Questões Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP 2022 para Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Artística

Q2384947

Ano: 2022 Banca: INSTITUTO MAIS Órgão: Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP Provas: INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica I – PEB I – Educação Básica | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Artística | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Física | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Geografia | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Inglês |

Q2384947 Português

Texto associado

David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco geneticamente modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos, tecidos e células de outras espécies?

Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

De acordo com o texto, é correto afirmar que, em relação aos procedimentos anteriores, a cirurgia realizada em David Bennet

A

é inovadora, já que houve uma intervenção humana sobre o órgão transplantado a fim de adaptá-lo melhor ao paciente.

B

possui uma probabilidade menor de restabelecimento da saúde, porque a aceitação do novo órgão é incerta.

C

apresenta uma perspectiva de vida mais curta, uma vez que o órgão que lhe foi implantado é de um animal.

D

representa um retrocesso para os avanços científicos, haja vista ela colocar em risco a integridade física do paciente.

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Q2384948

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Q2384948 Português

Texto associado

David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco geneticamente modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos, tecidos e células de outras espécies?

Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

É correto afirmar que, em relação ao implante de Bennet,

A

pesa a favor do sacrifício de animais, a fim de se salvar uma vida, o abate massivo de porcos para suprimento da cadeia alimentar.

B

não houve contestações, uma vez que há unanimidade em relação à prioridade da vida humana sobre as demais.

C

o procedimento não atendeu às exigências de natureza ética, já que seu beneficiário intentou contra a vida de alguém.

D

a demanda por cirurgias como esta pode ser tão grande, que ela colocará em risco a produção de alimentos suínos.

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Q2384949

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Q2384949 Português

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Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Analise as frase abaixo para responder à questão.

“Houve alguma grita com a escolha de Bennet, ‘pois’ ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa”.

“Essa, ‘porém’, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos”.

É correto afirmar que os termos destacados desempenham, respectivamente, a função de

A

finalidade e conclusão, e podem ser substituídos, respectivamente, por “assim” e “embora”.

B

causa e concessão, e podem ser substituídos, respectivamente, por “todavia” e “logo”.

C

condição e tempo, e podem ser substituídos, respectivamente, por “já que” e “desse modo”.

D

explicação e contraste, e podem ser substituídos, respectivamente, por “porque” e “contudo”.

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Q2384950

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Q2384950 Português

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Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja frase apresenta palavra com sentido figurado.

A

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas.

B

A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

C

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos terá sido suprimido.

D

No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios.

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Q2384951

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Q2384951 Português

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David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco geneticamente modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos, tecidos e células de outras espécies?

Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja reescrita do texto emprega a pontuação de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

Três genes foram, a fim de manter a redução dos açúcares modificados.

B

O paciente David Bennet, que respondia a processo criminal, recebeu o coração de um suíno.

C

O transplante de um coração inteiro, já havia sido realizado no início dos anos oitenta.

D

O procedimento cirúrgico foi bem-sucedido embora, ainda seja recente para determinar prognósticos.

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Q2384952

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Q2384952 Português

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Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja frase emprega a concordância de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

Discussões envolvendo ética e ciência, assim como a condição penal do paciente, renderam comentários.

B

É provável que muitos suínos sejam abatido para salvar vidas humanas.

C

Os médicos desconheciam a rejeição de órgãos, de modo que não havia recursos para superá-lo

D

A troca de válvulas humanas por válvulas de porcos definiram um padrão cirúrgico moderno.

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Q2384953

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Q2384953 Português

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Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja frase emprega a crase de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

A quantidade de pessoas que necessitam deste transplante interessa à toda produção suína.

B

A nova forma de cirurgia movimenta desde células à tecidos de outros animais.

C

O procedimento envolvendo animais levou algumas pessoas à suscitarem um debate.

D

O caso de Bennet pode ser um incentivo à realização de outros empreendimentos médicos.

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Q2384954

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Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cujo termo destacado intensifica a ideia em pauta.

A

“Mesmo” a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito.

B

“Essa”, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

C

Mais “modernamente”, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

D

David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco “geneticamente” modificado.

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Q2384955

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Q2384955 Português

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David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco geneticamente modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos, tecidos e células de outras espécies?

Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Analise as frases abaixo para responder à questão .

“... é difícil ‘sustentar’ que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais ‘relevante’ de salvar vidas”.

“... cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados ‘pífios’”.

Assinale a alternativa cujas palavras substituam, respectivamente, os termos destacados, conservando o mesmo sentido.

A

Argumentar / inócuo / promissores.

B

Defender / pertinente / ordinários.

C

Acordar / exíguo / desprezíveis.

D

Rejeitar / importante / louváveis.

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Q2384956

Ano: 2022 Banca: INSTITUTO MAIS Órgão: Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP Provas: INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica I – PEB I – Educação Básica | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Artística | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Física | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Geografia | INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Inglês |

Q2384956 Português

Texto associado

David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira pessoa a receber um coração de porco geneticamente modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos, tecidos e células de outras espécies?

Para os puristas, a resposta é negativa. No início do século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos procedimento padrão da cardiologia.

Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita, sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco doador teve o seu coração geneticamente manipulado para tornar o órgão propício ao transplante.

Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados e um gene de crescimento foi alterado.

Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como repositório de órgãos para humanos.

Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos.

(Coração de porco. Folha de São Paulo,

30.01.2022. Adaptado).

Assinale a alternativa cujos termos entre parêntesis substituam as palavras destacadas, em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

Para os puristas, “a resposta é negativa”. (a resposta é-lhe)

B

... intervenções como essa sempre “impõem questões bioéticas”. (impõem-nas)

C

... a empresa que “fabrica esses porcos pretende” ... (fabrica-lhes)

D

... que “sofria de grave anomalia congênita” ... (sofria-a)

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