Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Administrador - Geral

Foram encontradas 60 questões

Q765425 Administração Geral
Em “Criando Organizações Eficazes”, Henry Mintzberg apresenta as Estruturas em Cinco Configurações, segundo um design próprio. A organização que tem como principal mecanismo de coordenação e parte-chave da organização, respectivamente, a padronização de habilidades e o núcleo operacional é a:
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Q765426 Gerência de Projetos

Na passagem a seguir é possível identificar a concretização de um sonho como a realização de um projeto. Assim, no Gerenciamento de Projetos é possível identificar cinco Grupos de processos.

“No segundo semestre de 2009, a empresa onde trabalho decidiu criar um grupo de corrida e caminhada. Fiquei animado, era uma grande chance. Eu estava muito motivado para voltar a correr e estava decidido a realizar o sonho da primeira maratona”. (Diário de Um Corredor. Reis, A., 2015).

Assinale a opção que NÃO faz referência a um Grupo de Processos, segundo o PMI.

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Q765427 Gestão de Pessoas

A Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, instituída em 2006 pelo Governo Federal, tem em seu cerne, enquanto modelo, a Gestão por Competências, que pode ser entendida como “a gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição”.

Assinale a alternativa que NÃO caracteriza o sistema de Recursos Humanos da Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

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Q765428 Administração Geral
Nas organizações, sempre haverá um dilema entre “o que é melhor para a empresa versus o que é melhor para mim”. Assim, a probabilidade de que administradores possam colocar metas pessoais à frente das metas das organizações, segundo Laurence Gitman, em seu clássico “Princípios da Administração Financeira Essencial”, constitui uma definição do que se entende por:
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Q765429 Tratados Internacionais
É inegável o papel que a inovação exerce sobre as organizações. A função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e, em especial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, como a UFRJ, exerce um papel importante. Como desafio à busca por produção de conhecimentos novos, requer uma gestão estratégica que possa compreender e dar conta de toda a complexidade presente no processo de inovação, ou mesmo, a Cadeia de Conhecimento. Pensar a função tecnologia e realizar a sua gestão é um dos maiores desafios da função tecnologia. Assinale a opção que apresenta os tipos de inovação, segundo o Manual de Oslo.
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Q765430 Administração Geral
Não existe definição única sobre o conceito de estratégia. No entanto, o conceito deve refletir a necessidade de apontar objetivos a alcançar e como estes devem ser alcançados e, ainda, a preocupação em analisar as forças do ambiente. Diversos autores contribuíram para o campo da estratégia, com seus aportes teóricos e pesquisas, como Alfred Chandler, Igor Ansoff, Bruce Andersen, Michael Porter e Henry Mintzberg. A tipologia de Estratégia, segundo Mintzberg, é:
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Q765431 Administração Geral
Segundo Michael Porter, em seu livro “Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústria e da Concorrência”, o primeiro passo na análise estrutural dentro das indústrias é caracterizar as estratégias de todos os concorrentes significativos considerando diversas dimensões, como política de canal, seleção do canal, qualidade do produto, posição de custo, atendimento, liderança tecnológica, entre outras. São as chamadas dimensões estratégicas. Para ele, um conceito importante para lograr êxito nesse primeiro passo é o que diz respeito a um “grupo de empresas em uma indústria que estão seguindo uma estratégia idêntica ou semelhante ao longo das dimensões estratégicas”. Esse conceito refere-se a:
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Q765432 Administração Geral
A criação e a gestão do conhecimento são dimensões importantes de Organizações que Aprendem. Gerenciar o conhecimento organizacional passou a ser fonte de vantagem competitiva para muitas organizações. Assinale a alternativa que NÃO constitui forma de conversão de conhecimento para esses autores.
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Q765433 Administração Geral

Considere as características a seguir, presentes no Plano Estratégico de uma Instituição Federal de Ensino Superior:

