Questões de Concurso Público Prefeitura de Amapá - AP 2025 para Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental "I"

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Q3164033 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
Tendo como referência o trecho “É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação”, marque a alternativa que corresponda a uma informação gramaticalmente INCORRETA:
Alternativas
Q3164034 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
“Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes”.
Considerando o trecho acima, do segundo parágrafo, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q3164035 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
“Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes”.
Considerando o trecho destacado acima, marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q3164036 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
“Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos”.
Centrado nesse período, podemos considerar INCORRETA a alternativa: 
Alternativas
Q3164037 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
“Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo”.
Tendo como referência o trecho acima, marque a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3164038 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
Na palavra “contextualização”, temos 16 letras e:
Alternativas
Q3164039 Português
Aninha e Suas Pedras

Cora Coralina

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas e não entraves seu uso
aos que têm sede. 
Sobre o poema de Cora, marque a alternativa que NÃO corresponde à correta compreensão e à interpretação do poema.
Alternativas
Q3164040 Português
Aninha e Suas Pedras

Cora Coralina

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas e não entraves seu uso
aos que têm sede. 
Sobre o poema, marque a alternativa INCORRETA
Alternativas
Q3164041 Português
Considere o conjunto de palavras abaixo e marque a alternativa CORRETA:
“dança – ânsia – maciço – discussão – diversão – maçarico – pretencioso – sebo – carrossel – ascensão – pêssego – descansar – suíço – paçoca – hortênsia – sossego – remorso – missangas – escasso – farsa – muçulmano – iguaçu – obsessão - ojeriza” 
Alternativas
Q3164042 Português
Escolha dentre as alternativas abaixo a que NÃO corresponde à correta acentuação gráfica:
Alternativas
Q3164043 Português
Ler sem livros

   Nas sociedades do mundo digital todos leem e sempre se lê, para comunicar, informar-se, jogar. Porém, essas leituras que fazemos no cotidiano são cada vez menos leituras de livros. Se apropriam sobretudo dos textos breves das redes sociais. Esta observação inspirou a conferência que pronunciei na Casa do Saber de São Paulo no dia 2 de setembro de 2019. Meu texto discute as três dimensões do “ler sem livros”. Na perspectiva da extensão da definição da leitura significa que ler é também apoderar-se de textos que, muitas vezes, não são nem escritos, nem verbais. Como uma metáfora, o ler sem livros indica, paradoxalmente, não a identidade entre textos e imagens, mas a sua irredutibilidade. E, a partir de minha memória pessoal, enfatiza as leituras das infâncias sem biblioteca. Estas observações, biográficas, históricas e teóricas, podem ajudar, talvez, a entender as leituras sem livros de hoje, tornadas ainda mais frequentes pela pandemia do Covid-19.

   Há três anos a revista eletrônica espanhola Alabe me pediu para escrever um breve artigo sobre minhas lembranças de leitor e os livros que havia lido quando era criança e adolescente. Meu testemunho devia localizar-se em uma série de textos escritos por escritores, intelectuais ou professores que haviam aceitado o mesmo pedido. Devo dizer que a tarefa se tornou mais complexa e mais problemática do que pensavam os colegas que publicam esta excelente revista. Em primeiro lugar, como leitor de Pierre Bourdieu, conheço bem as seduções e enganos da ilusão biográfica. Escrever lembranças pessoais é sempre produzir (conscientemente ou não) uma representação de si mesmo que constrói um passado imaginado, desejado, que não corresponde necessariamente ao que aconteceu realmente. Não se trata de desmascarar mentiras ou falsificações intencionais, mas de localizar as imprecisas recordações do passado na imagem que cada um tem de si mesmo ou quer que os outros tenham dele ou dela. A “ego-história” está sempre ameaçada pelas rememorações das experiências, não como foram, mas como deviam ter sido para adequar-se ao presente do indivíduo.

