Questões de Concurso Público Prefeitura de Astolfo Dutra - MG 2023 para Professor de Educação Especial – Professor III
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293791
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
Segundo Filomena Elaine Paiva Assolini, letramento
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293792
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
A partir da leitura textual, analise as afirmativas a seguir.
I. O letramento aproxima a criança do professor, pois considera as experiências e a linguagem que o aluno traz para o contexto escolar.
II. Partir da psicogênese é o ideal para a formação de crianças letradas.
III. O letramento não depende do conhecimento da escola, pois é adquirido a partir do contexto sociocultural em que o indivíduo está inserido.
Está correto o que se afirma em
I. O letramento aproxima a criança do professor, pois considera as experiências e a linguagem que o aluno traz para o contexto escolar.
II. Partir da psicogênese é o ideal para a formação de crianças letradas.
III. O letramento não depende do conhecimento da escola, pois é adquirido a partir do contexto sociocultural em que o indivíduo está inserido.
Está correto o que se afirma em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293793
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
A relação de causa e consequência, no texto, favorece a coesão e a coerência textual. Partindo desta afirmação, assinale o trecho
em que é perceptível esta relação.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293794
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
Através dos pronomes é possível fazer remissão a ideias ou termos mencionados anteriormente no texto. Esse recurso é chamado
de coesão lexical. Assinale a alternativa cujo pronome sublinhado retoma o termo indicado.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293795
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
“Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada.” (2º§) De acordo com
o contexto, assinale a afirmativa que apresenta o significado adequado para “sociedade letrada”.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293796
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
O verbo “haver” pode ser empregado em todas as pessoas ou apenas na terceira pessoa do singular. No trecho “Em suas pesquisas
sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o trabalho deveria ser feito
de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola.” (1º§), o emprego acontece na terceira pessoa do
singular, pois
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293797
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
Analise os verbos sublinhados em: “[…] ‘Então se a escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e
teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens’, explica a
professora.” (2º§). É correto afirmar que os verbos sublinhados pertencem, respectivamente, ao(s) modo(s):
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293798
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
Em “O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância de
olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz.” (4º§), a expressão
“de Elaine”, classifica-se, sintaticamente, como:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293799
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
“Outro ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, [...]” (4º§)
Assinale a alternativa em que o trecho sublinhado exerce a mesma função sintática de “as escolas”.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293800
Português
Texto associado
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização
No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento.
Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o
trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela
Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
“Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos
do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita
independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a
escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor
para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma
Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão
lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância
de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro
ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo
esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode
ter convivido antes de entrar na escola.”
Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim
permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de
Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser
considerado no processo de ensino e aprendizagem.
“Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma
sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita
dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão
textual, mas ir além e interpretar também.”
Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação
e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja
pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
“A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e
os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o
motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos
inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que
ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar,
já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos
me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”
(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
No trecho “Seria um grande salto promover a compreensão textual, mas ir além e interpretar também.” (7º§) O vocábulo “mas”
liga duas orações, que, dessa forma, completa o sentido do trecho. Assinale a alternativa que substitui o vocábulo “mas” sem que
haja alteração de sentido no trecho em análise.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293801
Matemática
Um cidadão astolfo-dutrense, a partir do censo demográfico de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), obteve a informação de que o município de Astolfo Dutra, no Estado de Minas Gerais, possuía no referido ano, aproximadamente, 90 habitantes/km2
. Sabendo-se que a área total do município é cerca de 160 Km², o número de habitantes no ano de 2022,
considerando as aproximações nos dados obtidos pelo cidadão astolfo-dutrense é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293802
Matemática
Um comerciante adotou a estratégia de aumentar o preço de determinado produto de sua loja em 15%, pois sabe que o cliente irá
pechinchar. Diante de tal fato, o comerciante concedeu um desconto de 10% sobre o valor do produto já com aumento; o cliente
ficou satisfeito. O comerciante, adotando tal estratégia, teve, em relação ao preço do produto sem o aumento de 15%, um ganho
de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293803
Física
O aprendizado das funções matemáticas é fundamental por ter várias aplicações em nosso cotidiano. Como exemplo pode-se citar
o seguinte experimento realizado: conforme a figura, um bloco B deslocou-se da posição inicial xi = 0,05 metro até a posição
final xf = 0,02 metro, devido à ação de uma força elástica dada por Fel = Kx. A variável x foi medida a partir do ponto O, onde neste
ponto a mola encontrava-se em seu comprimento natural (sem deformação). A mola é considerada ideal e de constante elástica K
igual a 20.000 newtons/metro.