I. Quanto ao objeto do plano, ele é ativo e complexo;

II. Quanto à explicação da realidade, baseia-se em diagnósticos;

III. Quanto à concepção do plano, tem a natureza de jogadas sucessivas, aproximando-se de um jogo de xadrez;

IV. Quanto à análise estratégica, faz uso do recurso de análise de viabilidade.

Admitindo que a equipe que concebeu e formulou o Plano fez uso do Planejamento Estratégico Situacional – PES –, é correto afirmar que as características presentes nesse Plano referem-se às afirmativas:

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Q765434 Administração Financeira e Orçamentária
Em relação ao Ciclo Orçamentário, assinale a opção correta.
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Q765435 Direito Administrativo
As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto no artigo que trata a Lei nº 8.666/93, exigindo, para a sua consecução, uma observância às etapas, na seguinte ordem:
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Q765436 Direito Administrativo
A Reforma do Estado Brasileiro, ao instituir as proposições do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE – iniciada em 1995, com a aprovação do Plano Diretor da Reforma do Estado, e que culmina com o envio ao Congresso Nacional da emenda da Administração Pública, que altera a Constituição Federal do Brasil de 1988, através da emenda constitucional nº 19 de 1998, insere o principio da:
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Q796002 Português
TEXTO 1

  Este é um fragmento inicial do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente e responda às questões propostas a seguir:
  “(…) Nas ‘democracias’ esvaziadas, não se tenta usurpar apenas o poder político, mas também o sentido dos termos. Por isso, a Resistência é também um ato linguístico.”
  Parafraseando um texto clássico de Michel Foucault, As palavras e As Coisas [Le Mots et Les Choses], que agora em 2016 completa 50 anos de sua primeira edição, podemos afirmar que o poder se exerce sobre as palavras e as coisas. E nesses dias trágicos da vida nacional popular, tal se mostra cada vez mais claramente. O pensador francês nos faz ver ao longo de sua obra, arguta e perspicaz, que o poder não se exerce apenas sob a forma dos aparelhos repressores — ou seja, o poder não é apenas aquele que se impõe pela força física, pela coação do corpo. O poder também se faz no e por meio dos discursos. Mesmo aqueles que não são proferidos dos clássicos lugares do poder, são discursos de poder. Por isso, o caráter discursivo do Golpe não é menor que seu caráter político. São indissociáveis, pois não há política sem discurso, não há vida polí- tica sem a ação das palavras que significam e ressignificam as coisas. Sem a palavra, sobra ao poder apenas a coação física, mas essa forma, embora possa ser mais rápida e direta, é menos sutil, portanto mais fácil de ser denunciada.(…)
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/
Em relação ao trecho “Mesmo aqueles que não são proferidos dos clássicos lugares do poder, são discursos de poder.”, do TEXTO 1, é correto afirmar que os discursos de poder:
Alternativas
Q796003 Português
TEXTO 1

  Este é um fragmento inicial do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente e responda às questões propostas a seguir:
  “(…) Nas ‘democracias’ esvaziadas, não se tenta usurpar apenas o poder político, mas também o sentido dos termos. Por isso, a Resistência é também um ato linguístico.”
  Parafraseando um texto clássico de Michel Foucault, As palavras e As Coisas [Le Mots et Les Choses], que agora em 2016 completa 50 anos de sua primeira edição, podemos afirmar que o poder se exerce sobre as palavras e as coisas. E nesses dias trágicos da vida nacional popular, tal se mostra cada vez mais claramente. O pensador francês nos faz ver ao longo de sua obra, arguta e perspicaz, que o poder não se exerce apenas sob a forma dos aparelhos repressores — ou seja, o poder não é apenas aquele que se impõe pela força física, pela coação do corpo. O poder também se faz no e por meio dos discursos. Mesmo aqueles que não são proferidos dos clássicos lugares do poder, são discursos de poder. Por isso, o caráter discursivo do Golpe não é menor que seu caráter político. São indissociáveis, pois não há política sem discurso, não há vida polí- tica sem a ação das palavras que significam e ressignificam as coisas. Sem a palavra, sobra ao poder apenas a coação física, mas essa forma, embora possa ser mais rápida e direta, é menos sutil, portanto mais fácil de ser denunciada.(…)
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/
Quanto aos trechos “(…) Nas ‘democracias’ esvaziadas, não se tenta usurpar apenas o poder político, mas também o sentido dos termos” e “Por isso, a Resistência é também um ato linguístico.” podemos afirmar que entre eles há uma relação de:
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Q796004 Português
TEXTO 1

