Questões de Concurso Público UFAPE 2024 para Pedagogo
Foram encontradas 24 questões
I. A cada cinco anos a contar da data de publicação da lei, será promovida a avaliação do programa especial para o acesso às instituições de educação superior de estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência, bem como dos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escola pública. II. O Ministério da Educação divulgará, anualmente, relatório com informações sobre o programa especial de acesso às instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio, do qual deverão constar, pelo menos, dados sobre o acesso, a permanência e a conclusão dos alunos beneficiários e não beneficiários da lei. III. Os alunos optantes pela reserva de vagas no ato da inscrição do concurso seletivo que se encontrem em situação de vulnerabilidade social terão prioridade para o recebimento de auxílio estudantil de programas desenvolvidos nas instituições federais de ensino.
Assinale
I. Passados mais de vinte anos da introdução dos exames governamentais em larga escala, o que se observa põe em xeque não apenas a prática avaliativa como também a própria proposta do sistema educacional, uma vez que não se confirmaram as expectativas de melhoria da qualidade de oferta no ensino superior, mas passaram a ser relatadas estratégias de gestão institucional do exame com o objetivo de melhoria dos resultados dos cursos avaliados. II. Os dados que indicam que 48% dos graduados são analfabetos funcionais reafirmam essa condição gerando questionamentos a respeito da qualidade da educação que vem sendo ofertada no sistema educacional brasileiro como um todo, bem como dos critérios e modelos da avaliação em larga escala utilizados como padrões de certificação. II. A questão da qualidade está diretamente associada à perspectiva das partes interessadas envolvidas no processo educacional. E, nesses termos, as instituições de ensino – especialmente as privadas – tendem a se ater aos requisitos normativos de qualidade, ou seja, ficam adstritas aos padrões mínimos de qualidade, criando uma ideia de qualidade legitimada, uma vez que os critérios são formulados pelo Poder Público.
Assinale
I. O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) representa o conjunto das políticas educacionais que visam ao ensino e aprendizagem de qualidade, conforme a missão institucional da Universidade. II. Além da observância às Diretrizes Curriculares Nacionais, o PPI estabelece os princípios filosóficos, pedagógicos e teóricometodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição para todos os cursos e modalidades de ensino de graduação. III. O PPI, como instrumento burocrático para cumprimento das exigências normativas, apresenta as premissas que deverão orientar as políticas curriculares, que serão consolidadas em Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para múltiplas ações de Programas e Projetos Educacionais com participação coletiva e formulação de normas institucionais.
Assinale
I. Tratar de indissociabilidade na universidade é considerar necessariamente dois vetores de um debate: de um lado, as relações entre universidade, ensino, pesquisa e extensão; e, de outro, confluindo para a formulação de uma tridimensionalidade ideal da educação superior, as relações entre o conhecimento científico e aquele produzido culturalmente pelos diferentes grupos que compõem a sociedade em geral. Cumpre, portanto, considerar brevemente esse debate para melhor entender por quê, apesar de ideal, a pretendida indissociabilidade muitas vezes não se verifica na prática. II. As relações entre ensino, pesquisa e extensão decorrem dos conflitos em torno da definição da identidade e do papel da universidade ao longo da história. Por sua vez, nesses quase duzentos anos de ensino superior no Brasil, pouco a pouco a legislação educacional registrou o esforço por transformar o modelo de transmissão de conhecimento em um modelo de produção e transmissão do saber científico, aliando pesquisa e ensino, como decorrência das pressões por democratização do acesso às universidades. III. Mais recentemente ainda, a extensão surge como terceiro elemento do fazer acadêmico, resposta às críticas e pressões sofridas pela universidade, oriundas de setores e demandas sociais. Ensino, pesquisa e extensão aparecem, então, ao final do século XX, unidos pelo princípio constitucional da indissociabilidade.
Assinale
I. Contínua e contextual: no sentido de ser pontual no processo ensino-aprendizagem, acompanhando o desenvolvimento do aluno através dos avanços, dificuldades e possibilidades detectadas, separando-a de sua experiência de vida pessoal. II. Investigativa e diagnóstica: com a finalidade de levantar e mapear dados para a compreensão do processo de aprendizagem do aluno e oferecer subsídios para os profissionais da escola sobre a prática pedagógica que realizam. III. Sistemática e objetiva: como orientadora do processo educacional, precisa ter critérios definidos e explicitados, de acordo com os objetivos do Projeto de cada escola. Os instrumentos devem ser diversificados, para permitir uma análise mais objetiva do desenvolvimento do aluno e da prática pedagógica.
Assinale
Segundo Wallon, nesse estágio, a autoconsciência acaba sendo modelada. Consequentemente, seu caráter autoafirmativo acaba se envolvendo numa crise negativa, fazendo oposição sistemática ao adulto. Além disso, a sua fase de imitação social e motora começa a amadurecer e ficar evidente.
A definição acima corresponde ao estágio
I. A teoria da assimilação de David Paul Ausubel, ou teoria da aprendizagem significativa, é uma teoria cognitivista e procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente humana com relação ao aprendizado e à estruturação do conhecimento. II. Contemporâneo de Piaget, Ausubel tem propostas que em alguns pontos se assemelham às do biólogo suíço, mas que em outros se afastam bastante. Diferentemente de Piaget, cujo foco principal de pesquisa não era a aprendizagem que ocorria na sala de aula, Ausubel concentra-se principalmente nessa questão, de modo que dos seus trabalhos percebe-se uma proposta concreta para o cotidiano acadêmico. III. Como Piaget, Ausubel acredita no valor da aprendizagem por descoberta, e com isso rejeita a aula do tipo expositiva, dando espaço maior à autoaprendizagem.
Assinale
I. As pessoas com deficiência, as pessoas com transtorno do espectro autista, as pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com criança de colo, os obesos, as pessoas com mobilidade reduzida e os doadores de sangue terão atendimento prioritário, nos termos da lei. II. Os doadores de sangue terão direito a atendimento prioritário após todos os demais beneficiados no rol constante do caput do artigo 1º, mediante apresentação de comprovante de doação, com validade de 180 (cento e oitenta) dias. III. Os acompanhantes ou atendentes pessoais das pessoas referidas no caput serão atendidos junta e acessoriamente aos titulares da prioridade de que trata a lei.
Assinale
I. Na contemporaneidade é possível detectar uma nova perspectiva em relação à problemática dos direitos humanos. A relação entre questões referentes à justiça, superação das desigualdades socioeconômicas e as referidas ao reconhecimento de diferentes grupos socioculturais se faz cada vez mais estreita. Nesse sentido, a problemática dos direitos humanos, muitas vezes entendidos como direitos exclusivamente individuais e fundamentalmente civis e políticos, se amplia. Cada vez mais se afirma a importância dos direitos coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais. E, nesse movimento, as questões relativas à diversidade vêm adquirindo cada vez maior relevância. II. As demandas por reconhecimento se vêm afirmando na arena política desde o fim do século XX. Demandas por "reconhecimento das diferenças" alimentam a luta de grupos mobilizados sob as bandeiras da nacionalidade, etnicidade, raça, gênero e sexualidade. Nesses conflitos "pós-socialistas", identidades grupais substituem interesses de classe como principal incentivador para a mobilização política. Dominação cultural suplanta a exploração como a injustiça fundamental. E o reconhecimento cultural desloca a redistribuição socioeconômica como remédio para injustiças e objetivo da luta política. III. Há a questão da possível contraposição entre a política cultural e a política social, política da diferença e política da igualdade, afirmando que esta pode nos colocar diante de uma falsa escolha: redistribuição ou reconhecimento, já que hoje a justiça requer tanto redistribuição quanto reconhecimento; nenhum desses campos sozinho é suficiente. Os aspectos emancipatórios das duas problemáticas precisam ser integrados em um modelo abrangente e singular. A tarefa, em parte, é elaborar um conceito amplo de justiça que consiga acomodar tanto as reivindicações defensáveis de igualdade social quanto as reivindicações defensáveis de reconhecimento da diferença.
Assinale