Questões de Concurso Público Prefeitura de São João Nepomuceno - MG 2024 para Auditor Fiscal Municipal

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Q3066187 Português
As ideias de um pensador indígena para adiar o fim do mundo


Em livro, Ailton Krenak reflete sobre o “mito da sustentabilidade” e desafia a visão sobre humanidade.


    Ansiedade climática. Este é apenas um dos males que acometem tanta gente em tempos de enchentes, onda de calor, secas e tantos outros desastres que são consequência, sobretudo, da devastação ambiental levada a cabo por nós mesmos. Mas diante de tal aflição, um dos maiores pensadores indígenas da atualidade questiona “por que nos causa tanto desconforto a ideia de que estamos caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar”. Longe de fazer pouco caso do iminente colapso do planeta, Ailton Krenak quer chamar a atenção para algo que às vezes nos escapa: a destruição que hoje assusta a humanidade começou há séculos. Essa é uma das considerações centrais em “Ideias para adiar o fim do mundo”.

    O livreto de cem páginas é uma adaptação de duas palestras e uma entrevista concedida por Krenak entre 2017 e 2019. Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos. Ele provoca com reflexões que colocam em xeque a base do pensamento ocidental. [...]

   Para adiar o fim do mundo, é preciso deixar de insistir no que Krenak chama de “mito da sustentabilidade”, defendido inclusive por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas). É mito porque afirma ser possível salvar o planeta com ações que, na verdade, só abrandam minimamente o problema, mas não agem na raiz dele. Para piorar, essas ações muitas vezes sequer saem do papel. O Brasil, por exemplo, aumentou em 21,4% sua emissão de gases do efeito estufa nos últimos sete anos, e com isso está distante de cumprir a meta assumida no Acordo de Paris, em 2015.

      De acordo com o pensador indígena, é preciso, antes de tudo, mudar a forma como concebemos a natureza: deixar de enxergá-la como um “recurso natural”, a ser explorado, e aceitar que somos parte dela. Nos desapegarmos da ideia de que somos uma única humanidade, mas que há vivências múltiplas.

    Recorrendo a outros grandes nomes como Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa e Eduardo Galeano, Krenak nos lembra da resistência secular dos povos indígenas, recorda crimes ambientais, questiona as corporações e instituições ocidentais e sentencia: “se pudermos dar atenção a alguma visão que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir a nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos”.


(Por: Taís Ilhé. Em: 19/06/2024.)
De acordo com a organização estrutural e o conteúdo do texto, pode-se afirmar que há, predominantemente, características da tipologia textual:
Alternativas
Q3066188 Português
As ideias de um pensador indígena para adiar o fim do mundo


Em livro, Ailton Krenak reflete sobre o “mito da sustentabilidade” e desafia a visão sobre humanidade.


    Ansiedade climática. Este é apenas um dos males que acometem tanta gente em tempos de enchentes, onda de calor, secas e tantos outros desastres que são consequência, sobretudo, da devastação ambiental levada a cabo por nós mesmos. Mas diante de tal aflição, um dos maiores pensadores indígenas da atualidade questiona “por que nos causa tanto desconforto a ideia de que estamos caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar”. Longe de fazer pouco caso do iminente colapso do planeta, Ailton Krenak quer chamar a atenção para algo que às vezes nos escapa: a destruição que hoje assusta a humanidade começou há séculos. Essa é uma das considerações centrais em “Ideias para adiar o fim do mundo”.

    O livreto de cem páginas é uma adaptação de duas palestras e uma entrevista concedida por Krenak entre 2017 e 2019. Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos. Ele provoca com reflexões que colocam em xeque a base do pensamento ocidental. [...]

   Para adiar o fim do mundo, é preciso deixar de insistir no que Krenak chama de “mito da sustentabilidade”, defendido inclusive por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas). É mito porque afirma ser possível salvar o planeta com ações que, na verdade, só abrandam minimamente o problema, mas não agem na raiz dele. Para piorar, essas ações muitas vezes sequer saem do papel. O Brasil, por exemplo, aumentou em 21,4% sua emissão de gases do efeito estufa nos últimos sete anos, e com isso está distante de cumprir a meta assumida no Acordo de Paris, em 2015.

      De acordo com o pensador indígena, é preciso, antes de tudo, mudar a forma como concebemos a natureza: deixar de enxergá-la como um “recurso natural”, a ser explorado, e aceitar que somos parte dela. Nos desapegarmos da ideia de que somos uma única humanidade, mas que há vivências múltiplas.

    Recorrendo a outros grandes nomes como Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa e Eduardo Galeano, Krenak nos lembra da resistência secular dos povos indígenas, recorda crimes ambientais, questiona as corporações e instituições ocidentais e sentencia: “se pudermos dar atenção a alguma visão que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir a nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos”.


(Por: Taís Ilhé. Em: 19/06/2024.)
Indique, a seguir, a reescrita que mantém o sentido original do título atribuído ao texto.
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Q3066189 Português
As ideias de um pensador indígena para adiar o fim do mundo


Em livro, Ailton Krenak reflete sobre o “mito da sustentabilidade” e desafia a visão sobre humanidade.


    Ansiedade climática. Este é apenas um dos males que acometem tanta gente em tempos de enchentes, onda de calor, secas e tantos outros desastres que são consequência, sobretudo, da devastação ambiental levada a cabo por nós mesmos. Mas diante de tal aflição, um dos maiores pensadores indígenas da atualidade questiona “por que nos causa tanto desconforto a ideia de que estamos caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar”. Longe de fazer pouco caso do iminente colapso do planeta, Ailton Krenak quer chamar a atenção para algo que às vezes nos escapa: a destruição que hoje assusta a humanidade começou há séculos. Essa é uma das considerações centrais em “Ideias para adiar o fim do mundo”.

    O livreto de cem páginas é uma adaptação de duas palestras e uma entrevista concedida por Krenak entre 2017 e 2019. Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos. Ele provoca com reflexões que colocam em xeque a base do pensamento ocidental. [...]

   Para adiar o fim do mundo, é preciso deixar de insistir no que Krenak chama de “mito da sustentabilidade”, defendido inclusive por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas). É mito porque afirma ser possível salvar o planeta com ações que, na verdade, só abrandam minimamente o problema, mas não agem na raiz dele. Para piorar, essas ações muitas vezes sequer saem do papel. O Brasil, por exemplo, aumentou em 21,4% sua emissão de gases do efeito estufa nos últimos sete anos, e com isso está distante de cumprir a meta assumida no Acordo de Paris, em 2015.

      De acordo com o pensador indígena, é preciso, antes de tudo, mudar a forma como concebemos a natureza: deixar de enxergá-la como um “recurso natural”, a ser explorado, e aceitar que somos parte dela. Nos desapegarmos da ideia de que somos uma única humanidade, mas que há vivências múltiplas.

    Recorrendo a outros grandes nomes como Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa e Eduardo Galeano, Krenak nos lembra da resistência secular dos povos indígenas, recorda crimes ambientais, questiona as corporações e instituições ocidentais e sentencia: “se pudermos dar atenção a alguma visão que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir a nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos”.


(Por: Taís Ilhé. Em: 19/06/2024.)
De acordo com o contexto em que está inserido o termo “iminente” (1º§), indique, a seguir, o significado apresentado que está de acordo com o efeito de sentido produzido. 
Alternativas
Q3066190 Português
As ideias de um pensador indígena para adiar o fim do mundo


Em livro, Ailton Krenak reflete sobre o “mito da sustentabilidade” e desafia a visão sobre humanidade.


    Ansiedade climática. Este é apenas um dos males que acometem tanta gente em tempos de enchentes, onda de calor, secas e tantos outros desastres que são consequência, sobretudo, da devastação ambiental levada a cabo por nós mesmos. Mas diante de tal aflição, um dos maiores pensadores indígenas da atualidade questiona “por que nos causa tanto desconforto a ideia de que estamos caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar”. Longe de fazer pouco caso do iminente colapso do planeta, Ailton Krenak quer chamar a atenção para algo que às vezes nos escapa: a destruição que hoje assusta a humanidade começou há séculos. Essa é uma das considerações centrais em “Ideias para adiar o fim do mundo”.

    O livreto de cem páginas é uma adaptação de duas palestras e uma entrevista concedida por Krenak entre 2017 e 2019. Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos. Ele provoca com reflexões que colocam em xeque a base do pensamento ocidental. [...]

   Para adiar o fim do mundo, é preciso deixar de insistir no que Krenak chama de “mito da sustentabilidade”, defendido inclusive por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas). É mito porque afirma ser possível salvar o planeta com ações que, na verdade, só abrandam minimamente o problema, mas não agem na raiz dele. Para piorar, essas ações muitas vezes sequer saem do papel. O Brasil, por exemplo, aumentou em 21,4% sua emissão de gases do efeito estufa nos últimos sete anos, e com isso está distante de cumprir a meta assumida no Acordo de Paris, em 2015.

      De acordo com o pensador indígena, é preciso, antes de tudo, mudar a forma como concebemos a natureza: deixar de enxergá-la como um “recurso natural”, a ser explorado, e aceitar que somos parte dela. Nos desapegarmos da ideia de que somos uma única humanidade, mas que há vivências múltiplas.

    Recorrendo a outros grandes nomes como Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa e Eduardo Galeano, Krenak nos lembra da resistência secular dos povos indígenas, recorda crimes ambientais, questiona as corporações e instituições ocidentais e sentencia: “se pudermos dar atenção a alguma visão que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir a nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos”.


(Por: Taís Ilhé. Em: 19/06/2024.)
Acerca da expressão “mito da sustentabilidade” pode-se afirmar, de acordo com o texto, que:
Alternativas
Q3066191 Português
As ideias de um pensador indígena para adiar o fim do mundo


Em livro, Ailton Krenak reflete sobre o “mito da sustentabilidade” e desafia a visão sobre humanidade.


    Ansiedade climática. Este é apenas um dos males que acometem tanta gente em tempos de enchentes, onda de calor, secas e tantos outros desastres que são consequência, sobretudo, da devastação ambiental levada a cabo por nós mesmos. Mas diante de tal aflição, um dos maiores pensadores indígenas da atualidade questiona “por que nos causa tanto desconforto a ideia de que estamos caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar”. Longe de fazer pouco caso do iminente colapso do planeta, Ailton Krenak quer chamar a atenção para algo que às vezes nos escapa: a destruição que hoje assusta a humanidade começou há séculos. Essa é uma das considerações centrais em “Ideias para adiar o fim do mundo”.

    O livreto de cem páginas é uma adaptação de duas palestras e uma entrevista concedida por Krenak entre 2017 e 2019. Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos. Ele provoca com reflexões que colocam em xeque a base do pensamento ocidental. [...]

   Para adiar o fim do mundo, é preciso deixar de insistir no que Krenak chama de “mito da sustentabilidade”, defendido inclusive por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas). É mito porque afirma ser possível salvar o planeta com ações que, na verdade, só abrandam minimamente o problema, mas não agem na raiz dele. Para piorar, essas ações muitas vezes sequer saem do papel. O Brasil, por exemplo, aumentou em 21,4% sua emissão de gases do efeito estufa nos últimos sete anos, e com isso está distante de cumprir a meta assumida no Acordo de Paris, em 2015.

      De acordo com o pensador indígena, é preciso, antes de tudo, mudar a forma como concebemos a natureza: deixar de enxergá-la como um “recurso natural”, a ser explorado, e aceitar que somos parte dela. Nos desapegarmos da ideia de que somos uma única humanidade, mas que há vivências múltiplas.

    Recorrendo a outros grandes nomes como Eduardo Viveiros de Castro, Davi Kopenawa e Eduardo Galeano, Krenak nos lembra da resistência secular dos povos indígenas, recorda crimes ambientais, questiona as corporações e instituições ocidentais e sentencia: “se pudermos dar atenção a alguma visão que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir a nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos”.


(Por: Taís Ilhé. Em: 19/06/2024.)
Diante do trecho destacado: “Mas contrariando – e criticando – o cientificismo ocidental, o autor não fornece uma fórmula ou um passo a passo para evitar o fim do mundo que conhecemos.” pode-se afirmar que o título atribuído ao texto, baseado no título do livro citado “Ideias para adiar o fim do mundo” (2º§): 
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: B
4: C
5: B