Entre as vertentes de análise que foram forjadas a
partir do Movimento de Reconceituação, há que se
afirmar como metodologia dialógica. Apropria-se tal
vertente da visão de pessoa e comunidade construída por Emmanuel Mounier, que, aplicada ao Serviço
Social, imputa-lhe como tarefa
“auxiliar na abertura desse sujeito existente, singular,
em relação aos outros, ao mundo de pessoas
(ALMEIDA, 1980, p. 114). As implicações desta
vertente aqui no Brasil se expressaram pela ênfase nas
práticas de priorização da concepção de pessoa, diálogo
e transformação social dos sujeitos. Este cariz
progressista vem sendo desmistificado por estudiosos
marxistas que, como Netto (2001) entendem que esta
vertente não passa de mera reatualização do
conservadorismo que se fez presente no pensamento
inicial da profissão. Trata-se, portanto, da