Questões de Concurso Público Prefeitura de Formiga - MG 2020 para Professor PEB II - Português
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Texto para responder às questões de 41 a 43.
[...] Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3ª pessoa do singular, que ganha um –s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you, they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão, etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada.
Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you / he / she / it / we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava... O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno – e só ela – é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo!
BAGNO,Marcos.QuemridoquêFragmento.Disponívelem:http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos-carosamigos.htm.)
Considerando-se o texto apresentado, pode-se afirmar que se apresenta como principal objetivo comunicativo:
Texto para responder às questões de 41 a 43.
[...] Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3ª pessoa do singular, que ganha um –s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you, they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão, etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada.
Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you / he / she / it / we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava... O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno – e só ela – é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo!
BAGNO,Marcos.QuemridoquêFragmento.Disponívelem:http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos-carosamigos.htm.)
Considerando-se o estudo sobre a variedade linguística e tendo em vista as ponderações feitas pelo autor, é correto afirmar que as expressões que aparecem entre aspas no segundo parágrafo denotam, no contexto:
Texto para responder às questões de 41 a 43.
[...] Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3ª pessoa do singular, que ganha um –s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you, they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão, etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada.
Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you / he / she / it / we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava... O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno – e só ela – é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo!
BAGNO,Marcos.QuemridoquêFragmento.Disponívelem:http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos-carosamigos.htm.)
Após ler o texto de Marcos Bagno, um professor de Português do 6º ano do ensino fundamental elaborou uma proposta de atividade para a sua turma em que apresentou a tirinha anterior e, com o objetivo de promover o estudo das variedades linguísticas, deu o seguinte comando: “Após a leitura da tirinha, vocês deverão corrigir as falas dos personagens”. Diante de tal ação, selecione o comentário correto de acordo com os parâmetros atuais para o ensino da língua.
A Língua Japonesa é formada por três sistemas de escrita: o hiragana, o katakana e o kanji. Os kanji ou ideogramas são originários da China, e foram introduzidos e adotados no Japão no século VI. Porém, devido às diferenças existentes entre as Línguas Chinesa e a Japonesa, surgiu a necessidade de criar outros sistemas de escrita para palavras que não poderiam ser escritas somente com o kanji. Assim surgiram o hiragana e o katakana, silabários japoneses formados por 46 letras cada. [...]
(Disponível em: https://www.sp.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/lingua.html.)
O termo destacado no fragmento anterior foi empregado com o objetivo de:
Floresça, fale, cante, ouça-se, e viva
A Portuguesa língua, e já onde for
Senhora vá de si soberba, e altiva.
(Antônio Ferreira, séc. XVI.)
O uso da língua envolve aspectos diversos como fonética, morfologia, sintaxe, semântica, além de elementos históricos e sociais. Alguns conceitos como sistema, uso e norma da linguagem – relacionados à língua – podem ser definidos, respectivamente, da seguinte forma:
I. A língua como estrutura abstrata, uma espécie de denominador comum de todos os seus usos.
II. O ato de escrever ou ler a língua excetuando -se sua manifestação oral devido às variadas possibilidades linguísticas.
III. Os variados usos históricos e sociais adotados coletivamente como padrão que se repete.
Está(ão) associado(s) corretamente apenas o(s) conceito(s)
(Caspar David Friedrich. Árvore dos Corvos, 1822, óleo sobre tela, 54 x
71 cm. Museu do Louvre – França: http://www.louvre.fr.)
A partir dos elementos que compõem o quadro e estabelecendo uma relação com a estética literária do Romantismo pode-se afirmar que:
No século XX, mais precisamente a partir de 1930, a biblioterapia começou a ser compreendida e valorizada como ciência e não apenas como arte. Assim, a biblioterapia foi ganhando mais credibilidade, sendo considerada campo de pesquisa e de atuação profissional, no âmbito clínico, Biblioterapia clínica, e educacional, Biblioteconomia.
