Questões de Concurso Público CIRC - RS 2024 para Auxiliar Administrativo

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Q3098380 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3098381 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Considerar o fragmento de texto a seguir:

O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida”. (4º parágrafo)

O termo sublinhado poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido e correção gramatical, por: 
Alternativas
Q3098382 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Considerar o 3º parágrafo do texto, transcrito a seguir:

“Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto”.

No enunciado acima, os elementos linguísticos sublinhados expressam, CORRETA e respectivamente, sentidos de: 
Alternativas
Q3098383 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
No excerto “As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências”, a flexão da forma verbal sublinhada, na terceira pessoa do plural, justifica-se pela sua concordância com:
Alternativas
Q3098384 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Em relação aos aspectos linguísticos do texto, analisar os itens.

I. A substituição de “sobre” (segundo período do 5º parágrafo) por “acerca de” manteria o sentido e a correção gramatical do trecho.

II. A substituição de “mundo” (1º parágrafo) por “vida” e, por consequência, do “ao” que o antecede por “a”, permitiria, de modo facultativo, o emprego do acento indicativo da crase (“a/à vida”).

III. A substituição de “nela” (segundo período do último parágrafo) por “dela” manteria o sentido e a correção gramatical do excerto.


Está CORRETO o que se afirma: 
Alternativas
Q3098385 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Assinalar a alternativa em que há a CORRETA indicação sobre a qual palavra ou expressão faz referência o termo sublinhado abaixo.

“Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas”.
Alternativas
Q3098386 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Qual das frases abaixo apresenta dígrafo?
Alternativas
Q3098387 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Em relação aos termos integrantes da oração e aos elementos sublinhados, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.

(1) Objeto direto. (2) Objeto indireto. (3) Objeto direto e indireto.
( ) Gosto de chocolate branco. ( ) Comprei um perfume para minha mãe. ( ) Nós conhecemos o Carlos. ( ) Felipe obedeceu ao pai.
Alternativas
Q3098388 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 

Qual alternativa apresenta o sinônimo da palavra sublinhada abaixo?


A catástrofe fez com que muitas pessoas deixassem suas casas, tristemente. O infortúnio durará meses.

Alternativas
Q3098389 Português
De onde vem o erro?


    Desde o nascimento, a adaptação ao mundo exterior se dá por tentativa e erro. Isso prossegue ao longo da vida.

    O conhecimento não se constrói sem risco de erro. No entanto, esse desempenha papel positivo quando é reconhecido, analisado e superado. “O espírito científico se constitui com base num conjunto de erros retificados”, escrevia Bachelard.

   Os erros nos educam quando tomamos consciência deles, mas não nos ensinam suas fontes múltiplas e permanentes, não nos dizem seu papel enorme e muitas vezes nefasto. O erro geralmente é subestimado, por falta de consciência de que sua fonte está no próprio conhecimento e de que ele constitui uma ameaça em toda e qualquer vida e por toda a vida.

    O erro é inseparável do conhecimento humano, pois todo conhecimento é uma tradução seguida por uma reconstrução. Ora, toda tradução, como toda reconstrução, comporta risco de erro. A começar pelo conhecimento dos sentidos, como a percepção visual: nossa retina é estimulada por fótons e os traduz, segundo um código binário, numa mensagem que é transmitida pelo nervo óptico, reconstruída e logo transformada pelo cérebro em percepção.

    Ora, a percepção pode ser insuficiente (miopia, presbiopia, surdez), pode ser perturbada pelo ângulo de visão, pela distração, pela rotina e, sobretudo, pela emoção. Por exemplo, os testemunhos sobre um acidente de automóvel frequentemente são muito diferentes e até opostos. É assim que nossas melhores testemunhas, nossos sentidos, também podem se enganar.

   Ideias e teorias são reconstruções intelectuais que podem ser não só errôneas, mas ilusórias. Ademais, a memória é outra fonte de erro, porque reconstrução de uma construção que deixou sua marca cerebral. Quantos erros involuntários nas reminiscências e lembranças!

    A comunicação também é fonte de erro, como indicou Shannon. Entre o emissor e o receptor, o malentendido e o mal compreendido podem até se tornar origem de conflito.

    As decisões errôneas tomadas nas incertezas e nos riscos da vida podem provocar as piores consequências. A mentira é, evidentemente, fonte de erro quando nela se acredita. Mas a pior mentira, que só pode encontrar antídoto na mente autocrítica, é aquela que o inglês chama self deception, o autoengano: somos ao mesmo tempo enganadores e enganados. Esse fenômeno, muito corrente, esconde de nós mesmos verdades pouco lisonjeiras, vergonhosas ou incômodas.


Fonte: Revista Brasileira. 2024. Adaptado. 
Em qual das alternativas a concordância verbal foi feita CORRETAMENTE?
Alternativas
Q3098580 Português
De acordo com emprego correto da crase, analisar os itens.

I. De manhã, apreensivo, Heitor estava à espera do resultado dos exames.
II. Bianca está decidida à preparar uma festa de aniversário em homenagem às filhas.
III. O palestrante fez referência àquelas mulheres que sofrem com o machismo no dia a dia.

Está CORRETO o que se afirma: 
Alternativas
Q3098581 Português
Na frase “Nós precisamos conversar, embora isso seja exaustivo.”, a conjunção sublinhada poderia ser alterada, sem prejuízo de sentido, por:
Alternativas
Q3098582 Português
Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3098583 Português
Assinalar a alternativa que apresenta o plural INCORRETO.
Alternativas
Q3098584 Português
Quanto às classes de palavras, assinalar a alternativa cujo termo sublinhado é uma conjunção.
Alternativas
Q3098585 Conhecimentos Gerais
A Praça dos Três Poderes abriga as sedes dos três poderes do Estado: o Palácio do Planalto (Poder Executivo), o Congresso Nacional (Poder Legislativo) e o Supremo Tribunal Federal (Poder Judiciário). A Praça e os edifícios que a cercam são obras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Essa praça fica localizada em qual cidade?
Alternativas
Q3098586 Saúde Pública
No âmbito da área da saúde, este tipo de soro é essencial para a saúde pública, especialmente em regiões onde o contato com serpentes é frequente, pois é vital para neutralizar os efeitos de venenos de cobras peçonhentas. Trata−se do soro:
Alternativas
Q3098587 Matemática
Henrique estava viajando de carro quando percebeu que estava quase sem combustível. Ansioso, começou a procurar por um posto de gasolina próximo. Após alguns minutos, encontrou uma placa indicando que havia um a 13,5km. Por quantos metros Henrique deverá continuar dirigindo até chegar ao posto de gasolina?
Alternativas
Q3098588 Matemática
Roberto enviou uma mensagem criptografada para seu contador com os valores de suas vendas do mês de junho. O contador não lembrava a chave para descriptografar a mensagem de Roberto, e então ele consultou suas mensagens anteriores, que estão registradas no quadro abaixo.

Imagem associada para resolução da questão

O contador descobriu que Roberto vendeu R$ 70.648,95. Então, é CORRETO afirmar que a mensagem de Roberto foi:
Alternativas
Q3098589 Matemática
O quadro abaixo apresenta a quantidade de toneladas de carvão minerado, em uma certa mina, em cada dia de determinada semana. Sendo assim, assinalar a alternativa que corresponde à média de carvão minerado diariamente.


Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: E
4: A
5: A
6: D
7: E
8: A
9: D
10: E
11: C
12: D
13: A
14: C
15: A
16: D
17: E
18: C
19: B
20: C