Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor Educação Básica - História
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A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década 1530, quando os portugueses implantaram as bases para colonização, Tal processo deu-se, primeiramente, com a escravização dos indígenas, e, ao longo dos séculos XVI e XVII, essa foi sendo substituída pela escravização dos africanos, trazidos por meio do tráfico negreiro. Com o desenvolvimento da colonização no Brasil, a necessidade contínua de trabalhadores braçais fez com que esse comércio fosse aberto para os colonos instalados aqui.
A escravidão dos africanos no Brasil caracterizou-se por
O processo de imigração no Brasil intensificou-se a partir de 1808, quando um número expressivo de imigrantes europeus chegou ao país. A marca da imigração no Brasil pode ser percebida, especialmente, na cultura e na economia.
É CORRETO afirmar sobre o processo de imigração no Brasil que:
O movimento dos estudantes "caras pintadas", foi um marco histórico para o Brasil. Foi um acontecimento sob a tutela de um governo democrático e teve repercussão em diferentes cidades do país.
O referido acontecimento histórico está relacionado
Nos anos 80, no Brasil, no âmbito político promulgou-se a constituição de 1988, sendo que o movimento sindical e a comunidade de direitos humanos foram especialmente ativos.
Já do ponto de vista econômico, acerca da referida década, no Brasil, pode se dizer que foi um período
A abertura dos mercados nacionais e a criação de uma nova moeda, o confisco das poupanças com valores altos, e o fechamento de estatais, faziam parte do ______________ e do governo __________ .
As lacunas são preenchidas, respectivamente por:
Com a abdicação de D Pedro I, por lei, quem assumiria o trono seria seu filho D. Pedro II. No entanto, a idade de D. Pedro II, ainda criança à época, não obedecia às determinações de maioridade da Constituição. Nesse sentido, se tornou clara a necessidade da Regência, um governo de transição que administraria o país enquanto o imperador ainda não tivesse idade suficiente para governar. A regência seria trina, a princípio, formada por membros da Assembleia Geral (Senado e Câmara dos deputados). Sendo assim e diante da situação do país, a adoção da regência provisória era questão de urgência.
Sobre os acontecimentos do período regencial, é CORRETO afirmar que:
“Nenhuma sociedade pode fazer uma constituição perpétua ou sequer uma lei perpétua” (Thomas Jefferson).
A constituição brasileira de 1824, que foi outorgada, apresentou, entre outras determinações,
“Explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de janeiro. A estrutura social não tinha aí a estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecidas. Em um mundo de índios, mestiços, trabalhadores escravos ou dependentes e uma minoria branca, formada por comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses. Não chegaram a oferecer uma organização alternativa ao Pará, concentrando-se no ataque aos estrangeiros, aos maçons, e na defesa da religião católica, dos Brasileiros, de dom Pedro, do Pará e da liberdade. É curiosos observar que, embora entre os revoltosos existissem muitos escravos, a escravidão não foi abolida.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 143. (Adaptado)
A revolta a que se refere o texto denominou-se
A Revolução Farroupilha (1835-1845) se configurou, historicamente, como evento emblemático da memória pública no Rio Grande do Sul. Seus lances de batalha são, ainda hoje, narrados em tom épico, e seus protagonistas transformados em heróis da “pequena” e da “grande” pátria, ora pela suposta resistência à opressão do centro político e econômico do Brasil, ora pela também hipotética aspiração à liberalização e “republicanização” do país, o que incorre na afirmação de seu caráter nacionalista. Em ambos os sentidos, como mito, a revolta tem sido matriz para discursos políticos, debates historiográficos e criações artísticas.
(adaptado) Rev. Bras. Hist. vol.31 no.62 São Paulo Dec. 2011
Sobre a guerra dos Farroupilhas, podemos afirmar que:
O Brasil viveu a chamada República Velha, conhecida pela grande influência exercida pelos coronéis, ricos fazendeiros que atuavam como oligarcas locais nas regiões mais pobres do interior do país. Naquela época, o voto não era secreto e os eleitores que viviam sob a “jurisdição” dos coronéis eram constantemente manipulados e ameaçados a votarem apenas nos candidatos escolhidos pelos fazendeiros.