Muitos conceitos têm sido propostos por pesquisadores da temática e abrangem os seguintes aspectos: escolha de narrativas conforme as necessidades dos pacientes/leitores, administração da terapia com base em comentários de leituras e compreensão da obra e avaliação dos resultados. De acordo com Angela Ratton, a utilização desta terapia com base na leitura dirigida, “ é considerada atualmente na profilaxia, educação, reabilitação e na terapia propriamente dita, em indivíduos nas diversas faixas etárias, com doenças físicas ou mentais”. A autora também esclarece que “aceitam-se como terapêuticas todas as influências benéficas da leitura espontânea, feita na vida diária com propósitos recreativos, assim como na educação sistemática”.
(CRISTÓFANO, Sirlene1. Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A literatura infantil e juvenil: a formação do leitor contra a
marginalização.)
Considerando aspectos de comprovação científica de seus benefícios, o papel da escola no desenvolvimento do gosto pela leitura é de fundamental importância. A sistematização de tal hábito pela escola deve passar pela observação de alguns aspectos, dentre eles:
I. A escolha certa para as primeiras leituras é fator de influência para leituras posteriores; assim o conhecimento – por parte do professor – do gosto da maioria de seus alunos – facilitará o sucesso da formação pretendida.
II. Mesmo nos anos iniciais, a qualidade de um livro não deve ser avaliada pela capa, mas sim pelo seu conteúdo. Portanto, o aspecto visual não pode ser visto com destaque para a formação de leitores.
III. A manutenção de uma biblioteca, mesmo que pequena, na escola é um fator de extrema importância para o desenvolvimento do hábito de leitura, ferramenta por meio da qual o acesso à leitura pode ser feito independente do contexto vivido por cada um.
Completa(m) corretamente o enunciado
Maxixe
O chocalho dos sapos coaxa
como um caracaxá rachado. Tudo mexe.
Um vento frouxo enlaga uma nuvem baixa
fofa. E desce com ela, desce.
E não a deixa e puxa-a como uma faixa
e espicha-se e enrolam-se. E o feixe rola
e rebola como uma bola
na luz roxa
da tarde oca
boba
chocha.
(ALMEIDA, Guilherme de. Maxixe. Disponível em:
http://www.jornaldepoesia.jor.br/gu1.html.)
O sistema literário da primeira fase modernista no Brasil apresentava uma estética que rompia com os padrões clássicos, tradicionais da Literatura. O poema anterior demonstra algumas características que refletem tal ruptura. Sobre o poema, pode-se afirmar que:
A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. A nossa definição sublinha, em primeiro lugar, o caráter científico desta disciplina; isto é, corresponde à necessidade de uma abordagem científica dos problemas morais. De acordo com esta abordagem, a ética se ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído – como já dissemos – por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos. Como ciência, a ética parte de certos tipos de fatos, visando descobrir-lhes os princípios gerais. Neste sentido, embora parta de dados empíricos, isto é, da existência de um comportamento moral efetivo, não pode permanecer no nível de uma simples descrição ou registro dos mesmos, mas os transcende com seus conceitos, hipóteses e teorias. Enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar à racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis.
(VAZQUEZ, A. S. Ética. 24. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003.)
Associa-se à ética profissional do professor, EXCETO:
Leia a seguir a afirmação de Gilberto Freyre em um fragmento do Manifesto Regionalista (1926).
Essa desorganização constante parece resultar principalmente do fato de que as regiões vêm sendo esquecidas pelos estadistas e legisladores brasileiros, uns preocupados com “os direitos dos Estados”, outros com “as necessidades de união nacional”, quando a preocupação máxima de todos deveria ser a de articulação inter-regional.”
(FREYRE, Gilberto. In: COSTA, Liduina F. A. da. O sertão não virou mar.
São Paulo: Annablume, 2005.)
O fragmento do Manifesto relaciona-se a uma das principais temáticas do(a):