  Este é um fragmento inicial do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente e responda às questões propostas a seguir:
  “(…) Nas ‘democracias’ esvaziadas, não se tenta usurpar apenas o poder político, mas também o sentido dos termos. Por isso, a Resistência é também um ato linguístico.”
  Parafraseando um texto clássico de Michel Foucault, As palavras e As Coisas [Le Mots et Les Choses], que agora em 2016 completa 50 anos de sua primeira edição, podemos afirmar que o poder se exerce sobre as palavras e as coisas. E nesses dias trágicos da vida nacional popular, tal se mostra cada vez mais claramente. O pensador francês nos faz ver ao longo de sua obra, arguta e perspicaz, que o poder não se exerce apenas sob a forma dos aparelhos repressores — ou seja, o poder não é apenas aquele que se impõe pela força física, pela coação do corpo. O poder também se faz no e por meio dos discursos. Mesmo aqueles que não são proferidos dos clássicos lugares do poder, são discursos de poder. Por isso, o caráter discursivo do Golpe não é menor que seu caráter político. São indissociáveis, pois não há política sem discurso, não há vida polí- tica sem a ação das palavras que significam e ressignificam as coisas. Sem a palavra, sobra ao poder apenas a coação física, mas essa forma, embora possa ser mais rápida e direta, é menos sutil, portanto mais fácil de ser denunciada.(…)
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/
não política sem discurso” Nesse trecho do texto, quanto à classe gramatical, as palavras destacadas são, respectivamente:
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Q796007 Português

TEXTO 2

Fonte: http://www.revistaserrote.com.br/2016/01/

o-lima-barreto-que-nos-olha-beatriz-resende/

 

Lima Barreto em sua última passagem pelo hospital (1919)

  O texto a seguir é um fragmento do artigo “O Lima Barreto que nos olha”, de Beatriz Resende, Professora Titular de Poética do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ.

  “(...) De toda a vasta obra de Lima Barreto, Clara dos Anjos, romance que a cada leitura me agrada mais, me parece ser o que mais equívocos provocou. A forma mais livre, mais moderna, mais coloquial, influenciada talvez pela linguagem do jornalismo que praticava intensamente, foi considerada falha de estilo ou rigor. Foi também a que mais fortemente fez surgir preconceitos, alguns ocultos sob a força da inteligência de críticos que, no entanto, não podiam fugir completamente às ideias de seu tempo em relação não apenas ao tema da raça, mas também ao comportamento de mulheres.

  A narrativa passa-se, com exceção de um único capítulo, nos subúrbios do Rio de Janeiro, para além dos limites traçados pela linha férrea dos trens da Central. Algumas são áreas mais próximas do centro da cidade, o Méier e o Engenho de Dentro, onde habita uma classe média próxima ao operariado, formada por funcionários públicos ou pequenos negociantes. Em outras, mais distantes, ficavam as moradias de operários, funcionários ainda mais subalternos ou simplesmente aqueles que a modernização do país introduzida pela República tornara pobres. É onde Lima Barreto vai morrer. (...)”

Em relação ao trecho “(…) críticos que, no entanto, não podiam fugir completamente às ideias de seu tempo (…)”, é correto afirmar que esses críticos:

Alternativas
Q796008 Português

TEXTO 2

Fonte: http://www.revistaserrote.com.br/2016/01/

o-lima-barreto-que-nos-olha-beatriz-resende/

 

Lima Barreto em sua última passagem pelo hospital (1919)

  O texto a seguir é um fragmento do artigo “O Lima Barreto que nos olha”, de Beatriz Resende, Professora Titular de Poética do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ.

