Questões de Concurso Público Prefeitura de Nova Friburgo - RJ 2023 para Professor de História

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Q2315627 Pedagogia
Frente ao mundo sociocultural e natural que se apresenta de maneira diversa e polissêmica, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil optou por um recorte curricular que visa instrumentalizar a ação do professor, destacando os âmbitos de experiências essenciais que devem servir de referência para a prática educativa. Considerando-se as particularidades da faixa etária compreendida entre zero e seis anos e suas formas específicas de aprender, criou-se categorias curriculares para organizar os conteúdos a serem trabalhados nas instituições de educação infantil. Esta organização visa abranger diversos espaços de elaboração de conhecimentos e de diferentes linguagens, a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento da autonomia das crianças que propiciam, por sua vez, as aprendizagens consideradas essenciais.
(Disponível em: mec.gov.br.)

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, nesse caso, define dois âmbitos de experiências: 
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Q2315628 História
A história e outras tantas disciplinas escolares, como a matemática, a geografia e a educação física, têm nas últimas décadas, feito parte do cotidiano de milhares de alunos e professores de tal forma, que acabamos por achar natural essa organização curricular e essa maneira de ser da escola, acabamos por esquecer que essas disciplinas se constituíram historicamente.
(Bittencourt, 2004, p. 70.)

A História, enquanto disciplina escolar, integra o conjunto de parâmetros que, ao longo do tempo, foram se constituindo como saberes fundamentais no processo de escolarização em nossa sociedade. Sendo assim, em relação à História e sua ciência é: 
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Q2315629 História
“Em 29 de novembro de 1824, os sobreviventes, dentre os quais Frei Caneca, acabaram se rendendo, acreditando na promessa de que D. Pedro I os trataria como pai que os receberia com clemência. Apesar disso, a promessa não foi cumprida; muitos sofreram morte natural, como consta no decreto do Imperador, que puniu os que sonharam criar uma república liberal. No contexto do I Império do Brasil, D. Pedro I, governante de um estado nacional soberano, enfrenta problemas de várias ordens.”O episódio a que se refere o fragmento anterior, diz respeito, especificamente, à:
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Q2315630 História
Cláudio de Cicco escreve, ao abordar a figura do Faraó: “considerado um semideus, o faraó era senhor absoluto. Sabemos, por outro lado, que interpretava o querer da classe sacerdotal, a qual de fato detinha poderes sem limites. O regime egípcio era, pois, a monarquia com aristocracia, ou seja, o poder real era limitado pelo colégio sacerdotal.”
(DE CICCO, Cláudio. Direito: tradição e modernidade. São Paulo: Ícone Editora, 1993.)

O poder monárquico é concebido como um poder ativo, dinâmico, fonte da maior parte das maiores iniciativas; e ele, o Faraó 
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Q2315631 História
O termo Imperialismo foi utilizado pela primeira vez na década de 1870, na Inglaterra vitoriana, dando o nome a uma política orientada para criar uma federação imperial baseada no fortalecimento da unidade dos Estados autônomos do Império. Vinte anos depois, em 1890, no decorrer das discussões sobre a conquista colonial, integrando a dimensão econômica que permanece até os dias atuais, passou a fazer parte do vocabulário político e jornalístico. [...] Mas é necessário destacar que os fenômenos ligados ao termo Imperialismo têm em comum o fato de se referirem a uma expansão por parte dos Estados caracterizada por forte assimetria e violenta dominação que se manifesta de formas diversas, como nas relações de preponderância das metrópoles sobre as áreas de influência, protetorados e colônias, ou como no pós-1945, entre os Estados Unidos da América, e a União Soviética e os Estados integrantes dos dois blocos hegemônicos liderados por essas potências.
(HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008. p. 71 e 73.)

Nos contextos descritos anteriormente, o Imperialismo:
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Q2315632 História
A questão central é como se deu a gênese da figura de Deus no Ocidente Medieval, um processo que tem início ainda na antiguidade tardia, ou seja, na fronteira entre o fim do Império Romano do Ocidente e a Idade Média, momento no qual o Cristianismo, de seita marginal, passa para o centro do Império com a conversão de Constantino em 313 até se tornar a religião oficial com Teodósio em 392 e passar de perseguido a perseguidor; fatores estes que marcam a virada do politeísmo para o monoteísmo.
(LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média. Conversas com Jean-Luc Pouthier. Tradução de Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 17-39.)