(CHARTIER, Roger. Ler sem livros. In: Um mundo sem livros e sem livrarias? 1ª ed. São Paulo: Letraviva, 2020.)
De acordo com o primeiro parágrafo do texto “Ler sem livros”, de Roger Chartier, assinale a alternativa que corresponde à CORRETA interpretação e compreensão textual. 
Alternativas
Q3164044 Português
Ler sem livros

   Nas sociedades do mundo digital todos leem e sempre se lê, para comunicar, informar-se, jogar. Porém, essas leituras que fazemos no cotidiano são cada vez menos leituras de livros. Se apropriam sobretudo dos textos breves das redes sociais. Esta observação inspirou a conferência que pronunciei na Casa do Saber de São Paulo no dia 2 de setembro de 2019. Meu texto discute as três dimensões do “ler sem livros”. Na perspectiva da extensão da definição da leitura significa que ler é também apoderar-se de textos que, muitas vezes, não são nem escritos, nem verbais. Como uma metáfora, o ler sem livros indica, paradoxalmente, não a identidade entre textos e imagens, mas a sua irredutibilidade. E, a partir de minha memória pessoal, enfatiza as leituras das infâncias sem biblioteca. Estas observações, biográficas, históricas e teóricas, podem ajudar, talvez, a entender as leituras sem livros de hoje, tornadas ainda mais frequentes pela pandemia do Covid-19.

   Há três anos a revista eletrônica espanhola Alabe me pediu para escrever um breve artigo sobre minhas lembranças de leitor e os livros que havia lido quando era criança e adolescente. Meu testemunho devia localizar-se em uma série de textos escritos por escritores, intelectuais ou professores que haviam aceitado o mesmo pedido. Devo dizer que a tarefa se tornou mais complexa e mais problemática do que pensavam os colegas que publicam esta excelente revista. Em primeiro lugar, como leitor de Pierre Bourdieu, conheço bem as seduções e enganos da ilusão biográfica. Escrever lembranças pessoais é sempre produzir (conscientemente ou não) uma representação de si mesmo que constrói um passado imaginado, desejado, que não corresponde necessariamente ao que aconteceu realmente. Não se trata de desmascarar mentiras ou falsificações intencionais, mas de localizar as imprecisas recordações do passado na imagem que cada um tem de si mesmo ou quer que os outros tenham dele ou dela. A “ego-história” está sempre ameaçada pelas rememorações das experiências, não como foram, mas como deviam ter sido para adequar-se ao presente do indivíduo.

(CHARTIER, Roger. Ler sem livros. In: Um mundo sem livros e sem livrarias? 1ª ed. São Paulo: Letraviva, 2020.)
Assinale o período abaixo que apresenta um exemplo CORRETO de verbo que perdeu acento segundo a reforma ortográfica: 
Alternativas
Q3164045 Português
Ler sem livros

   Nas sociedades do mundo digital todos leem e sempre se lê, para comunicar, informar-se, jogar. Porém, essas leituras que fazemos no cotidiano são cada vez menos leituras de livros. Se apropriam sobretudo dos textos breves das redes sociais. Esta observação inspirou a conferência que pronunciei na Casa do Saber de São Paulo no dia 2 de setembro de 2019. Meu texto discute as três dimensões do “ler sem livros”. Na perspectiva da extensão da definição da leitura significa que ler é também apoderar-se de textos que, muitas vezes, não são nem escritos, nem verbais. Como uma metáfora, o ler sem livros indica, paradoxalmente, não a identidade entre textos e imagens, mas a sua irredutibilidade. E, a partir de minha memória pessoal, enfatiza as leituras das infâncias sem biblioteca. Estas observações, biográficas, históricas e teóricas, podem ajudar, talvez, a entender as leituras sem livros de hoje, tornadas ainda mais frequentes pela pandemia do Covid-19.

   Há três anos a revista eletrônica espanhola Alabe me pediu para escrever um breve artigo sobre minhas lembranças de leitor e os livros que havia lido quando era criança e adolescente. Meu testemunho devia localizar-se em uma série de textos escritos por escritores, intelectuais ou professores que haviam aceitado o mesmo pedido. Devo dizer que a tarefa se tornou mais complexa e mais problemática do que pensavam os colegas que publicam esta excelente revista. Em primeiro lugar, como leitor de Pierre Bourdieu, conheço bem as seduções e enganos da ilusão biográfica. Escrever lembranças pessoais é sempre produzir (conscientemente ou não) uma representação de si mesmo que constrói um passado imaginado, desejado, que não corresponde necessariamente ao que aconteceu realmente. Não se trata de desmascarar mentiras ou falsificações intencionais, mas de localizar as imprecisas recordações do passado na imagem que cada um tem de si mesmo ou quer que os outros tenham dele ou dela. A “ego-história” está sempre ameaçada pelas rememorações das experiências, não como foram, mas como deviam ter sido para adequar-se ao presente do indivíduo.

(CHARTIER, Roger. Ler sem livros. In: Um mundo sem livros e sem livrarias? 1ª ed. São Paulo: Letraviva, 2020.)
Em: ”Há três anos a revista eletrônica espanhola Alabe me pediu para escrever um breve artigo...” No uso do verbo haver, a alternativa reescrita CORRETAMENTE sem prejuízo de grafia e concordância é: 
Alternativas
Q3164046 Português

Assinale a alternativa INCORRETA conforme a classe morfológica descrita.

Alternativas
Q3164047 Português
Segundo a charge, pode-se verificar que uma compreensão plausível e CORRETA para a fala do garoto está em:
Alternativas
Q3164048 Português
Segundo a charge e seu contexto crítico-social, a mãe do garoto ao expressar “mania de grandeza”, sugere: 
Alternativas
Q3164049 Português
Por que cada vez menos jovens querem ser professores?

   Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem estudar para serem professores
   Uma realidade triste. Cada vez menos jovens querem ser professores. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas aponta que hoje apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem cursar uma graduação relacionada à atuação em sala de aula, como licenciaturas ou pedagogia.
   A pesquisa apontou ainda que um terço dos jovens, cerca de 32%, chegou a pensar em ser professor, mas desistiu. Foram afastados por fatores como a baixa remuneração (citado por 40% dos estudantes), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), e acabaram priorizando outras graduações.
   "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário", explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo. 
   Outro fator apontado pelos jovens como desestimulante à carreira é a falta de valorização dos próprios alunos. Fernando Costa Dias, também aluno do 3º ano, confirmou justamente isso. "Eu gostaria de ser professor de química ou física. Mas não daria aulas nas escolas normais, preferiria dar aulas em cursinhos ou faculdades. Na escola a gente percebe que os alunos não dão o devido valor ao professor, não respeitam como deviam respeitar", disse.
   E essa falta de interesse pela docência já traz consequências. Uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. Embora o número de cursos de licenciatura tenham crescido, as matrículas não foram suficientes e quase a metade das vagas ficaram ociosas, segundo dados do Censo da Educação do Ensino Superior de 2009.
   Dados que não desanimam quem acredita na profissão. "Eu vou ser professor. Estou me preparando para o vestibular e a minha primeira opção é o curso de matemática. Por mais que tenha amigos ou familiares que às vezes condenem, eu acredito nessa profissão. Eu acredito na educação como fator que diminui a desigualdade social no país e muda a vida do jovem. Sem professores não há médicos, engenheiros ou advogados. O professor é a base da formação de todos os profissionais", defendeu Cláudio Winícius dos Santos Silva, que cursa o último ano do Ensino Médio.
   A professora Martinha Ferreira de Lima, que leciona a disciplina de língua portuguesa no Centro de Ensino Médio Tiradentes, também defende a profissão. "Eu leciono há 12 anos e sempre soube que seria professora. Eu acredito que o professor é uma peça fundamental, é um ser humano com poder transformador", finalizou.
   Um sentimento resumido nas palavras da estudante Érika Vanessa Ferreira, aluna do 3º ano. "Independente do dinheiro, o mais importante é o sonho. Sem professor, a gente não seria ninguém. Eles são como nossos segundos pais. Nos educam, nos ensinam e tem que ser valorizados por isso", afirmou. 
   Pesquisa
   A pesquisa ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e tem rotina desgastante.

(https://www.to.gov.br/secom/noticias/porque-cada-vez-menos-jovens-querem-ser-professores/ 6vmeq6tybgld)
De acordo com as palavras em destaque: "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário, explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo.”
Marque alternativa que NÃO CONTENHA uma justificativa plausível para a acentuação gráfica de qualquer uma das três palavras em destaque:
Alternativas
Q3164050 Português
Por que cada vez menos jovens querem ser professores?

   Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem estudar para serem professores
   Uma realidade triste. Cada vez menos jovens querem ser professores. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas aponta que hoje apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem cursar uma graduação relacionada à atuação em sala de aula, como licenciaturas ou pedagogia.
   A pesquisa apontou ainda que um terço dos jovens, cerca de 32%, chegou a pensar em ser professor, mas desistiu. Foram afastados por fatores como a baixa remuneração (citado por 40% dos estudantes), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), e acabaram priorizando outras graduações.
   "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário", explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo. 
   Outro fator apontado pelos jovens como desestimulante à carreira é a falta de valorização dos próprios alunos. Fernando Costa Dias, também aluno do 3º ano, confirmou justamente isso. "Eu gostaria de ser professor de química ou física. Mas não daria aulas nas escolas normais, preferiria dar aulas em cursinhos ou faculdades. Na escola a gente percebe que os alunos não dão o devido valor ao professor, não respeitam como deviam respeitar", disse.
   E essa falta de interesse pela docência já traz consequências. Uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. Embora o número de cursos de licenciatura tenham crescido, as matrículas não foram suficientes e quase a metade das vagas ficaram ociosas, segundo dados do Censo da Educação do Ensino Superior de 2009.
   Dados que não desanimam quem acredita na profissão. "Eu vou ser professor. Estou me preparando para o vestibular e a minha primeira opção é o curso de matemática. Por mais que tenha amigos ou familiares que às vezes condenem, eu acredito nessa profissão. Eu acredito na educação como fator que diminui a desigualdade social no país e muda a vida do jovem. Sem professores não há médicos, engenheiros ou advogados. O professor é a base da formação de todos os profissionais", defendeu Cláudio Winícius dos Santos Silva, que cursa o último ano do Ensino Médio.
   A professora Martinha Ferreira de Lima, que leciona a disciplina de língua portuguesa no Centro de Ensino Médio Tiradentes, também defende a profissão. "Eu leciono há 12 anos e sempre soube que seria professora. Eu acredito que o professor é uma peça fundamental, é um ser humano com poder transformador", finalizou.
   Um sentimento resumido nas palavras da estudante Érika Vanessa Ferreira, aluna do 3º ano. "Independente do dinheiro, o mais importante é o sonho. Sem professor, a gente não seria ninguém. Eles são como nossos segundos pais. Nos educam, nos ensinam e tem que ser valorizados por isso", afirmou. 
   Pesquisa
   A pesquisa ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e tem rotina desgastante.

(https://www.to.gov.br/secom/noticias/porque-cada-vez-menos-jovens-querem-ser-professores/ 6vmeq6tybgld)
No período: “Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo.” A única alternativa que NÃO substitui a conjunção concessiva embora é:
Alternativas
Q3164051 Português
Por que cada vez menos jovens querem ser professores?

   Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem estudar para serem professores
   Uma realidade triste. Cada vez menos jovens querem ser professores. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas aponta que hoje apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem cursar uma graduação relacionada à atuação em sala de aula, como licenciaturas ou pedagogia.
   A pesquisa apontou ainda que um terço dos jovens, cerca de 32%, chegou a pensar em ser professor, mas desistiu. Foram afastados por fatores como a baixa remuneração (citado por 40% dos estudantes), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), e acabaram priorizando outras graduações.
   "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário", explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo. 
   Outro fator apontado pelos jovens como desestimulante à carreira é a falta de valorização dos próprios alunos. Fernando Costa Dias, também aluno do 3º ano, confirmou justamente isso. "Eu gostaria de ser professor de química ou física. Mas não daria aulas nas escolas normais, preferiria dar aulas em cursinhos ou faculdades. Na escola a gente percebe que os alunos não dão o devido valor ao professor, não respeitam como deviam respeitar", disse.
   E essa falta de interesse pela docência já traz consequências. Uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. Embora o número de cursos de licenciatura tenham crescido, as matrículas não foram suficientes e quase a metade das vagas ficaram ociosas, segundo dados do Censo da Educação do Ensino Superior de 2009.
   Dados que não desanimam quem acredita na profissão. "Eu vou ser professor. Estou me preparando para o vestibular e a minha primeira opção é o curso de matemática. Por mais que tenha amigos ou familiares que às vezes condenem, eu acredito nessa profissão. Eu acredito na educação como fator que diminui a desigualdade social no país e muda a vida do jovem. Sem professores não há médicos, engenheiros ou advogados. O professor é a base da formação de todos os profissionais", defendeu Cláudio Winícius dos Santos Silva, que cursa o último ano do Ensino Médio.
   A professora Martinha Ferreira de Lima, que leciona a disciplina de língua portuguesa no Centro de Ensino Médio Tiradentes, também defende a profissão. "Eu leciono há 12 anos e sempre soube que seria professora. Eu acredito que o professor é uma peça fundamental, é um ser humano com poder transformador", finalizou.
   Um sentimento resumido nas palavras da estudante Érika Vanessa Ferreira, aluna do 3º ano. "Independente do dinheiro, o mais importante é o sonho. Sem professor, a gente não seria ninguém. Eles são como nossos segundos pais. Nos educam, nos ensinam e tem que ser valorizados por isso", afirmou. 
   Pesquisa
   A pesquisa ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e tem rotina desgastante.