Sabe-se que na disciplina de física o trabalho da força elástica, cuja unidade é o joule, pode ser encontrado a partir da área entre o gráfico da função Fel(x) e o eixo horizontal x. Tendo em vista apenas o intervalo 0,02 m ≤ x ≤ 0,05 m para encontrar a área, assinale a alternativa que corresponde corretamente ao trabalho realizado pela força elástica neste intervalo.
Sabe-se que na disciplina de física o trabalho da força elástica, cuja unidade é o joule, pode ser encontrado a partir da área entre o gráfico da função Fel(x) e o eixo horizontal x. Tendo em vista apenas o intervalo 0,02 m ≤ x ≤ 0,05 m para encontrar a área, assinale a alternativa que corresponde corretamente ao trabalho realizado pela força elástica neste intervalo.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293804
Matemática
Matriz é uma tabela organizada em linhas e colunas no formato m x n, onde m representa o número de linhas e n o número
de colunas. A matriz solução X da equação matricial é
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293805
Raciocínio Lógico
Em raciocínio lógico as proposições compostas podem ser formadas utilizando os conectivos: negação (~), conjunção (∧),
disjunção (∨), condicional (⟶) e bicondicional (⟷). As proposições a seguir são formadas a partir de proposições simples p,
q, e r utilizando os conectivos citados.
I. p ⟷ q II. p → (q → r) III. p → (q ∨ r) IV. ~p ⟷ ~q
Sabendo-se que as proposições simples p e q são verdadeiras e a proposição simples r é falsa, assinale a alternativa que indica, das composições apresentadas, a proposição composta com valor lógico FALSO.
I. p ⟷ q II. p → (q → r) III. p → (q ∨ r) IV. ~p ⟷ ~q
Sabendo-se que as proposições simples p e q são verdadeiras e a proposição simples r é falsa, assinale a alternativa que indica, das composições apresentadas, a proposição composta com valor lógico FALSO.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293806
Conhecimentos Gerais
Presidente sanciona lei que determina igualdade salarial entre homens e mulheres
O instrumento valoriza a participação feminina no mercado de trabalho, prevê multas para quem descumprir e combate a discriminação de gênero. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (3/7/23) a Lei nº 14.611, que garante igualdade salarial entre homens e mulheres, além de alterar a Consolidação das Leis do Trabalho. O chefe do Executivo sancionou ainda a lei que altera o Programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, para ampliar direitos a esportistas gestantes ou em fase de amamentação, e a lei que altera o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
(Disponível em: https://www.portaldoholanda.com.br.)
Em relação à isonomia salarial entre homens e mulheres que ocupam as mesmas funções, é correto afirmar que:
O instrumento valoriza a participação feminina no mercado de trabalho, prevê multas para quem descumprir e combate a discriminação de gênero. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (3/7/23) a Lei nº 14.611, que garante igualdade salarial entre homens e mulheres, além de alterar a Consolidação das Leis do Trabalho. O chefe do Executivo sancionou ainda a lei que altera o Programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, para ampliar direitos a esportistas gestantes ou em fase de amamentação, e a lei que altera o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
(Disponível em: https://www.portaldoholanda.com.br.)
Em relação à isonomia salarial entre homens e mulheres que ocupam as mesmas funções, é correto afirmar que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293807
Conhecimentos Gerais
Agência da ONU endossa plano do Japão de liberar água radioativa tratada no Oceano Pacífico
A agência nuclear das Organizações das Nações Unidas (ONU) endossou o plano do Japão de lançar no Oceano Pacífico águas residuais radioativas. Para a ONU, o plano atende aos padrões internacionais e seu impacto ambiental à saúde seria insignificante. Coreia do Sul, China e algumas nações das ilhas do Pacífico contestam o plano, argumentando preocupações de segurança e razões políticas. As organizações pesqueiras locais temem que sua reputação seja prejudicada, mesmo que sua pesca não esteja contaminada.
(Disponível em: https://www.folhavitoria.com.br.)
O Japão afirma que a água foi filtrada para remover a maioria dos elementos radioativos, exceto o trítio, um isótopo de hidrogênio que é difícil de separar da água. A água tratada, após um acidente, será diluída até ficar bem abaixo dos níveis de trítio aprovados internacionalmente antes de ser liberada no Pacífico. Esta água seria proveniente da:
A agência nuclear das Organizações das Nações Unidas (ONU) endossou o plano do Japão de lançar no Oceano Pacífico águas residuais radioativas. Para a ONU, o plano atende aos padrões internacionais e seu impacto ambiental à saúde seria insignificante. Coreia do Sul, China e algumas nações das ilhas do Pacífico contestam o plano, argumentando preocupações de segurança e razões políticas. As organizações pesqueiras locais temem que sua reputação seja prejudicada, mesmo que sua pesca não esteja contaminada.
