Questões de Concurso Público Prefeitura de Recife - PE 2020 para Assistente Social 30H

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Q1141940 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Assinale o trecho do texto que revela a preocupação do cronista em se justificar para o leitor.
Alternativas
Q1141941 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Dentre as diferentes funções comunicativas assumidas pelo recorrente uso de perguntas ao longo do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1141942 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

No trecho “Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora.”, a perífrase verbal em destaque pode ser substituída adequadamente pelo verbo
Alternativas
Q1141943 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Em “Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro.”, o “que”, em destaque, tem a função de
Alternativas
Q1141944 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Assinale a alternativa em que a união das orações “Já tive. Superei.” é feita com o conectivo adequado, preservando-lhes a relação de sentido.
Alternativas
Q1141945 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Em “Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas.”, o “se” tem função de indicar
Alternativas
Q1141946 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Assinale o trecho em que o jogo de palavras utilizado pelo cronista cria uma aparente contradição.
Alternativas
Q1141947 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Considerando as informações e as ideias do texto de apoio, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) No trecho “Bebendo cerveja. Mas pensando.”, a relação adversativa estabelecida entre as orações revela que ele não sente culpa de beber cerveja, mas de exercer um trabalho de cunho mais mental.

( ) “Vou tentar explicar.” revela que o cronista pressupõe que suas explicações talvez não sejam suficiente, pois alguns leitores não entendem a profissão que ele exerce.

( ) O trecho “Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada.” revela que o cronista escreve menos de uma crônica por ano.

Alternativas
Q1141948 Português

                                                   Texto I

                                                    Culpa

                                                                                                                 Mario Prata


      Por que a culpa? É o que eu tenho perguntado à minha psicanalista.

      No princípio era o verbo e eu achava que só eu me sentia culpado. Com o passar do tempo (e da verba), fui descobrindo que todo criador tem culpa. Não no cartório. Mas na consciência.

      Vou tentar explicar.

      Todo mundo acha que a pessoa que vive de criar, ou seja, um criador, não faz nada o dia inteiro. Fica só pensando. É verdade. O problema é que ninguém considera o trabalho de pensar como ofício. Daí a culpa ensimesmada. Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório, ouvindo pela janela olha a uva de Atibaia, melancia barata, melancia barata?

      Você vê uma frase num out-door tipo refresca até pensamento. São três palavrinhas mágicas. O sujeito que inventou isso deve ganhar uma fortuna por mês. O que ninguém entende é que ele trabalha há vinte neste ofício. Pode ser que a frase tenha saído de um estalo. Mas um estalo vinte anos depois. Não precisa ser nenhuma brastemp para se ter uma ideia dessas. Ou precisa? Mas o povo pensa: ganhar essa fortuna para escrever uma bobagem dessas?

      Para aliviar meu sofrimento, penso no Romário que trabalha umas dez horas por mês e ganha 100 mil dólares. Será que ele tem culpa? O Chico Buarque, que fica meses sem trabalhar, jogando futebol, será que ele acorda com culpa? E o Erasmo Carlos? Tem uma culpa tremendona?

      Vou almoçar fora e quase emendo com o fim do dia. Bebendo cerveja. Mas pensando. Pensando nessas besteiras que vocês estão a ler agora. Juro que eu trabalho, gente. Penso, invento, crio. E esses funcionários fantasmas, que trabalham em várias repartições e nunca comparecem? Será que eles não têm culpa? Será que só eu me sinto culpado neste país?

      Uma vez perguntei para o Chico Buarque, que acabava de acordar às duas da tarde, se ele não tinha culpa. Já tive. Superei. E o Caetano Veloso que nunca acorda antes das quatro (da tarde)?

      Foram anos e anos de culpa para conseguir escrever esta crônica. Mas saiu. Mas não adiantou nada. Continuo com culpa. Acho que eu nunca deveria ter saído do Banco do Brasil. Não bater ponto desnorteia a minha vida.

Adaptado de:<https://marioprata.net/cronicas/culpa/> . Acesso em: 13 Jan. 2020. 

Nas orações “Será que só pode ser considerado trabalhador o sujeito que fica o dia inteiro numa mesa de escritório […]?” e “Pode ser que a frase tenha saído de um estalo.”, o verbo “poder” indica, respectivamente:
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Q1141949 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


Disponível em:<https://istoe.com.br/69692_COMO+SE+LIVRAR+DA+ CULPA+ PARTE+1/>  . Acesso em: 15 Jan. 2020. 

Assinale a alternativa em que o uso da vírgula NÃO é obrigatório.
Alternativas
Q1141950 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


Disponível em:<https://istoe.com.br/69692_COMO+SE+LIVRAR+DA+ CULPA+ PARTE+1/>  . Acesso em: 15 Jan. 2020. 

A palavra “impossível” apresenta um prefixo com significação negativa, assim como ocorre em
Alternativas
Q1141951 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


Disponível em:<https://istoe.com.br/69692_COMO+SE+LIVRAR+DA+ CULPA+ PARTE+1/>  . Acesso em: 15 Jan. 2020. 

Considere o trecho “Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem.” e assinale a alternativa em que a substituição do verbo em destaque exige a ocorrência de crase no termo posterior a ele.
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Q1141952 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


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Assinale a alternativa que analise corretamente o sentido estabelecido pela oração em destaque em: “De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites.”.
Alternativas
Q1141953 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


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Assinale a alternativa em que o termo em destaque no seguinte excerto seja substituído adequadamente por uma variante linguística mais formal. “Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento.”.
Alternativas
Q1141954 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


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Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. A tese de que a culpa decorre da busca pela perfeição exigida na sociedade contemporânea é comprovada por meio de dados numéricos e citações.

II. O exemplo mencionado no texto tem a função de narrar uma experiência particular sobre o tema abordado, tornando a reportagem mais convincente.

III. O discurso de pessoas e instituições da área médica foi utilizado como forma de dar credibilidade ao texto, em razão da tipologia argumentativa predominante do texto e da temática abordada.

Alternativas
Q1141955 Direito Sanitário

De acordo com o que consta no Decreto Presidencial n° 7.508/11, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) A RENAME representa o conjunto de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde oferecidos pelo SUS à população, para atender à integralidade da assistência à saúde.

( ) O Pacto pela Saúde traduz os acordos de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde, em cada região de saúde.

( ) Uma das principais atribuições das comissões intergestores regionais é efetivar o planejamento regional de acordo com o Plano de Saúde de cada ente federado, aprovado no respectivo Conselho de Saúde.

( ) O Decreto n° 7.508/11 regulamenta a Lei Orgânica da Saúde (Lei n° 8.080/90).

Alternativas
Q1141956 Direito Sanitário

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.


No que diz respeito ao planejamento em saúde que consta no decreto n° 7.508/11, em âmbito Estadual, deve ser realizado de maneira ____________________________, a partir das necessidades dos ___________________, considerando o estabelecimento de metas de saúde.

Alternativas
Q1141957 Direito Sanitário
A Constituição Federal de 1988 é um marco histórico da proteção constitucional à saúde, de modo que, antes da sua promulgação, os serviços e ações de saúde eram destinados apenas a alguns grupos. Nesse sentido, os artigos 198 e 200 tratam, respectivamente,
Alternativas
Q1141958 Saúde Pública
A 14ª Conferência de Saúde do Recife foi a etapa municipal da 16ª Conferência Nacional de Saúde. Foi realizada pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) do Recife em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e teve como tema central de debate
Alternativas
Q1141959 Direito Previdenciário
Considerando o contexto histórico da Saúde no Brasil, preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Com regulamentação através da Lei Elói Chaves, o/as _____________________ concedia benefícios pecuniários, nas modalidades de aposentadorias e pensões, bem como na prestação de serviços do tipo de consultas médicas e fornecimento de medicamentos, se constitui(ram) em embrião do Seguro Social, correspondendo ao primeiro período da história da Previdência brasileira.
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: A
5: C
6: D
7: B
8: E
9: B
10: A
11: D
12: D
13: C
14: B
15: C
16: D
17: C
18: A
19: D
20: E