Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor de 2º Ciclo (6º ao 9º ano) - Língua Portuguesa

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Q1730032 Português

CAMPANHA DOS 100 ANOS DA ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
 Não, espere.
 Não espere.

[...]
Pode criar heróis…
 Isso só, ele resolve.
 Isso só ele resolve.
Ela pode forçar o que você não quer.
 Aceito, obrigado.
 Aceito obrigado.

Ela pode ser uma solução.
 Vamos perder, nada foi resolvido.
 Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Disponível em: (Adaptado). Acesso em 12 de nov. de 2019.  

A respeito do uso da vírgula no texto, verifica-se que
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Q1730033 Português

Leia o texto para responder à questão:



A partir do diálogo entre as personagens (Armandinho e seu pai), infere-se que
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Q1730034 Português

Leia o texto para responder à questão:



No primeiro quadrinho, a frase interrogativa que constitui a fala do pai expressa
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Q1730035 Português
Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.
Um dos principais argumentos defendidos no texto sobre o ensino da gramática é o de que
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Q1730036 Português
Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.
No trecho: “Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática...”, o pronome negritado exerce a função sintática de
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Q1730037 Português
Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.
Além de concatenar as orações, períodos e parágrafos, os conectivos apresentados no texto são usados para estabelecer as relações lógico-discursivas. O emprego dos conectores negritados no texto autoriza afirmar que
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Q1730038 Português
Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.
No trecho: “...além de não restringir a gramática a ‘um livro de etiqueta’”, o uso das aspas na expressão em negrito tem como objetivo
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Q1730039 Português

Dois vocativos

A maravilha dá de três cores:
branca, lilás e amarela,
seu outro nome é bonina.
Eu sou de três jeitos:
alegre, triste e mofina,
mas meu outro nome eu não sei.
Ó mistério profundo!
Ó amor!

PRADO, Adélia.O coração disparado. Rio de Janeiro: Record, 2006, p.19.


O título do poema aponta para uma relação comum na interlocução. O título é, pois, comprovado em

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Q1730040 Português

Texto para a questão:




A tirinha acima, além de entreter, tem como finalidade
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Q1730041 Português

Texto para a questão:




Na fala de Armandinho, “Bom... faz sentido!” (1º quadrinho), as reticências indicam
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Respostas
21: E
22: D
23: A
24: B
25: A
26: C
27: E
28: C
29: B
30: D