Questões de Concurso Público Prefeitura de Formiga - MG 2020 para Arquiteto

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Q1819568 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
   [...]
   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
  Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)
Em “‘A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados’. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos ‘porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre’.” (3º§), pode-se afirmar em relação à expressão destacada que:
Alternativas
Q1819569 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
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   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
  Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)
O fragmento apresentado faz parte do texto de Paula Sibilia, sobre a autora: Paula Sibilia é antropóloga, ensaísta e pesquisadora argentina residente no Rio de Janeiro, dedica-se ao estudo de diversos temas culturais contemporâneos sob a perspectiva genealógica, contemplando particularmente as relações entre corpos, subjetividades, tecnologias e manifestações midiáticas ou artísticas. Também é mestre em Comunicação (UFF), doutora em Saúde Coletiva (IMS-UERJ) e em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ), e professora na Universidade Federal Fluminense (UFF). (Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578000- ensaista-feroz.)

Acerca do objetivo comunicacional do texto de Paula Sibilia, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1819570 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
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   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
  Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)

Observe a charge a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo04-07-2019-1.2204499.)

Estabelecendo um paralelo com o texto apresentado, pode-se afirmar que a charge apresentada:

Alternativas
Q1819571 Noções de Informática
Considerando o Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, sabe-se que cada documento que um usuário cria está baseado em um modelo, sendo que este modelo é controlado por um tema. Os temas podem ser alterados, e o usuário poderá acrescentar temas realizando uma busca na Web. Por padrão, o Word 2013 traz uma quantidade de temas. Assinale, a seguir, o total de temas padrão do Word 2013.
Alternativas
Q1819572 Noções de Informática
“No Sistema Operacional da Microsoft Windows 7, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, um determinado usuário precisa apresentar os resultados de uma pesquisa em um projetor (Datashow). Para exibir os controles de projeção, basta que ele acione, em conjunto, a tecla logotipo Windows (Tecla Win) com a letra ___.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: C
9: D
10: C