  “(...) De toda a vasta obra de Lima Barreto, Clara dos Anjos, romance que a cada leitura me agrada mais, me parece ser o que mais equívocos provocou. A forma mais livre, mais moderna, mais coloquial, influenciada talvez pela linguagem do jornalismo que praticava intensamente, foi considerada falha de estilo ou rigor. Foi também a que mais fortemente fez surgir preconceitos, alguns ocultos sob a força da inteligência de críticos que, no entanto, não podiam fugir completamente às ideias de seu tempo em relação não apenas ao tema da raça, mas também ao comportamento de mulheres.

  A narrativa passa-se, com exceção de um único capítulo, nos subúrbios do Rio de Janeiro, para além dos limites traçados pela linha férrea dos trens da Central. Algumas são áreas mais próximas do centro da cidade, o Méier e o Engenho de Dentro, onde habita uma classe média próxima ao operariado, formada por funcionários públicos ou pequenos negociantes. Em outras, mais distantes, ficavam as moradias de operários, funcionários ainda mais subalternos ou simplesmente aqueles que a modernização do país introduzida pela República tornara pobres. É onde Lima Barreto vai morrer. (...)”

O texto dado apresenta diversas palavras proparoxítonas. Assinale a alternativa em que NÃO há nenhum vocábulo com essa classificação.
Alternativas
Q796010 Português
TEXTO 3

 

Aviso aos náufragos

Esta página, por exemplo,
não nasceu para ser lida.
Nasceu para ser pálida,
um mero plágio da Ilíada,
alguma coisa que cala,
folha que volta pro galho,
muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,
quem sabe Andrômeda, Antártida
Himalaia, sílaba sentida,
nasceu para ser última
a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe
pelas águas do Nilo,
um dia, esta página, papiro,
vai ter que ser traduzida,
para o símbolo, para o sânscrito,
para todos os dialetos da Índia,
vai ter que dizer bom-dia
ao que só se diz ao pé do ouvido,
vai ter que ser a brusca pedra
onde alguém deixou cair o vidro.
Não é assim que é a vida?

E já que estamos tratando de ‘inversões’, marque a alternativa que apresenta um antônimo da palavra em destaque nestes versos do poema:
“vai ter que ser a brusca pedra onde alguém deixou cair o vidro.
Alternativas
Q796011 Português
TEXTO 3

 

Aviso aos náufragos

Esta página, por exemplo,
não nasceu para ser lida.
Nasceu para ser pálida,
um mero plágio da Ilíada,
alguma coisa que cala,
folha que volta pro galho,
muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,
quem sabe Andrômeda, Antártida
Himalaia, sílaba sentida,
nasceu para ser última
a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe
pelas águas do Nilo,
um dia, esta página, papiro,
vai ter que ser traduzida,
para o símbolo, para o sânscrito,
para todos os dialetos da Índia,
vai ter que dizer bom-dia
ao que só se diz ao pé do ouvido,
vai ter que ser a brusca pedra
onde alguém deixou cair o vidro.
Não é assim que é a vida?

Nos versos abaixo, o poeta utiliza uma figura de linguagem.
“folha que volta pro galho, muito depois de caída.”
Assinale a alternativa que a identifica corretamente.
Alternativas
Q796013 Português
TEXTO 4

Minha Alma (a paz que eu não quero) 

A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)

Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz:

“Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?”

As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão

Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!

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É pela paz que eu não quero seguir admitindo

É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo

Marcelo Yuka, O Rappa
Assinale a alternativa que sintetiza a intenção da mensagem poética da letra de Minha Alma.
Alternativas
Respostas
21: D
22: C
23: B
24: E
25: B
26: A
27: C
28: D
29: B
30: C
31: A
32: A
33: B
34: C
35: A
36: E
37: C
38: D
39: D
40: B