A influência dos coronéis no cenário político
resultou numa prática eleitoral, denominada voto
Foi um movimento social ocorrido no Piauí, Maranhão e Ceará. Envolvendo de um lado grandes proprietários de terra e de escravos, autoridades provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos e pequenos fazendeiros (mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros) sem direito à cidadania e acesso à propriedade da terra, dominados e explorados por governos clientelistas e autoritários, formados pelas oligarquias locais que ascenderam ao poder político com a “proclamação da independência” do país.
Claudete Maria Miranda Dias, Balaios e bem-te-vis. (Adaptado)
O movimento social a que se refere o trecho acima, ficou denominado:
Aconteceu em março de 1823, no então vilarejo do Campo Maior, no Piauí, e faz parte de uma série de conflitos que eclodiram após a declaração da Independência em 1822. O governo português visava à manutenção de seus territórios no norte do país – especialmente nas áreas que hoje correspondem aos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Em janeiro de 1823, Manuel de Sousa Martins, o futuro Visconde de Parnaíba, aderiu à independência e assumiu a presidência da Junta do Governo do Piauí. Isso fez com que o major João José da Cunha Fidié, que recebera da coroa portuguesa a ordem de preservar os territórios ao norte do país, deslocasse suas tropas para a região. Em 13 de março, um grupo de aproximadamente 500 sertanejos mal armados enfrentou as tropas do major Fidié. A batalha durou cerca de cinco horas. Estima-se que 200 sertanejos morreram no embate; as tropas de Fidié, embora vitoriosas, saíram do conflito enfraquecidas e foram derrotadas em Caxias, no Maranhão, em julho do mesmo ano.
Claudete Maria Miranda Dias, Entre Foices e Facões (2011).(Adaptado)
O texto faz referência à Batalha
Mesmo na democracia, é possível haver casos de governos oligárquicos. No Brasil, essa caraterística é mais intensificada na primeira República.
Sobre este período político, analise as assertivas a seguir.
I. Os presidentes eleitos usavam sua influência política para beneficiar os cafeicultores e garantir sua permanência no poder. Deste modo, era importante construir alianças estaduais como a Política dos Governadores e assegurar o resultado eleitoral através da fraude. Esta prática ficou conhecida como Voto de Cabresto.
II. Os grupos e partidos que se encontravam fora do círculo do poder, como as classes urbanas, protestavam contra o governo. Podemos citar como exemplo a Revolta da Vacina, a Guerra do Contestado e a Revolta do Forte de Copacabana.
III. O Brasil experimentou um avanço industrial embrionário nesse período, que resultou no nascimento do movimento operário no país. A desigualdade social e a política corrupta desse período motivaram revoltas em diversas partes do país.
Das assertivas analisadas:
A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II, em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no Brasil, durante o Segundo Reinado.
I. Estabeleceu a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.
II. Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil. A Lei regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola . Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial.
III. Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a disponibilidade de mão de obra.
Dessas afirmações apenas:
"Concluídas as pesquisas nos arredores, e recolhidas às armas e munições de guerra, os jagunços reuniram os cadáveres que jaziam esparsos em vários pontos. Decapitaram-nos. Queimaram os corpos. Alinharam depois, nas duas bordas da estrada, as cabeças, regularmente espaçadas, fronteando-se, faces volvidas para o caminho. Por cima, nos arbustos marginais mais altos, dependuraram os restos de fardas, calças e dólmãs multicores, selins, cinturões, quepes de listras rubras, capotes, mantas, cantis e mochilas [...]” Assim Euclides da Cunha descreve o fim de uma comunidade isolada no sertão baiano que foi completamente destruída pela força do Exército brasileiro enviado pelo então Presidente Prudente de Morais.
Guerra de resistência à opressão dos grandes proprietários rurais que refletia a extrema miséria em que viviam as populações marginalizadas do sertão nordestino. Estamos nos referindo a