(Disponível em: https://www.folhavitoria.com.br.)
O Japão afirma que a água foi filtrada para remover a maioria dos elementos radioativos, exceto o trítio, um isótopo de hidrogênio que é difícil de separar da água. A água tratada, após um acidente, será diluída até ficar bem abaixo dos níveis de trítio aprovados internacionalmente antes de ser liberada no Pacífico. Esta água seria proveniente da:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293808
Conhecimentos Gerais
Lula discursa na Cúpula do Mercosul; Brasil assume a presidência do bloco
Lula disse nesta terça (04/07/23), ao assumir a presidência do Mercosul, que o bloco deve apresentar uma resposta “rápida e contundente” às condições propostas pela União Europeia para a conclusão de um acordo entre os dois grupos. Pelas regras do Mercosul, criado em 1991, os países titulares se revezam na presidência do bloco com mandatos que duram seis meses. Além desses países, também existem os chamados Estados associados ao bloco, entre os quais Colômbia, Bolívia e Chile.
(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/cupula-do-mercosul-na-argentina.ghtml.)
Além dos países titulares e dos países associados, o Mercosul tem também os chamados países observadores, que são:
Lula disse nesta terça (04/07/23), ao assumir a presidência do Mercosul, que o bloco deve apresentar uma resposta “rápida e contundente” às condições propostas pela União Europeia para a conclusão de um acordo entre os dois grupos. Pelas regras do Mercosul, criado em 1991, os países titulares se revezam na presidência do bloco com mandatos que duram seis meses. Além desses países, também existem os chamados Estados associados ao bloco, entre os quais Colômbia, Bolívia e Chile.
(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/cupula-do-mercosul-na-argentina.ghtml.)
Além dos países titulares e dos países associados, o Mercosul tem também os chamados países observadores, que são:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293809
Conhecimentos Gerais
Fim da emergência de saúde pública para a Covid-19 decretado pela OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, o fim da emergência de saúde pública (PHEIC, na sigla em inglês) da pandemia do Covid no planeta. O alerta havia sido decretado pela entidade em janeiro de 2020, quando o número de casos e mortes começou a explodir na China. “É com grande esperança que declaramos que a Covid-19 não é mais uma emergência global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
(Disponível em: https://jornal.unesp.br/2023/05/09/fim-da-emergencia-de-saude-publica-para-a-covid-19-decretado-pela-oms.)
Acerca do Covid-19, assinale a afirmativa correta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, o fim da emergência de saúde pública (PHEIC, na sigla em inglês) da pandemia do Covid no planeta. O alerta havia sido decretado pela entidade em janeiro de 2020, quando o número de casos e mortes começou a explodir na China. “É com grande esperança que declaramos que a Covid-19 não é mais uma emergência global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
(Disponível em: https://jornal.unesp.br/2023/05/09/fim-da-emergencia-de-saude-publica-para-a-covid-19-decretado-pela-oms.)
Acerca do Covid-19, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Astolfo Dutra - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Astolfo Dutra - MG - Professor de Educação Especial – Professor III |
Q2293810
Conhecimentos Gerais
Ucrânia produz mais de 84 mil processos por crimes de guerra contra a Rússia
As investigações da Polícia Nacional Ucraniana sobre crimes de guerra cometidos durante a invasão da Ucrânia pela Rússia levaram ao lançamento de mais de 84 mil processos criminais e 1.838 notificações adicionais de suspeita. O corpo também criou um banco de dados especial chamado War Criminal, que agora inclui os registros de mais de 200 mil militares e mercenários russos. (Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br.)
A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, tem surpreendido o mundo. Um conflito que se esperava durar apenas alguns dias, se estende por um prazo indeterminado. Dentre as suas causas, podemos apontar:
As investigações da Polícia Nacional Ucraniana sobre crimes de guerra cometidos durante a invasão da Ucrânia pela Rússia levaram ao lançamento de mais de 84 mil processos criminais e 1.838 notificações adicionais de suspeita. O corpo também criou um banco de dados especial chamado War Criminal, que agora inclui os registros de mais de 200 mil militares e mercenários russos. (Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br.)
A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, tem surpreendido o mundo. Um conflito que se esperava durar apenas alguns dias, se estende por um prazo indeterminado. Dentre as suas causas, podemos apontar: