Analise as frase abaixo para responder à questão.“Houve algu...
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Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Provas:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica I – PEB I – Educação Básica
|
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Artística |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Educação Física |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Geografia |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Professor de Educação Básica II – PEB II – Inglês |
Q2384949
Português
Texto associado
David Bennet Sr. tornou-se, no último dia 7, a primeira
pessoa a receber um coração de porco geneticamente
modificado. Até este sábado (29), ele estava vivo – já superando
os 18 dias do primeiro humano a receber um transplante
cardíaco, em 1967. Será que este caso inaugura a era dos
xenotransplantes, em que utilizaremos rotineiramente órgãos,
tecidos e células de outras espécies?
Para os puristas, a resposta é negativa. No início do
século 20, quando o fenômeno da rejeição não era bem
conhecido, cirurgiões experimentaram um pouco de tudo, com
resultados pífios. Mais modernamente, a substituição de válvulas
humanas defeituosas por válvulas de porcos é há anos
procedimento padrão da cardiologia.
Mesmo a implantação de um coração inteiro não representa
exatamente um fato inédito. Em 1984, uma menina
recém-nascida, que sofria de grave anomalia congênita,
sobreviveu por três semanas com um coração de babuíno. A
grande novidade na cirurgia de Bennet, nos EUA, é que o porco
doador teve o seu coração geneticamente manipulado para
tornar o órgão propício ao transplante.
Nesse processo, três genes suínos foram silenciados para
impedir a produção dos açúcares que deflagram a rejeição pelo
sistema imune humano, seis genes humanos foram adicionados
e um gene de crescimento foi alterado.
Se tudo funcionar como a empresa que fabrica esses
porcos pretende, o principal obstáculo à massificação dos
transplantes cardíacos, que é a carência de órgãos, terá sido
suprimido. Incontáveis vidas serão salvas. Porém, intervenções
como essa sempre impõem questões bioéticas. A grande
questão está em se é ético utilizar outros seres vivos como
repositório de órgãos para humanos.
Num planeta que sacrifica 1,5 bilhão de porcos a cada ano
para alimentação, é difícil sustentar que não podemos matar mais
alguns milhares com objetivo eticamente mais relevante de salvar
vidas. Houve alguma grita com a escolha de Bennet, pois ele
cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa. Essa, porém, não
deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos,
não indivíduos.
(Coração de porco. Folha de São Paulo,
30.01.2022. Adaptado).
Analise as frase abaixo para responder à questão.
“Houve alguma grita com a escolha de Bennet, ‘pois’ ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa”.
“Essa, ‘porém’, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos”.
É correto afirmar que os termos destacados desempenham, respectivamente, a função de
“Houve alguma grita com a escolha de Bennet, ‘pois’ ele cumpria pena por ter esfaqueado uma pessoa”.
“Essa, ‘porém’, não deve ser uma preocupação da bioética, que julga procedimentos, não indivíduos”.
É correto afirmar que os termos destacados desempenham, respectivamente, a função de