Para Paulo Freire, “a capacidade de penumbrar a realidade,
de nos ‘miopizar’, de nos ensurdecer que tem a ideologia
faz, por exemplo, a muitos de nós, aceitar docilmente o
discurso cinicamente fatalista neoliberal que proclama ser
o desemprego no mundo uma desgraça do fim do século.
Ou que os sonhos morreram e que o válido hoje é o
‘pragmatismo’ pedagógico, é o treino técnico-científico do
educando e não sua formação de que já não se fala.
Formação que, incluindo a preparação técnico-científica,
vai mais além dela”. Neste sentido, o professor, ao exercer
a docência, precisa compreender que ensinar exige: