Questões de Concurso Público Prefeitura de Avelinópolis - GO 2019 para Cirurgião Dentista - PSF

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Q1001360 Português

                                            Iracema


                                                                                                            José de Alencar

Capítulo 2

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

[...]

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e nas matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo, a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]

[...]

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.

Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.

Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. [...]

O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.

A mão que rápida ferira, estancou mais rápido e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.

O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?

- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.

- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

[...]

                      ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ciranda Cultural, [s.d]. p. 5-7

No fragmento do capítulo 2 de Iracema predomina que tipo de narrador?
Alternativas
Q1001361 Português

                                            Iracema


                                                                                                            José de Alencar

Capítulo 2

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

[...]

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e nas matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo, a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]

[...]

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.

Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.

Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. [...]

O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.

A mão que rápida ferira, estancou mais rápido e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.

O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?

- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.

- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

[...]

                      ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ciranda Cultural, [s.d]. p. 5-7

Considerando o significado contextual das palavras no texto, o trecho: “Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta.” Pode ser substituído sem prejuízo de sentido por:
Alternativas
Q1001362 Português

                                            Iracema


                                                                                                            José de Alencar

Capítulo 2

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

[...]

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e nas matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo, a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]

[...]

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.

Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.

Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. [...]

O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.

A mão que rápida ferira, estancou mais rápido e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.

O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?

- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.

- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

[...]

                      ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ciranda Cultural, [s.d]. p. 5-7

No fragmento: “Iracema, a virgem dos lábios de mel” a figura de linguagem é uma:
Alternativas
Q1001363 Português

                                            Iracema


                                                                                                            José de Alencar

Capítulo 2

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

[...]

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e nas matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo, a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]

[...]

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.

Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.

Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. [...]

O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.

A mão que rápida ferira, estancou mais rápido e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.

O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?

- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.

- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

[...]

                      ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ciranda Cultural, [s.d]. p. 5-7

No trecho: “O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro...” O elemento coesivo em destaque pode ser substituído, sem perda de significado, por:
Alternativas
Q1001364 Português

                                            Iracema


                                                                                                            José de Alencar

Capítulo 2

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

[...]

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e nas matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo, a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. [...]

[...]

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.

Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.

Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. [...]

O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.

A mão que rápida ferira, estancou mais rápido e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.

O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?

- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.

- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

[...]

                      ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ciranda Cultural, [s.d]. p. 5-7

No fragmento:


“O guerreiro falou:

- Quebras comigo a flecha da paz?

- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem dos meus irmãos?...”.


Há a predominância de um discurso:

Alternativas
Q1001365 Português

O Auto Retrato

Mário Quintana


No retrato que me faço

- traço a traço -

às vezes me pinto nuvem,

às vezes me pinto árvore...

às vezes me pinto coisas

de que nem há mais lembrança...

ou coisas que não existem

mas que um dia existirão...

e, desta lida, em que busco

- pouco a pouco -

minha eterna semelhança,

no final, que restará?

Um desenho de criança...

Terminado por um louco!


No poema de Mário Quintana, há a predominância da função:

Alternativas
Q1001367 Português
Na oração: Ainda que chova, iremos ao concerto no próximo sábado, a oração subordinada é:
Alternativas
Q1001369 Português
Marque a alternativa correta considerando a regência verbal.
Alternativas
Q1001380 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
De acordo com o Estatuto do Servidor Público de Avelinópolis, no estágio probatório são apurados os seguintes requisitos:
Alternativas
Q1001381 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. O Estatuto do Servidor de Avelinópolis, determina que as promoções devem ocorrer por merecimento e por antiguidade alternadamente, da seguinte forma:
Alternativas
Q1001383 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
Segundo a Lei Orgânica, sempre que possível, o município promoverá formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através de:
Alternativas
Q1001384 Legislação dos Municípios do Estado de Goiás
De acordo com a Lei Orgânica, a inspeção médica, nos estabelecimentos de ensino municipal terá caráter obrigatório. Constituirá exigência indispensável à apresentação, no ato da matricula, atestado de vacina contra:
Alternativas
Q1001386 Noções de Informática
No Microsoft Word existem vários recursos que melhoram a qualidade do texto para a leitura após impressão. O recurso Alterar Estilos representado com ícone na AA, realiza quais funções abaixo:
Alternativas
Q1001389 Noções de Informática
A função PGTO no excel é caracterizado por qual ação:
Alternativas
Q1322750 Odontologia
Qual é o analgésico de ação periférica que, quando utilizados em crianças com viroses, pode desencadear a síndrome de Reye?
Alternativas
Q1322751 Odontologia
Qual dos antibióticos abaixo apresenta menor espectro de ação?
Alternativas
Q1322752 Odontologia
Qual das patologias abaixo não é considerada uma forma de manifestação clínica da infecção pela Candida?
Alternativas
Q1322753 Odontologia
Qual cisto odontogênico apresenta como característica histopatológica a presença de um númerovariável de “células fantasmas” dentro do componente epitelial?
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: C
4: B
5: A
6: D
7: D
8: C
9: D
10: A
11: C
12: A
13: A
14: A
15: A
16: B
17: C
18: A
19: B
20: C