O grande educador Paulo Freire, em sua célebre obra
“Pedagogia do Oprimido”, refere-se à autossuficiência
como sendo incompatível com o diálogo. Os homens que
não têm humildade ou a perdem, não podem se aproximar
do povo e não podem ser seus companheiros de pronúncia
do mundo. Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se
tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito
que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles.
Sobre suas teses, analise as afirmativas a seguir.
I. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos,
nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão,
buscam saber mais.
II. Não há diálogo, se não há uma intensa fé nos homens.
Fé no seu poder de fazer e de refazer, de criar e recriar.
Fé na sua vocação de ser mais, que é privilégio de alguns
eleitos.
III. O homem dialógico, que é crítico, sabe que, se o poder
de fazer, de criar, de transformar é um poder dos
homens, sabe também que podem eles, em situação
concreta, alienados, ter este poder prejudicado.
IV. O homem dialógico está convencido de que este poder
de fazer e transformar, mesmo que negado em situações
concretas, tende a renascer. Pode renascer. Pode constituir-se. Não gratuitamente, mas na e pela luta por sua
libertação.
Estão corretas as afirmativas