Em relação, especificamente, ao processo de cristianização da Europa, é correto afirmar que
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Q2315633 História
Ao rebentar o movimento, o pânico se apoderara das populações rurais. Os escravos ganharam logo as matas, repudiando o cativeiro. Os fazendeiros e seus feitores, receando as vinditas dos oprimidos, correram a homiziar-se na capital. Muitos abandonaram bruscamente esposas e filhas na persuasão de que, como mulheres, estavam menos expostas aos perigos. Algumas dessas, sem a mínima instrução, embrutecidas pelas práticas licenciosas das senzalas, entregaram-se levianamente ou por terror à libidinagem dos insurretos ou se ligaram aos próprios escravos, seus prediletos. Houve numerosos infanticídios para se ocultarem estupros e adultérios. Os homens que sempre haviam imposto concubinas negras às suas famílias vingaram-se, com requintes perversos, daquilo que consideravam atentado à sua honra.
(História, SÃO PAULO, v. 24, N. 1, P. 41-76, 2005.)


O movimento anteriormente descrito contextualiza-se no período regencial brasileiro; eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841 e recebeu este nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento. Trata-se de:
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Q2315634 História
A memorização acarretou no alunato o sentimento de que o ensino de história se baseava apenas a essa característica, tornando-se chato e metódico: “saber história era dominar muitas informações, o que, na prática, significava saber de cor a maior quantidade possível de acontecimentos de uma história nacional”.

(Bittencourt, 2004, p. 69.)

Procura-se garantir o predomínio das aulas com os alunos trabalhando mais, exigindo-se deles um estudo independente, uma construção de respostas e soluções por meio de um conjunto de operações mentais, um intercâmbio de opiniões, uma cultura de debate, o ordenamento e a apresentação de ideias resultantes do raciocínio lógico pessoal.

(Granville, 2008, p. 127.)

Os fragmentos dos textos anteriormente expostos apresentam recortes sobre maneiras de trabalhar nas aulas de história. Tendo em vista as ideias e o dia a dia da sala de aula, assinale a afirmativa correta. 
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Q2315635 Pedagogia
O impacto do avanço tecnológico, entendido como processo social, sobre processos e instituições sociais (educação, comunicação, trabalho, lazer, relações pessoais e familiares, cultura, imaginário, identidades etc.) tem sido muito forte, embora percebido de modos diversos e estudado a partir de diferentes abordagens. A penetração dessas “máquinas inteligentes” em todas as esferas da vida social é incontestável. [...] São imensos os desafios que essas constatações colocam para o campo da educação, tanto do ponto de vista da intervenção, isto é, da definição e implementação das políticas públicas, quanto do ponto de vista da reflexão, ou seja, da construção de conhecimento apropriado à utilização adequada daquelas máquinas com fins educativos.

(Belloni, 2009, p. 7-8.)

Considerando que a mídia-educação é um campo relativamente novo, com dificuldades para se consolidar, embora cada vez mais se veja a necessidade de aprimoramento no viés da educação, as variadas mídias, tanto no ensino da história quanto nos demais campos educacionais: 
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Q2315636 História
As tecnologias produzidas no Brasil, com o conhecimento africano, e transmitidas pelos afrodescendentes,são elementos importantes da matriz africana. Elas estiveram presentes na cultura negra durante o período escravocrata, no período pós-abolição e, claro, estão presentes também na atualidade. Elas representam formas de organização dos territórios a partir da civilidade africana e afrodescendente. Os conhecimentos associados às tecnologias africanas e afrodescendentes foram transmitidos durante o escravismo e na formação dos quilombos. Tiveram papel importante nos processos de resistência ao escravismo e estiveram na gênese de tecnologias africanas e afrodescendentes presentes na metalurgia, mineração, agricultura, construção civil, carpintaria, produção têxtil, navegação, fabricação de instrumentos musicais, medicina, engenharia e outras áreas.

(SILVA, L. C. R., DIAS, R. B. As tecnologias derivadas da matriz africana no Brasil, 2010. Adaptado.)

O processo de escravidão transatlântica não trouxe apenas pessoas para servirem como mão de obra nas colônias da América, mas também tecnologias, cosmovisão, plantas e diversos conhecimentos em fluxos que não foram totalmente interrompidos com o término da escravidão, mas que se mantiveram ativos. Mostrar a presença das tecnologias africanas e afrodescendentes no Brasil implica, dentre outros fatores:
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Respostas
21: D
22: D
23: B
24: A
25: B
26: B
27: B
28: B
29: B
30: B