Questões de Concurso Público Prefeitura de Colômbia - SP 2021 para Professor de Geografia
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Artes
|
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812311
Pedagogia
A teoria histórico-cultural tem suas origens nos estudos de Lev
Semenovich Vygotsky (1896 – 1934). Construiu sua teoria tendo
por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de
um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem
e da aprendizagem neste desenvolvimento, sendo esta teoria
considerada histórico-social. Uma pedagogia inspirada na
abordagem sócio-histórica envolve, EXCETO:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812932
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
Em “A família, a escola, os outros, todos elegem [...]” (1º§)
pode-se observar que, após a enumeração, ocorre:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812933
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
Quanto ao foco narrativo, pode-se afirmar que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812934
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
A correção semântica e gramatical do texto mantém-se
com a sugestão apresentada em:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812935
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
Pode-se afirmar que, segundo o narrador do texto:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812936
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
A partir do tratamento dado à linguagem textual, pode-se
afirmar que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812937
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma
centelha promissora, um território em que poderemos
brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar,
outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci
para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu
pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um
talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no
plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o
silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível
recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de
alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se
fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da
varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés,
olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os
olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um
compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava
fundo e dizia:
— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje.
Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em
mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.
Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem
podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e
nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes
viventes.
— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas
o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era
tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de
silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta
fala, sem palavras nem gramática.
Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma
bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava.
Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a
partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)
Há na narrativa informações que indicam que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812938
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Sob o feitiço dos livros
Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia
nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs
pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do
Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de
tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de
pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo
Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver.
Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo
são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas
que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha
memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-
-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito
pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois,
se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na
memória poética, lugar da beleza.
“Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o
disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não
me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na
cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo
em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são
eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De
novo, de novo, de novo...
Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio.
Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse:
“Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser
uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o
espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão
condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens
de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os
dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que
tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz
autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei,
vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”.
Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão
democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro.
Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o
domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só.
Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham
eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais.
Nem na praia me deram descanso.
Essa experiência me fez pensar que deve haver algo
errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam
de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura.
Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para
que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles
livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha
do Tesouro”.
Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom
mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro.
E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O
que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a
literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A
literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo.
Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que
deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães
Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/
folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)
O trecho destacado a seguir “Assim, resolvi tomar minhas
providências.” (4º§) está corretamente reescrito em:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812939
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Sob o feitiço dos livros
Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia
nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs
pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do
Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de
tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de
pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo
Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver.
Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo
são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas
que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha
memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-
-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito
pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois,
se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na
memória poética, lugar da beleza.
“Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o
disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não
me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na
cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo
em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são
eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De
novo, de novo, de novo...
Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio.
Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse:
“Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser
uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o
espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão
condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens
de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os
dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que
tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz
autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei,
vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”.
Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão
democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro.
Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o
domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só.
Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham
eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais.
Nem na praia me deram descanso.
Essa experiência me fez pensar que deve haver algo
errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam
de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura.
Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para
que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles
livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha
do Tesouro”.
Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom
mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro.
E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O
que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a
literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A
literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo.
Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que
deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães
Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/
folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)
Acerca do primeiro e segundo parágrafos, pode-se afirmar
que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812940
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Sob o feitiço dos livros
Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia
nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs
pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do
Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de
tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de
pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo
Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver.
Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo
são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas
que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha
memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-
-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito
pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois,
se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na
memória poética, lugar da beleza.
“Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o
disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não
me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na
cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo
em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são
eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De
novo, de novo, de novo...
Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio.
Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse:
“Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser
uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o
espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão
condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens
de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os
dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que
tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz
autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei,
vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”.
Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão
democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro.
Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o
domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só.
Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham
eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais.
Nem na praia me deram descanso.
Essa experiência me fez pensar que deve haver algo
errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam
de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura.
Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para
que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles
livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha
do Tesouro”.
Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom
mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro.
E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O
que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a
literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A
literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo.
Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que
deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães
Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/
folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)
De acordo com as relações sintáticas que os termos exercem
nas orações, pode-se afirmar que o termo destacado “o” em
“‘Aquilo que a memória amou fica eterno’, tal como o disse a
Adélia Prado, amiga querida.” atua como:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812941
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Sob o feitiço dos livros
Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia
nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs
pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do
Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de
tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de
pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo
Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver.
Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo
são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas
que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha
memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-
-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito
pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois,
se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na
memória poética, lugar da beleza.
“Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o
disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não
me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na
cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo
em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são
eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De
novo, de novo, de novo...
Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio.
Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse:
“Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser
uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o
espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão
condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens
de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os
dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que
tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz
autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei,
vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”.
Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão
democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro.
Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o
domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só.
Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham
eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais.
Nem na praia me deram descanso.
Essa experiência me fez pensar que deve haver algo
errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam
de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura.
Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para
que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles
livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha
do Tesouro”.
Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom
mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro.
E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O
que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a
literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A
literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo.
Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que
deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães
Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/
folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)
Acerca da citação de Nietzsche na introdução do texto
pode-se afirmar que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812942
Matemática
Se R(x) é o resto da divisão do polinômio P(x) = x4 – 3x3 + 2x – 3
pelo polinômio D(x) = x +1, então o valor de R(x) é:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812943
Matemática
Dado o sistema , pode-se afirmar que xyz é igual a:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812944
Matemática
Se M é uma matriz quadrada de ordem 2 e N uma matriz
quadrada de ordem 3, tal que 2 ∙ det M + det N = –1, então
o valor de det (4M) + det (2N) é:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812945
Matemática
Em uma progressão aritmética de dez termos, a razão é –2
e o último termo é igual a 15. Dessa forma, é correto
afirmar que a soma de todos os termos desta progressão é:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812946
Matemática
Paula deseja escolher 3 amigas entre as 7 que possui para um
passeio de barco juntas. De quantas maneiras diferentes
Paula poderá fazer esta escolha?
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812947
Atualidades
Texto I
Brumadinho vive dia de luto e homenagens um ano após rompimento de barragem da Vale As 270 vítimas foram lembradas com caminhada, cruzes, faixas, balões e um minuto de silêncio. Um ano do rompimento da barragem, Brumadinho tem dia de homenagem às vítimas da tragédia. Brumadinho vive um dia de luto e de homenagens às vítimas da tragédia da Vale neste sábado (25/01/2020). Há um ano, às 12h28min, a barragem B1 se rompeu na mina do Córrego do Feijão, deixando 270 vítimas entre mortos e desaparecidos. (Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minasgerais/noticia/2020/01/25/brumadinho-vive-dia-de-luto-ehomenagens-um-ano-apos-rompimento-de-barragem-da-vale.ghtml.)
Texto II O Desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015 e foi uma grande tragédia ambiental da história do Brasil. O acidente foi provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, usada para guardar os rejeitos de minério de ferro explorados pela empresa Samarco. O evento causou a destruição do meio ambiente, contaminação do rio, do solo e um saldo de 19 mortos. (Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastre-demariana/.)
No desastre ambiental de Mariana, a bacia hidrográfica mais atingida foi a do Rio Doce. Já no caso de Brumadinho, o mais atingido foi o Rio:
Brumadinho vive dia de luto e homenagens um ano após rompimento de barragem da Vale As 270 vítimas foram lembradas com caminhada, cruzes, faixas, balões e um minuto de silêncio. Um ano do rompimento da barragem, Brumadinho tem dia de homenagem às vítimas da tragédia. Brumadinho vive um dia de luto e de homenagens às vítimas da tragédia da Vale neste sábado (25/01/2020). Há um ano, às 12h28min, a barragem B1 se rompeu na mina do Córrego do Feijão, deixando 270 vítimas entre mortos e desaparecidos. (Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minasgerais/noticia/2020/01/25/brumadinho-vive-dia-de-luto-ehomenagens-um-ano-apos-rompimento-de-barragem-da-vale.ghtml.)
Texto II O Desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015 e foi uma grande tragédia ambiental da história do Brasil. O acidente foi provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, usada para guardar os rejeitos de minério de ferro explorados pela empresa Samarco. O evento causou a destruição do meio ambiente, contaminação do rio, do solo e um saldo de 19 mortos. (Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastre-demariana/.)
No desastre ambiental de Mariana, a bacia hidrográfica mais atingida foi a do Rio Doce. Já no caso de Brumadinho, o mais atingido foi o Rio:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812948
Atualidades
Raoni e 45 povos indígenas lançam manifesto pela vida
Enquanto não há ainda a previsão de um sucessor, o cacique
Raoni viaja para repetir a mesma mensagem em inúmeras
entrevistas e discursos. “Enquanto o indígena tiver ameaçado,
eu vou pedir a paz”, diz Raoni. Por quatro dias, a aldeia Piaraçu,
na Terra Indígena Capoto Jarina (MT), tornou-se o centro do
mundo para 45 povos indígenas. Cerca de 600 lideranças
indígenas protagonizaram um evento inédito em todo o país, o
Encontro dos Povos Mebengokrê. No final do encontro, após
quatro dias e muitos debates, os povos indígenas deram um
exemplo a todo Brasil durante a construção do documento
“Manifesto do Piaraçu das lideranças indígenas e caciques do
Brasil”.
(Disponível em: https://jornalggn.com.br/questao-indigena/raoni-e-45-
povos-indigenas-lancam-manifesto-pela-vida/.)
Em 2019, o Cacique Raoni foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Embora não tenha sido escolhido, seu nome permanece com a indicação para 2020. Este cacique, famoso por sua militância em prol dos direitos indígenas, é:
Em 2019, o Cacique Raoni foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Embora não tenha sido escolhido, seu nome permanece com a indicação para 2020. Este cacique, famoso por sua militância em prol dos direitos indígenas, é:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812949
Conhecimentos Gerais
Em relação à legalização da maconha no Brasil, é correto
afirmar que:
Ano: 2021
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Colômbia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Geografia |
Q1812950
Atualidades
Chico Buarque recebe o Prêmio Camões a 25 de abril de
2020 em Lisboa A informação foi confirmada, primeiro pela editora brasileira
Companhia das Letras, que edita a obra do escritor, e, posteriormente, pelo Ministério português da Cultura. Em outubro, o
Ministério da Cultura disse que o processo para marcação da
data se encontrava “em curso”, confirmando que “a cerimônia
de entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque” se realizaria em
Portugal, “conforme ditam as regras, na data que for conveniente a quem entrega e a quem recebe o Prêmio”. (Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/portugalconfirma-entrega-do-premio-camoes-a-chico-buarque-em-2020/)
Outros autores brasileiros também já foram agraciados com esta premiação de repercussão internacional, dentre os quais podemos destacar:
Outros autores brasileiros também já foram agraciados com esta premiação de repercussão internacional, dentre os quais podemos destacar: