Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES 2024 para Fiscal de Obras
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES - Auxiliar de Creche
|
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES - Secretário Escolar |
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Q2363061
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Considerando-se que cada texto é produzido em situações e contextos diferentes e que cada um deles cumpre uma finalidade específica, o texto “De volta ao grunhido” tem por propósito:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES - Auxiliar de Creche
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Q2363062
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Com base na leitura do texto, tendo em vista o disposto pelo autor, é possível inferir que, EXCETO:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363063
Português
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De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Para compreender completamente um texto é necessário entender o significado das palavras nele dispostas. De acordo com o contexto empregado, assinale a alternativa em que a expressão destacada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, pelo vocábulo relacionado.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363064
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Em todos os fragmentos a seguir, transcritos do texto, as formas verbais estão flexionadas no mesmo tempo, EXCETO:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Provas:
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Q2363065
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Na crônica apresentada, é possível reconhecer o posicionamento do autor a respeito do tema aludido através de alguns
recursos argumentativos. Tendo em vista tal afirmação, assinale a alternativa que apresenta, de forma explícita, uma opinião
do autor.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363066
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Em “Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que,
durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um
gosto por Vinicius de Morais.” (3º§), a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363067
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Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Dentre os trechos em destaque, assinale aquele cuja expressão sublinhada NÃO se trata de uma expressão referencial.
Ano: 2024
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Órgão:
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Q2363068
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Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
No trecho “Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento,
e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades,
reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha.” (1º§), nas palavras destacadas identificam‐se, respectivamente, noções de
Ano: 2024
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Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363069
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
“Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem
justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.” (1º§) Tendo em vista que os tempos verbais assumem vários valores
semânticos, na passagem anterior, a forma verbal “deveriam” exprime uma ação
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363070
Português
Texto associado
De volta ao grunhido
Ouvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas, e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas. Estamos longe, por exemplo, do tempo em que as pessoas se viam numa quermesse de igreja e se mandavam recados pelo alto-falante. Como as quermesses eram anuais, elas só se falavam uma vez por ano, e sempre pelo alto-falante. Quando finalmente se aproximavam, eram mais dois anos de namoro e um de noivado, e só na noite de núpcias, imagino, ficavam íntimos, e mesmo assim acho que o vovô dizia: “Com licença”. Na geração seguinte, o homem pedia a mulher em namoro, depois pedia em noivado, depois pedia em casamento, e, quando finalmente podia dormir com ela, era como chegar no guichê certo depois de preencher todas as formalidades, reconhecer todas as firmas e esperar que chamassem a sua senha. Durante o namoro, ele mandava poemas, o que sempre funcionava, e muitas mulheres de uma certa época, para serem justas, deveriam ter casado com Vinicius de Morais.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas, o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveram-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições, e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
A corte, claro, tinha sua justificativa. Dava à mulher a oportunidade de cumprir seu papel na evolução, selecionando para procriação aqueles machos que, durante a aproximação, mostravam ter aptidões que favoreceriam a espécie, como potência física ou econômica, ou até um gosto por Vinicius de Morais. Isso quando podiam selecionar e a escolha não era feita por elas. No futuro, quando todo namoro for pela Internet, todo sexo for virtual e as mulheres ou os homens, nunca se sabe, só derem à luz a bytes, o único critério para seleção será ter um computador com modem e um bom provedor de linha.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados da quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E, quando sentirem falta de palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.
Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço, volatizados. Só nossos corpos ficarão na Terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
No fragmento “Talvez toda a comunicação futura seja por computador.” (4º§), a palavra destacada exprime circunstância de
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
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Q2363071
Matemática
O dono da loja de materiais de construção “Casa Forte” reparou que a arrecadação diária da loja em um mês pode ser representada pela função polinomial do 2º grau A(d) = –x2 + 20x – 75, onde os valores de “d” são os dias do mês e “A(d)” as
respectivas arrecadações obtidas nos dias. O dono interpretou a função da seguinte maneira:
A(d) > 0; A loja obteve lucro.
A(d) = 0; A loja não obteve lucro nem prejuízo.
A(d) < 0; A loja obteve prejuízo.
Podemos afirmar que o número de dias do mês em que a loja obteve lucro é:
A(d) > 0; A loja obteve lucro.
A(d) = 0; A loja não obteve lucro nem prejuízo.
A(d) < 0; A loja obteve prejuízo.
Podemos afirmar que o número de dias do mês em que a loja obteve lucro é:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363072
Matemática
Durante a aula de geometria, o professor explicou aos alunos o significado dos ternos pitagóricos. Os ternos pitagóricos são
sequências de números naturais que representam a medida dos lados de um triângulo retângulo. Como exemplo, o professor
usou um triângulo com 36 cm de perímetro sendo que seus lados são um terno pitagórico e formam uma progressão
aritimética crescente (l1; l2; l3 ) de razão 3. A área em cm² do triângulo utilizado como exemplo pelo professor é igual a:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363073
Matemática
Para a realização de uma confraternização de final de ano de determinada empresa, foi feito um levantamento com os funcionários sobre qual bebida cada um tem preferência em consumir. Dentre as duas opções de bebidas A e B obteve-se o seguinte levantamento:
• 20 funcionários consomem as duas opções de bebida;
• 40 funcionários não consomem a bebida A;
• 55 funcionários não consomem a bebida B; e,
• 65 funcionários consomem, pelo menos, uma das duas bebidas.
Quantos funcionários não consomem nenhuma das opções de bebida?
• 20 funcionários consomem as duas opções de bebida;
• 40 funcionários não consomem a bebida A;
• 55 funcionários não consomem a bebida B; e,
• 65 funcionários consomem, pelo menos, uma das duas bebidas.
Quantos funcionários não consomem nenhuma das opções de bebida?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363074
Raciocínio Lógico
Um jogo de tabuleiro utiliza de cartas matemáticas em forma de matrizes para detarminar a quantidade de dano que cada jogador pode causar em seu oponente durante uma rodada. Sabe-se que cada jogador representa seu gerreiro e pode atacar ou ser atacado por qualquer oponetne. Para um jogo com 3 jogadores, as cartas utilizadas são matrizes (aij)3x3 onde o jogador que ataca é representado por “i” e o jogador que está sendo atacado é representado por “j”. Em uma determinada jogada, o jogador 2 decide atacar o jogador 3. A carta que ele retira para fazer essa jogada é a seguinte:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/14.png)
O dano causado, em pontos, pelo jogador 2 ao seu oponete 3, segundo a carta retirada por ele é:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/14.png)
O dano causado, em pontos, pelo jogador 2 ao seu oponete 3, segundo a carta retirada por ele é:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363075
Matemática
O Banco Central do Brasil convidou um artista plástico para construir uma réplica comemorativa devido aos dez anos de lançamento da moeda de um real.
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/15.png)
(Disponivel em: https://www.bcb.gov.br/cedulasemoedas/moedasemitidas/. Acesso em: 25/11/2023.)
Para a construção da obra, o artista plástico deveria solicitar de uma usina a quantidade aproximada de aço puro e aço banhado a bronze, que seria necessária para a construção do núcleo e do anel da moeda, respectivamente. Sabe-se que a obra vai ter 10 centímetros de espessura, diâmetro total de 6 metros e diâmetro da parte interna, correspondente ao núcleo igual a 4 metros. Utilizando π ≈ 3, qual o volume aproximado, em metros cúbicos, de aço banhado a bronze que o artista plástico teve que solicitar à usina para a constução de sua obra?
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/15.png)
(Disponivel em: https://www.bcb.gov.br/cedulasemoedas/moedasemitidas/. Acesso em: 25/11/2023.)
Para a construção da obra, o artista plástico deveria solicitar de uma usina a quantidade aproximada de aço puro e aço banhado a bronze, que seria necessária para a construção do núcleo e do anel da moeda, respectivamente. Sabe-se que a obra vai ter 10 centímetros de espessura, diâmetro total de 6 metros e diâmetro da parte interna, correspondente ao núcleo igual a 4 metros. Utilizando π ≈ 3, qual o volume aproximado, em metros cúbicos, de aço banhado a bronze que o artista plástico teve que solicitar à usina para a constução de sua obra?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
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Q2363076
Noções de Informática
Considerando o formato de arquivo .Docx produzido no Microsoft Word, analise as afirmativas a seguir.
I. Introduzido a partir do Microsoft Word 2007 e posterior.
II. Usa um formato binário proprietário para armazenar dados.
III. É considerado o formato padrão mais moderno e é amplamente compatível com várias versões do Microsoft Word e outros aplicativos de processamento de texto.
Está correto o que se afirma apenas em
I. Introduzido a partir do Microsoft Word 2007 e posterior.
II. Usa um formato binário proprietário para armazenar dados.
III. É considerado o formato padrão mais moderno e é amplamente compatível com várias versões do Microsoft Word e outros aplicativos de processamento de texto.
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
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Q2363077
Noções de Informática
O Microsoft Word 2019 (Configuração Padrão – Idioma Português-Brasil) possui recurso para ajudar a proteger a produção de textos em seus documentos em caso de falhas inesperadas do programa ou do sistema. Esse recurso apresenta formas diferentes de funcionamento, são elas: salvamento automático, recuperação em caso de falha e opção de recuperação manual. Este recurso denomina-se:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
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Q2363078
Noções de Informática
Um usuário está produzindo textos no Microsoft Word 2019 (Configuração Padrão – Idioma Português-Brasil), durante a produção, copiou um trecho já digitado nas páginas anteriores do documento para colar em outro ponto do texto, após realizar a cópia, colou o trecho no ponto onde necessita da informação copiada; porém, percebeu que duplicou o texto de forma acidental. Para corrigir ele desfez a ação e continuou com a produção do texto. Todas as ações do usuário foram realizadas através do teclado. Com base nesta informação, quais teclas de atalho foram utilizadas, respectivamente?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
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Q2363079
Noções de Informática
O Microsoft Excel é um software de planilha eletrônica amplamente utilizado para a criação, edição e organização e análise de dados numéricos. Os usuários podem utilizar fórmulas e funções para realizar cálculos com base nos dados das células. No Microsoft Excel 2019 (Configuração Padrão – Idioma Português-Brasil), qual caractere é responsável para começar uma fórmula no Excel?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
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Q2363080
Noções de Informática
A imagem a seguir ilustra uma planilha do Microsoft Excel 2019 (Configuração Padrão – Idioma Português-Brasil), contendo valores nas células A2, B2, C2 e D2 que foram utilizados em uma operação aritmética na célula E2 conforme a imagem:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/20.png)
Após a execução do cálculo aritmético, qual valor será exibido na célula E2?
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/102800/20.png)
Após a execução do cálculo aritmético, qual valor será exibido na célula E2?