“ É na interação com os pares e com adultos que as
crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e
pensar e vão descobrindo que existem outros modos de
vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista.
Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na
família, na instituição escolar, na coletividade), constroem
percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como
seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam
de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de
reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua
vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para
que as crianças entrem em contato com outros grupos
sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes
atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo,
costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências,
elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao
outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e
reconhecer as diferenças que nos constituem como seres
humanos.” Esse excerto da BNCC (Educação Infantil) define
com precisão, única e exclusivamente o campo de
experiência: