Questões de Concurso Público Prefeitura de Baliza - GO 2024 para Professor PII - Língua Portuguesa

Foram encontradas 14 questões

Q3056006 Português
Nos versos da letra da música de Gonzaguinha estão presentes as seguintes figuras de linguagem:

Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim Como se fosse o sol desvirginando a madrugada Quero sentir a dor desta manhã
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Q3056007 Português
Assinale a alternativa correta sobre os tipos de discursos.
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Q3056008 Português
Identifique duas funções da linguagem presentes no trecho da letra dessa música.
[...] Olha malandro Na esquina do peito eu me rendo a teus pés Um belo sujeito eu sei que tu és Erraste comigo, mas deixa pra lá Se eu gosto do teu jeito de se entregar Não vejo outro jeito a não ser te aturar Faça o que eu mando Não faça o que eu faço Você sempre diz, É queda de braço, mas eu sou feliz Com os outros eu fiz tudo o que eu quis fazer Mas o meu desejo prefere você Eu perco espaço Mas ganho prazer.
Altay Veloso
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Q3056009 Português
Os versos “Eu perco espaço/mas ganho prazer”, se constituem de
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Q3056010 Português
Assinale a alternativa em que o verbo destacado está classificado corretamente quanto à regência.

I. Naquela noite, todos ficaram em casa – verbo intransitivo. II. Parecia tranquilo o início daquela chuva torrencial, quando ouvimos os primeiros chuviscos. – verbo de ligação. III. O professor cometia erros frequentes ao explicar o conteúdo. – verbo transitivo indireto.
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Q3056011 Português
Assinale a alternativa em que a justificativa de uso da vírgula corresponde ao exemplo dado.
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Q3056012 Português
Assinale a alternativa em que o termo destacado tem a função sintática de complemento nominal.
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Q3056013 Português
Julgue as assertivas e assinale a alternativa correta.

I. Na frase “Jamais me esquecerei do nosso primeiro encontro”, ocorre próclise, porque termos de sentido negativo atraem o pronome para antes do verbo. II. Na frase “Ele se retirou da sala antes que a reunião acabasse”, ocorre próclise ou mesóclise, tanto faz, em razão de o sujeito explícito estar antes do verbo. III. Na frase “Desconfiada de assédio, recusou a proposta, fazendo-se de desentendida”, ocorre ênclise pois o verbo está no gerúndio e não há palavra atrativa.
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Q3056014 Português
Assinale a alternativa em que não haja erro no emprego do acento grave (crase).
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Q3056015 Português

Analise as assertivas e marque a alternativa correta.



I. Ontem mais de um candidato participaram do debate na televisão – o verbo concorda com o sujeito.

II. Faz tempo que não viajamos juntos – na primeira oração, o verbo se mantém no singular, pois é impessoal.

III. Viajou o pai e a filha – o verbo concorda com o termo mais próximo do sujeito.

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Q3056841 Português

Leia o texto e, a seguir, responda à questão.


Q26.png (422×132)

Disponível em: https://deposito-de-tirinhas.tumblr.com/post/67951484818/hagar-o-horr%C3%ADvel-por-dik-browne-echris-browne. Acesso em 12 set. 2024.


Os elementos verbais e não verbais constituem o humor do texto por serem

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Q3056842 Português

Leia o texto e, a seguir, responda à questão.


Por que tanta má vontade com livros que fazem sucesso?


Danilo Venticinque



    Escrever um texto criticando o chavão "o brasileiro não lê" teve um efeito imediato: nunca mais ouvi essa frase. Não que as pessoas tenham parado de dizê-la, evidentemente. Só pararam de repeti-la para mim – o que não muda o país, mas ao menos me dá um pouco de sossego.

    Digo "um pouco" porque tenho deparado, frequentemente, com outro comentário pessimista. Em vez de reclamar de quem não lê, reclamam do que as pessoas têm lido. Romances de fantasia, literatura erótica, autoajuda, séries juvenis. As pessoas até leem, mas só leem bobagens.

