Questões de Concurso Público Prefeitura de Turilândia - MA 2024 para Auxiliar de Enfermagem
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QUASE DA FAMÍLIA A existência do emprego doméstico reflete um país ainda atado aos laços psíquicos
da Cleonice Gonçalves, 63, fazia seu trajeto habitual de 120 quilômetros, do trabalho na zona sul do Rio até sua casa, em Miguel Pereira, sofrendo um intenso mal-estar. Estava com febre. De segunda a quarta-feira, dormia no emprego. A patroa tinha voltado da Itália. Diabética e hipertensa, Cleonice não resistiu. Foi a primeira vítima de Covid-19 no Rio de Janeiro.
Não é preciso usar o termo "doméstica" para conseguir visualizar o trabalho de Cleonice. O trabalho doméstico no Brasil tem cor, classe e gênero. Entre as 6 milhões de pessoas que executam tarefas de limpeza e manutenção na casa alheia, 92% são mulheres. A maior parte (63%) é negra. Menos de um terço tem carteira assinada. O número de trabalhadoras domésticas sem carteira assinada e mais velhas vem aumentando no país. Nos últimos meses, segundo a Pnad Covid, pelo menos 500 mil postos de trabalho doméstico foram fechados.
A dinâmica não é nova: lembra o tempo em que o Brasil era uma colônia portuguesa. A diferença é que, após a abolição, quem cozinhava, limpava e cuidava da casa de alguém passou da condição de escravizado a de empregado. Uma rede complexa de relações sociais mantém essa realidade quase inalterada no país, em que privilégios e racismo desempenham papel fundamental.
Fonte: https://www.sindomestica.com.br/noticias_mostra.php ?id=986 acessado em 13/11/2023 s
De acordo com o texto é correto afirmar que a temática crítica
No país das telenovelas, as produções asiáticas têm conquistado cada vez mais espectadores
Alexandre Fonseca
Em um primeiro momento, a palavra pode soar estranha, o que não a impediu de ser sucesso entre os fãs e “figurinha fácil” nas redes sociais. Dorama é a forma como os japoneses leem a palavra drama (do inglês) com o katakana, silabário utilizado para “niponizar” palavras estrangeiras. Mas do que se trata, afinal? Bom, na web, o uso do termo para séries japonesas engloba uma variedade de produções asiáticas, como as novelas coreanas (Kdrama) e chinesas (C-drama).
O sucesso dessas produções é tão grande por aqui, que em 2020 o Brasil, o país das telenovelas, ficou em 3º no ranking de países que mais consumiram “doramas” durante o período pandêmico, conforme mostrou a pesquisa da Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional (Korea Foundation for International Culture Exchange – KOFICE).
Mas o que essas novelas ou séries têm que outras produções ocidentais não possuem? Para alguns dorameiros, como são conhecidos os aficionados por dorama na internet, a principal diferença seria a forma como as relações são abordadas, principalmente as românticas.
A assistente administrativa Kenya Ramos, de 20 anos, acha que as telenovelas brasileiras banalizam a troca de afeto, fazendo com que o romance aconteça rápido demais. “Estamos tão acostumados a ver o relacionamento rolar tão rápido, que um beijo é algo super comum aqui no Brasil. Nos doramas é diferente: demora para acontecer. A importância que eles dão a esses temas é o que nos prende. O beijo demora a acontecer e até para pegar na mão tem aquele suspense”, observa a jovem.
A opinião de Kenya é corroborada pelo fotógrafo João Paulo Andrade, de 33 anos. Espectador de produções asiáticas desde a infância (na década de 1990 houve a primeira “invasão” da cultura oriental no Brasil, com os animes), ele considera que nos doramas a questão comportamental tem um desenvolvimento amoroso melhor construído. “A questão é que o amor aqui acaba se resumindo muito ao contato físico e libidinoso. No dorama está muito mais ligado aos conflitos externos e culturais, assim como uma idealização do amor e das normas culturais”, destaca. “Sempre é pensado no que a sociedade vai pensar, no que os pais vão pensar e acabam dando ênfase a esses pontos. Enquanto na nossa cultura, apesar de ter tudo isso nas telenovelas, acaba muito mais indo para uma conjunção carnal que um desenvolvimento de amor”, reitera.
O estudante de 17 anos Hitalo Lopes conta que sua incursão pelo mundo dos doramas se deu graças ao k-pop, a música pop produzida na Coréia do Sul. “Minha banda favorita de k-pop é o Twice. Uma coisa acabou puxando a outra”, lembra, destacando gosto pelo dorama “Woo, uma advogada extraordinária”. “Gosto dessa cultura porque o estilo é muito variado, então você acaba gostando de muitas coisas diferentes”, revela o estudante.
Segundo o texto, o dorama se tornou uma “figurinha fácil” devido
Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão. — Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula. — Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação. — Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula. — Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria: "Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão". — Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula. — E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando. — E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo. — O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão. — Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora! — Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações... — É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo. — Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo? — Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!" — Olha nós aí de novo — disseram as Aspas. — Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão. — Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu. — O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula. — Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão. Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will.
Revista Nova Escola - Edição Nº 165 O texto apresenta uma discussão importante que trata principalmente sobre