Questões de Concurso Público COFFITO 2024 para Fisioterapia Respiratória
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I- Na asma, a inflamação crônica das vias aéreas leva à hiperresponsividade brônquica, aumento da produção de muco e remodelamento das vias aéreas, resultando em episódios recorrentes de sibilância, dispneia e tosse.
II- A doença pulmonar obstrutiva crônica, (DPOC), é caracterizada por aumento da pressão capilar pulmonar que pode causar transudação de líquido para o espaço alveolar, resultando em edema pulmonar, que se manifesta, clinicamente, por dispneia paroxística noturna, ortopneia e estertores pulmonares.
III- Na fibrose cística, a mutação no gene CFTR resulta em disfunção de uma proteína reguladora de condutância transmembrana, causando produção de muco espesso e viscoso, que obstrui as vias aéreas e glândulas exócrinas, levando a infecções respiratórias recorrentes e insuficiência pancreática.
IV- Na insuficiência cardíaca ocorre uma limitação persistente ao fluxo aéreo. Essa limitação é progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos, como o tabaco.
I- O exame físico pode revelar diminuição do murmúrio vesicular e som maciço à percussão na área afetada pelo derrame pleural.
II- Entre as causas comuns de derrame pleural transudativo estão a insuficiência cardíaca congestiva e a cirrose hepática, enquanto as causas de derrame pleural exsudativo incluem neoplasias, infecções e doenças autoimunes.
III- A toracostomia é o procedimento invasivo de escolha para drenar o líquido pleural acumulado, proporcionando alívio dos sintomas respiratórios e facilitando o diagnóstico da causa subjacente.
IV- O diagnóstico definitivo do derrame pleural é obtido por meio de exames de imagem, como radiografia de tórax e tomografia computadorizada, que mostram a hipertransparência na região do mesmo.
I- Vômito frequente ou presença de fístulas gastrointestinais são contraindicações para o uso da VNI.
II- Pacientes com rebaixamento do nível de consciência ou agitados, com confusão mental grave, são considerados inadequados para a aplicação da VNI.
III- Fraturas de nariz ou maxila recentes são consideradas contraindicações anatômicas para a VNI.
IV- Pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg é uma contraindicação absoluta ao uso da VNI, pois a pressão positiva nas vias aéreas pode afetar, negativamente, a pressão intratorácica e a função cardiovascular já comprometida, podendo piorar a condição do paciente.
I- Hipertensão Arterial Sistêmica.
II- Insuficiência Cardíaca.
III- Osteoporose.
IV- Doença Arterial Coronariana.
V- Acidente Vascular Encefálico, (AVC).
De acordo com as afirmativas, aponte a alternativa correspondente.
I- A fisioterapia não tem papel no manejo dos distúrbios do sono.
II- Técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios e suporte ventilatório são recursos terapêuticos utilizados pelo fisioterapeuta nos distúrbios do sono.
III- A fisioterapia só é indicada para pacientes com distúrbios do sono de origem neurológica.
IV- Exercícios físicos não influenciam a qualidade do sono.
V- A educação sobre higiene do sono é de responsabilidade exclusiva dos médicos ou enfermeiros que atendem pacientes com distúrbios do sono.
I- Acelerômetros são dispositivos que permitem quantificar e determinar, objetivamente, as atividades físicas na vida diária, (AFVDs), pacientes com DPOC atingem níveis, consideravelmente, inferiores de AFVDs que controles saudáveis.
II- No teste de argola de seis minutos, (TA6), ou 6 min Pegboard e Ring Test, (6PBRT), o paciente é instruído a arremessar 100 argolas em dois pinos posicionados a dois metros em sua frente na altura do ombro e quadril. 50 argolas devem ser arremessadas com cada membro superior, alternadamente, sendo o desfecho o número total de argolas que ficaram presas nos pinos, tendo seis minutos para executar o teste.
III- Pacientes com DPOC queixam-se, frequentemente, de dispneia quando realizam as atividades de vida diária, especialmente, aquelas em que os MMSS estão elevados acima da cintura escapular e sem apoio, o que aumenta a demanda da musculatura de MMSS, à qual desempenha o papel tanto no auxílio à respiração quanto na manutenção postural dos braços.
