de ver de perto uma criatura silvestre tem origem antiga. Segundo o biólogo Sérgio Greif, na Idade Moderna, com as Grandes Navegações e com a descoberta de novos continentes, as ricas famílias europeias ficaram interessadas nas espécies exóticas das terras distantes. Para completar suas coleções particulares, "importavam" animais para serem utilizados como demonstração de riqueza e poder.

    Uma das afirmações utilizadas para justificar o cativeiro, ainda, naquela época, perdura até hoje. O contato com os animais estreitaria a relação do ser humano com a natureza. Estimulados pelo conhecimento do que nos rodeia, estaríamos mais dispostos a preservar e respeitar a vida selvagem. Sérgio completa: "Não acho realmente que aprendemos a respeitar os animais ou a natureza quando os vemos atrás de grades, reduzidos a uma fração do que os indivíduos de sua espécie representam. Acredito mais que uma visita aos zoológicos nos ensina que podemos subjugar os animais". As amostras que são retiradas da natureza e ficam em cativeiro (ou que já nascem lá) não correspondem à realidade. "O zoológico não é um meio para conhecer um animal em sua essência. A não ser que seja para estudar neuroses de cativeiro", comenta a bióloga Marcela Godoy, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    Para estudar as neuroses de cativeiro, os zoológicos são bons centros de pesquisa: pinguins que tomam antidepressivos no Reino Unido, elefantes confinados que vivem menos da metade do que deveriam viver, graças ao estresse e à falta de exercícios. Marcela relata: "Já tive oportunidade de visitar as áreas restritas ao público nos zoológicos. Essas áreas incluem os animais que, por conveniência, não estão aptos à exposição ao público por estarem doentes, com transtornos gravíssimos, lesões, ou representarem algum tipo de perigo mesmo estando presos". Alguns outros bichos apresentam comportamentos repetitivos e obsessivos, como elefantes que ficam balançando a cabeça ou pássaros que arrancam suas penas.

    É claro que existem zoos que tentam, ao máximo, reproduzir as condições naturais do ambiente para que os animais sejam menos afetados, entretanto só isso não é suficiente. "Um zoológico pode melhorar as condições da exposição, substituindo as barras das grades por fossos, aumentando os recintos, praticando o enriquecimento ambiental, ou tomando outras medidas. Isso causará uma melhor impressão aos visitantes, mas para os animais o problema vai ser o mesmo. Continuarão expostos ao público, sem possibilidade de expressar grande parte de seus comportamentos naturais", diz Sérgio.

    Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies. Eles abrigam animais em extinção, realizando diversos programas de reprodução, que incluem congelamento de células e inseminação artificial. Uma parcela também resgata bichos que sofriam maus tratos em circos e parques.

    Mas a tecnologia pode contribuir para sanar sua curiosidade em relação à vida animal com documentários, vídeos e fotos. Agora, se você realmente quer ver de perto, pode ir a parques com animais silvestres. A visibilidade vai ser menor - e a adrenalina bem maior -, mas, assim, é possível enxergar a natureza como ela realmente é, o que é bem melhor que só ver o que ela não foi. Se você não estiver interessado, também não tem problema, como finaliza Marcela: "A maior contribuição que os seres humanos podem oferecer aos animais é deixá-los em paz".

Disponível em: < http://super.abril.com.br/ciencia/e-hora-de-parar-de-ir-ao-zoologico>. Acesso em 15 de fev.2016. Texto adaptado

O termo destacado no trecho “Apesar de todos os problemas, alguns zoológicos são importantes na preservação e no resgate de espécies.”, tem o mesmo sentido de
Alternativas
Q690041 Português

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: < http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com.br/2014_03_01_archive.html >.Acesso em: 17 de fev. 2016. Texto adaptado.

De acordo com a tirinha é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q690042 Português
Assinale a alternativa onde a acentuação está utilizada CORRETAMENTE:
Alternativas
Q690043 Português
O acento grave está corretamente empregado, EXCETO:
Alternativas
Q690044 Português
Observe as seguintes frases: I. Precisam-se de funcionários especializados. II. Naquela situação, não haviam possibilidades de recuo. III. A maioria dos homens prefere trabalhar a estudar. Há erro quanto à concordância verbal em:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: B
4: C
5: D
6: A
7: D
8: D
9: B
10: D