(https://www.to.gov.br/secom/noticias/porque-cada-vez-menos-jovens-querem-ser-professores/ 6vmeq6tybgld)
No período: “(...) e quase a metade das vagas ficaram ociosas(...)”. O sinônimo adequado é:
Alternativas
Q3164052 Português
Por que cada vez menos jovens querem ser professores?

   Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem estudar para serem professores
   Uma realidade triste. Cada vez menos jovens querem ser professores. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas aponta que hoje apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem cursar uma graduação relacionada à atuação em sala de aula, como licenciaturas ou pedagogia.
   A pesquisa apontou ainda que um terço dos jovens, cerca de 32%, chegou a pensar em ser professor, mas desistiu. Foram afastados por fatores como a baixa remuneração (citado por 40% dos estudantes), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), e acabaram priorizando outras graduações.
   "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário", explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo. 
   Outro fator apontado pelos jovens como desestimulante à carreira é a falta de valorização dos próprios alunos. Fernando Costa Dias, também aluno do 3º ano, confirmou justamente isso. "Eu gostaria de ser professor de química ou física. Mas não daria aulas nas escolas normais, preferiria dar aulas em cursinhos ou faculdades. Na escola a gente percebe que os alunos não dão o devido valor ao professor, não respeitam como deviam respeitar", disse.
   E essa falta de interesse pela docência já traz consequências. Uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. Embora o número de cursos de licenciatura tenham crescido, as matrículas não foram suficientes e quase a metade das vagas ficaram ociosas, segundo dados do Censo da Educação do Ensino Superior de 2009.
   Dados que não desanimam quem acredita na profissão. "Eu vou ser professor. Estou me preparando para o vestibular e a minha primeira opção é o curso de matemática. Por mais que tenha amigos ou familiares que às vezes condenem, eu acredito nessa profissão. Eu acredito na educação como fator que diminui a desigualdade social no país e muda a vida do jovem. Sem professores não há médicos, engenheiros ou advogados. O professor é a base da formação de todos os profissionais", defendeu Cláudio Winícius dos Santos Silva, que cursa o último ano do Ensino Médio.
   A professora Martinha Ferreira de Lima, que leciona a disciplina de língua portuguesa no Centro de Ensino Médio Tiradentes, também defende a profissão. "Eu leciono há 12 anos e sempre soube que seria professora. Eu acredito que o professor é uma peça fundamental, é um ser humano com poder transformador", finalizou.
   Um sentimento resumido nas palavras da estudante Érika Vanessa Ferreira, aluna do 3º ano. "Independente do dinheiro, o mais importante é o sonho. Sem professor, a gente não seria ninguém. Eles são como nossos segundos pais. Nos educam, nos ensinam e tem que ser valorizados por isso", afirmou. 
   Pesquisa
   A pesquisa ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e tem rotina desgastante.

(https://www.to.gov.br/secom/noticias/porque-cada-vez-menos-jovens-querem-ser-professores/ 6vmeq6tybgld)
O sujeito e o predicado, respectivamente, classificados no período seguinte “Eu vou ser professor (...)”, é:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: B
5: D
6: A
7: E
8: C
9: C
10: E
11: C
12: D
13: B
14: D
15: C
16: D
17: A
18: A
19: E
20: C