IV- Durante os exercícios de MMSS em pacientes com DPOC, pode ocorrer a hiperinsuflação dinâmica, como consequência de alteração do padrão ventilatório e a assincronia toracoabdominal, o que pode limitar a capacidade de exercício de MMSS, por reduzir a capacidade inspiratória e ocasionar o aumento da sensação de dispneia.
V- O cicloergômetro de braço é o método de avaliação de força e resistência da musculatura de membros superiores, (MMSS), considerado-se padrão-ouro, porém, tem como desvantagem não apresentar semelhanças com os movimentos desempenhados nas atividades de vida diária do paciente.
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)?
I- Os equipamentos para treinamento muscular inspiratório que oferecem carga linear pressórica geram resistência por meio de molas.
II- O TMR está indicado quando há fraqueza muscular respiratória e pode ser utilizado em pacientes submetidos à ventilação mecânica (como recurso para o desmame ventilatório), em pacientes respirando espontaneamente, em atletas, para aumento do desempenho nos esportes ou nas atividades.
III- No TMR, pode-se variar as grandezas carga (geralmente % da PImáx e em cmH2O) e duração (tempo de atividade ou número de repetições). Para o ganho de força muscular inspiratória, a melhor opção é utilizar, no treinamento, cargas baixas com duração reduzida.
IV- Os resultados do TMR podem ser documentados registrando-se o aumento da duração e/ ou da carga do treinamento e o aumento da pressão inspiratória máxima.
V- Equipamentos de carga alinear pressórica são aqueles que utilizam resistores de orifícios, portanto, a resistência gerada é variável e o esforço dependente.
I- Uso de broncodilatadores de curta e longa duração.
II- TMI, (treinamento muscular inspiratório), para todos os doentes.
III- Oxigenoterapia.
IV- Exercícios de recondicionamento, tanto de força quanto de resistência muscular.
V- Freno labial em respondedores.
Assinale a alternativa correta.
( ) Ensinar os pacientes a evitar movimentos desnecessários, como caminhar, repetidamente, para diferentes cômodos, organizando melhor suas tarefas para minimizar deslocamentos.
( ) A respiração diafragmática e a respiração com os lábios semicerrados, (freno labial), não contribuem para a redução do esforço respiratório, pois não modificam a eficiência respiratória, não contribuindo para reduzir a sensação de dispneia ou a fadiga associada às atividades diárias.
( ) Tomar banho sentado em cadeira auxiliar é pouco efetivo por aumentar o risco de quedas dos pacientes e o oxigênio suplementar deve ser retirado pelo risco de aspiração de água, principalmente, ao molhar a cabeça.
( ) Recomendar que os pacientes dividam tarefas maiores em partes menores, realizando-as em etapas, com pausas entre cada etapa.
I- A cessação do etilismo e do tabagismo são componentes obrigatórios.
II- O condicionamento físico para aumentar a capacidade funcional é um componente obrigatório.
III- O uso de hormônios anabolizantes para reduzir a dinapenia e a sarcopenia é um componente obrigatório.
IV- O apoio psicológico com técnicas de controle de stress, ansiedade e depressão é um componente obrigatório.
V- A otimização nutricional e o combate à anemia são componentes obrigatórios.
I- A mobilização precoce é recomendada para reduzir o risco de trombose venosa profunda e acelerar a recuperação funcional.
II- A utilização de ventilação mecânica prolongada no pós-operatório de cirurgia cardíaca é uma prática comum para evitar complicações pulmonares.
III- A fisioterapia respiratória no pós-operatório inclui técnicas de recrutamento alveolar para prevenir atelectasias e melhorar a oxigenação.
IV- A tosse assistida deve ser evitada em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca devido ao risco de deiscência de sutura esternal.
I- O treino da tosse ensinado pelo fisioterapeuta é essencial para garantir que o paciente execute a técnica corretamente. Isso inclui orientação sobre a técnica adequada de tosse, incluindo a posição corporal, a coordenação da respiração e a contenção do possível sítio cirúrgico e drenos.
II- A ventilação não invasiva, (VNI), no pré-operatório é contraindicada em pacientes com histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica, (DPOC).
III- Treinamento muscular inspiratório pode aumentar a força dos músculos respiratórios, reduzindo o risco de complicações pulmonares no pós-operatório.
IV- A cessação do tabagismo nas semanas que antecedem a cirurgia é um componente fundamental para reduzir complicações respiratórias no pós-operatório.