     A minha resposta é quase sempre a mesma: que bom. Que bom que as pessoas leem Cinquenta tons de cinza, Crepúsculo, Dan Brown e afins. O prazer da leitura começa pela liberdade para que cada um leia o que quiser.

    Nas prateleiras das livrarias, a divisão é nítida. Há os livros que disputam a atenção dos leitores habituais. Esses livros, em geral, ficam escondidos – o que não é um problema, pois seus leitores costumam saber onde achá-los. E nas posições de destaque, nas vitrines e na entrada das lojas, estão aqueles raros títulos que são capazes de trazer um novo público à livraria. Uma boa parte desse púbico é formada por pessoas que não têm o hábito de ler, mas estão dispostas a mudar de ideia graças ao apelo de uma história ou de um autor. Elas decidem dedicar aos livros parte do tempo que gastariam indo ao cinema, assistindo à televisão ou fazendo qualquer outra coisa. Quase todos os leitores vorazes já estiveram nesse lugar. Antes de ser disputado por uma infinidade de livros, o tempo de leitura precisa ser conquistado.

    Pense no primeiro livro que você leu com prazer. Provavelmente é um best-seller. Alguns têm dificuldade para admitir, mas a grande maioria dos leitores começa por eles.

    Os críticos desses livros de sucesso costumam dizer que eles ocupam um espaço que poderia ser dado a outros títulos, mais refinados. Não é preciso sequer entrar no mérito literário da obra para provar que essa ideia está errada. Não existe, convenhamos, a figura do leitor que vai à livraria para comprar Em busca do tempo perdido e acaba deixando Proust de lado para se entregar a Cinquenta tons de cinza. Mas existe, sim, o contrário: o leitor que começou com Cinquenta tons de cinza e que, um dia, poderá ser apresentado à obra de Proust. E, se não fossem as algemas de E. L. James, talvez ele jamais tivesse pisado numa livraria.

    É comum a crença de que os leitores de bestsellers só lerão outros best-sellers. Mas, o caminho de cada leitor é imprevisível. Conheço adolescentes que emendaram a leitura de Crepúsculo em O morro dos ventos uivantes (o livro favorito da personagem Bella), seguiram para a obra de Jane Austen e, a partir daí, perderam-se nos clássicos da literatura inglesa. O mundo de Sofia, um belo best-seller da minha adolescência, convenceu muitos estudantes a ler Platão e Aristóteles. Há leitores de O alquimista que se debruçaram sobre a obra do Nobel de Literatura Hermann Hesse – incentivados pelo próprio Paulo Coelho, que escreveu uma introdução a uma edição de Sidarta. Leitores de Dan Brown não precisam nem sair das prateleiras de best-sellers para encontrar Umberto Eco e, em seguida, se render a Italo Calvino e a outros autores do século XX. Leitores de Paulo Leminski, um best-seller improvável, se sentirão à vontade nas prateleiras de poesia. Fãs de E. L. James podem se aventurar na obra de Anaïs Nin, D. H. Lawrence ou do Marquês de Sade. Tudo por causa de um livro numa vitrine.

[...]


Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque//2013/07/bamor-e-odiob-aos-best-sellers.html. Acesso em 15 set. 2024.

Com relação às opiniões dos críticos de livros de sucessos, os Best-sellers, é possível afirmar que o autor do texto
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Q3056843 Português

Leia o texto e, a seguir, responda à questão.


Por que tanta má vontade com livros que fazem sucesso?


Danilo Venticinque



    Escrever um texto criticando o chavão "o brasileiro não lê" teve um efeito imediato: nunca mais ouvi essa frase. Não que as pessoas tenham parado de dizê-la, evidentemente. Só pararam de repeti-la para mim – o que não muda o país, mas ao menos me dá um pouco de sossego.

    Digo "um pouco" porque tenho deparado, frequentemente, com outro comentário pessimista. Em vez de reclamar de quem não lê, reclamam do que as pessoas têm lido. Romances de fantasia, literatura erótica, autoajuda, séries juvenis. As pessoas até leem, mas só leem bobagens.

     A minha resposta é quase sempre a mesma: que bom. Que bom que as pessoas leem Cinquenta tons de cinza, Crepúsculo, Dan Brown e afins. O prazer da leitura começa pela liberdade para que cada um leia o que quiser.

    Nas prateleiras das livrarias, a divisão é nítida. Há os livros que disputam a atenção dos leitores habituais. Esses livros, em geral, ficam escondidos – o que não é um problema, pois seus leitores costumam saber onde achá-los. E nas posições de destaque, nas vitrines e na entrada das lojas, estão aqueles raros títulos que são capazes de trazer um novo público à livraria. Uma boa parte desse púbico é formada por pessoas que não têm o hábito de ler, mas estão dispostas a mudar de ideia graças ao apelo de uma história ou de um autor. Elas decidem dedicar aos livros parte do tempo que gastariam indo ao cinema, assistindo à televisão ou fazendo qualquer outra coisa. Quase todos os leitores vorazes já estiveram nesse lugar. Antes de ser disputado por uma infinidade de livros, o tempo de leitura precisa ser conquistado.

    Pense no primeiro livro que você leu com prazer. Provavelmente é um best-seller. Alguns têm dificuldade para admitir, mas a grande maioria dos leitores começa por eles.

    Os críticos desses livros de sucesso costumam dizer que eles ocupam um espaço que poderia ser dado a outros títulos, mais refinados. Não é preciso sequer entrar no mérito literário da obra para provar que essa ideia está errada. Não existe, convenhamos, a figura do leitor que vai à livraria para comprar Em busca do tempo perdido e acaba deixando Proust de lado para se entregar a Cinquenta tons de cinza. Mas existe, sim, o contrário: o leitor que começou com Cinquenta tons de cinza e que, um dia, poderá ser apresentado à obra de Proust. E, se não fossem as algemas de E. L. James, talvez ele jamais tivesse pisado numa livraria.

    É comum a crença de que os leitores de bestsellers só lerão outros best-sellers. Mas, o caminho de cada leitor é imprevisível. Conheço adolescentes que emendaram a leitura de Crepúsculo em O morro dos ventos uivantes (o livro favorito da personagem Bella), seguiram para a obra de Jane Austen e, a partir daí, perderam-se nos clássicos da literatura inglesa. O mundo de Sofia, um belo best-seller da minha adolescência, convenceu muitos estudantes a ler Platão e Aristóteles. Há leitores de O alquimista que se debruçaram sobre a obra do Nobel de Literatura Hermann Hesse – incentivados pelo próprio Paulo Coelho, que escreveu uma introdução a uma edição de Sidarta. Leitores de Dan Brown não precisam nem sair das prateleiras de best-sellers para encontrar Umberto Eco e, em seguida, se render a Italo Calvino e a outros autores do século XX. Leitores de Paulo Leminski, um best-seller improvável, se sentirão à vontade nas prateleiras de poesia. Fãs de E. L. James podem se aventurar na obra de Anaïs Nin, D. H. Lawrence ou do Marquês de Sade. Tudo por causa de um livro numa vitrine.

[...]


Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque//2013/07/bamor-e-odiob-aos-best-sellers.html. Acesso em 15 set. 2024.

No trecho “Esses livros, em geral, ficam escondidos – o que não é um problema, pois seus leitores costumam saber onde achá-los.”, o termo “los”, atua como um mecanismo de coesão
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Q3056845 Português

Leia o texto e, a seguir, responda à questão.


A beleza total Carlos


Drummond de Andrade



    A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.

    A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

    O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.

    Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.


Disponível em: <http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13274.pdf>. Acesso em: 12 set. 2024.

No trecho, “Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas.”, na expressão “os espelhos pasmavam” pode ser reconhecida qual figura de linguagem?
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: B
5: A
6: B
7: C
8: D
9: A
10: C
11: C
12: B
13: B
14: A