Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Quente - GO 2024 para Professor (Nível III) Ed. Física
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A introjeção e a prática dos princípios e das normas de boa governança podem ajudar a garantir uma eficiente execução dos programas públicos educacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação. No Brasil, a governança na educação está relacionada a duas perspectivas. Uma é o marco político-institucional, pelo qual a educação no país se desenvolve, organiza-se e tem seu fluxo de relacionamento entre a União, os estados e os municípios, que trabalham em regime de colaboração, conforme determinado pela Constituição Federal de 1988. Contudo, o regime de colaboração não é orgânico nem funcional, porque não há lei que crie e normatize as instâncias de colaboração. A construção de formas de cooperação por meio da governança educacional tem consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Sistema Nacional de Educação (SNE), que prevê a materialização do regime de colaboração entre os sistemas de ensino enunciado na Carta Magna. A segunda perspectiva é a da gestão voltada para a aprendizagem, conceito recente, dos anos 1990, adotado pelo Banco Mundial e por vários outros organismos internacionais, que trata da definição, do acompanhamento e do atingimento de metas educacionais.
FERNANDES, J. H. P.; MONTEIRO, R. R. Governança e gestão na educação básica brasileira. Brasília, DF: Cidade Gráfica Editora; Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022. Disponível em:<https://oei.int/pt/escritorios/brasil/publicacoes/a-governanca-e-a-educacaobasica> . Acesso em: 3 mar. 2024.
Fernandes e Monteiro (2022) apontam que a adoção dos princípios da governança na condução das políticas públicas pode contribuir para a melhor definição do regime de colaboração entre os entes federativos e, com isso, melhorar a qualidade e a equidade da educação básica brasileira. Sobre o regime de colaboração, o Plano Nacional de Educação (PNE – Lei nº 13.005/2014) estabelece que
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Para aprender um conhecimento que à primeira vista não é muito interessante para a criança, é imprescindível estruturarmos um ambiente de aprendizagem que garanta que essa criança permaneça certo tempo de sua vida focada, concentrada nesse aprendizado. A atenção voluntária cumpre essa tarefa, por isso a criança é impulsionada pela instrução a desenvolvê-la. Aparece aqui uma explícita relação de encadeamento entre aprendizado e desenvolvimento: o aprendizado impulsiona o desenvolvimento das funções psicológicas superiores! Nesse sentido, a escola se configura como um espaço privilegiado de socialização do saber sistematizado e tem o poder, por meio do ato de ensinar, de anteceder e de provocar o desenvolvimento da criança.
SAMPAIO, J. O.; DAVID, A. C. de.; CASTELLANI FILHO, L.; HÚNGARO, E. M. A prática corporal como expressão da imaginação da criança na brincadeira: uma perspectiva da psicologia histórico-cultural. In: Rev. Movimento, v. 23, n. 4., p. 1447-1458, out/dez, 2017, p. 1.452.
Tendo como aporte teórico as contribuições de L. S. Vygotsky, encontra-se no texto base o fundamento de que processo de apropriação e desenvolvimento da linguagem e de todas as outras condutas culturais (a escrita, a leitura, o cálculo matemático, o conhecimento da natureza e as práticas corporais) é conceituado como
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O trato com o conhecimento reflete a sua direção epistemológica e informa os requisitos para selecionar, organizar e sistematizar os conteúdos de ensino. Pode-se dizer que os conteúdos de ensino emergem de conteúdos culturais universais, constituindose em domínio de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade e reavaliados, permanentemente, em face da realidade social.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez, São Paulo, 1992, p. 19.
Em consonância com a perspectiva apresentada no texto acima, são princípios curriculares para seleção dos conteúdos de ensino:
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O estágio supervisionado é entendido como um período em que o aluno/estagiário irá aprender elementos constitutivos de uma determinada profissão, observando que nos cursos de formação de professores, essa prática profissional deveria proporcionar conhecimentos para a atuação na educação básica. (...) Embora tenha havido esforços para favorecer uma maior articulação entre universidade e escola, visando uma parceria efetiva, os trabalhos concretizados são bastante escassos. Ainda que a produção das pesquisas sobre o assunto seja numerosa e bastante significativa, o que tem sido constatado na prática, com algumas exceções, é um distanciamento entre a formação de professores e a escola.
VENDOVATTO, D.; BORGES, C. A parceria entre universidade e escola no estágio supervisionado: a experiência em Quebec. In: Rev. Educação: teoria e prática, v. 31, n. 64, São Paulo, SP, 2021, p. 06.
Nos resultados da pesquisa acima, constata-se que o distanciamento entre escola e instituições formadoras de professores, no Brasil, se produz principalmente