Questões de Concurso Público UFPR 2024 para Pedagogo

Na autoavaliação, o aluno participa de maneira limitada e passiva em seu processo de aprendizagem, uma vez que tem a oportunidade de analisar seu progresso nos estudos, suas atitudes e comportamento diante do professor e colegas. 

Avaliar é dinamizar oportunidades de reflexão e exige um acompanhamento pontual do professor, propondo sempre ao aluno novas questões, novos desafios, representando a busca delimitada pela compreensão das dificuldades do educando e pela dinamização de novas oportunidades de conhecimento. 

A avaliação mediadora é um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialógico, espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior.  

É formativa toda a avaliação direcionada e pré-concebida teoricamente, que colabora para a regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo. 

A avaliação somativa, realizada ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino, consiste em uma análise holística e limitada cronologicamente dos alunos, de acordo com os níveis de aproveitamento.

A investigação no desenvolvimento de competências tem demonstrado que a utilização de estratégias pedagógicas ativas interfere na motivação dos estudantes e no seu envolvimento nas mais diversas atividades propostas (designadamente de escrita, leitura e discussão)

O sucesso acadêmico pode ser entendido como o desenvolvimento acima da média de capacidades e competências relacionais, de discernimento, de iniciativa, de espírito crítico e de bom senso que permitam aos estudantes com altas habilidades e superdotação responder de um modo adequado e eficaz às mais variadas situações que a vida e a futura profissão proporcionarão.

A aprendizagem centrada no estudante personifica a resiliência em direção a uma aprendizagem ativa, a ênfase em uma aprendizagem prática e de uso momentâneo, a crescente autonomia do aprendente, a independência do estudante em relação ao docente, o respeito pela relação estudante-docente e uma dupla visão reflexiva do processo de ensino e aprendizagem por ambas as partes. 

O princípio pedagógico de ensino por mudança conceitual considera o docente como alguém que atua transmitindo informação, incumbindo o estudante de captar o objeto de aprendizagem já formado.

O princípio pedagógico de comunicação dos objetivos de aprendizagem consiste na recomendação, aos estudantes, de uma meta que envolva a construção ativa e pessoal de “significados” com base nos conteúdos curriculares.

O princípio da gestão democrática inclui a participação diferenciada dos professores e da comunidade escolar, de forma a garantir essencialmente a qualidade da carreira docente.

O gestor escolar, na dimensão política, exerce o princípio da autonomia, que implica sua condição privilegiada sobre a comunidade educativa, os pais, as entidades e as organizações paralelas à escola. 

A gestão escolar está associada a ações coletivas e democráticas, com a divisão de responsabilidades segundo o grau de conhecimento, as quais devem ser pautadas em um projeto maior que congregue todos os membros da equipe escolar em torno de objetivos, metas, decisões e compromissos individuais. 

 A gestão escolar também é engendrada como um sistema que agrega pessoas, haja vista o caráter intencional de suas ações e as interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sócio-político, nas formas democráticas de tomada de decisões, assumidas coletivamente, possibilitando aos membros do grupo discussão e deliberação conjunta.

Entende-se que a liderança na escola se trata de um papel burocrático-administrativo, compreendendo uma tarefa de articulação, de coordenação e de intencionalidade que, embora suponha os aspectos administrativos, não vincula necessariamente o diretor à gestão pedagógica da escola.