Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Médico - Intensivista Neonatal

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Q763681 Português

TEXTO 3

PNEUMOTÓRAX


“Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.

A vida inteira que podia ter sido e que não foi.

Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

- Diga trinta e três.

- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...

- Respire.

- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?

- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.” 


Manuel Bandeira (1886-1968), poeta, acadêmico e professor de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ).

No verso “- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”, o médico, pelas mãos do poeta, sintetiza o estado de seu paciente tuberculoso. Considerado todo o poema, é correto afirmar que nesse verso final:
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Q763687 Português

Considere o texto a seguir:


“O tradicional colégio Pedro II, escola federal fundada em 1837, no Rio, não tem mais uniformes masculino e feminino. Na prática, o uso de saias está autorizado para os meninos, que podem usá-las livremente. Desde maio deste ano, o Pedro II adota nas listas de chamada o nome social escolhido por alunos e alunas transexuais”.

Adaptado de Colégio Pedro II, no Rio, libera saia para meninos. Estadão, 20/09/2016. http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,colegio-pedro- -ii-no-rio-libera-saia-para-meninos,10000077010


Para o estabelecimento da coesão textual, são diversos os recursos disponíveis na língua portuguesa. Entre eles estão os pronomes. O termo las, em destaque no primeiro parágrafo, trata-se de pronome pessoal:

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Q763695 Português

TORQUATO NETO: LITERATO CANTABILE


O poeta piauiense Torquato Neto, morto prematuramente em 1972, foi um dos grandes nomes da contracultura brasileira, nos anos 1960. O texto adiante é parte da primeira estrofe de seu marcante poema “Literato Cantabile”. 


“agora não se fala mais

toda palavra guarda uma cilada

(...)”

Caso quiséssemos estragar ainda mais o belíssimo poema de Torquato Neto, poderíamos, por exemplo, ousar substituir, por um sinônimo ou, pior, por um antônimo, o termo “cilada” – tão eloquente e esteticamente adequado ao poema e ao seu contexto sócio-histórico-cultural. Assinale a única alternativa que apresenta um termo antônimo de “cilada”.
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Q765343 Português

TEXTO 4


APERTEM OS CINTOS, ESTAMOS ENTRANDO NA ERA DA PÓS-VERDADE


Pós-verdade parece mais uma expressão de impacto para chamar a atenção de um público saturado de informações e inclinado para a alienação noticiosa. Mas o fato é que estamos diante de um (1) fenômeno que já começou a mudar nossos comportamentos e valores em relação aos conceitos tradicionais de verdade, mentira, honestidade e desonestidade, credibilidade e dúvida. 

Segundo a revista The Economist, o mundo contemporâneo está substituindo os fatos por indícios, percepções por convicções, distorções por vieses. Estamos saindo da dicotomia tradicional entre certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, fatos ou versões, verdade ou mentira para ingressarmos numa era de avaliações fluidas, terminologias vagas ou juízos baseados mais em sensações do que em evidências. A verossimilhança ganhou mais peso que a comprovação.

A pós-verdade, um termo já incorporado ao vocabulário da mídia mundial, é parte de um processo inédito provocado essencialmente pela avalancha de informações gerada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Com tanta informação ao nosso redor é inevitável que surjam dezenas e até centenas de versões sobre um mesmo fato. A consequência também inevitável foi a relativização dos conceitos e sentenças.

Tudo torna-se mais sério e complexo quando se combina com a teoria da “cognição preguiçosa”, criada pelo psicólogo e prêmio Nobel Daniel Kahneman, para quem as pessoas tendem a ignorar fatos, dados e eventos que obriguem o cérebro a um esforço adicional.


Trechos adapados do original Apertem os cintos, estamos entrando na era da pós-verdade, de Carlos Castilho, Pós-doutorando no POSJOR/UFSC e membro da diretoria do Observatório da Imprensa. Publicado em OBJETHOS | Observatório da Ética Jornalística. https://objethos.wordpress.com/2016/09/26/ comentario-da-semana-apertem-os-cintos-estamos-entrando- -na-era-da-pos-verdade/

No primeiro parágrafo do TEXTO 4, o termo (1) fenômeno, em destaque, está acentuado conforme a mesma regra utilizada para acentuar a palavra:
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Q807493 Português

TEXTO 1

A IDADE MÉDIA NACIONAL

      O Brasil desencaixou. Desencaixou e passou a rodar no fuso paraguaio. Lá, como se sabe, depois de peculiar processo, o presidente Fernando Lugo foi impedido, assumindo o vice-presidente. Também não amputaram a Lugo os direitos políticos. Dizem os golpistas de lá, como os daqui, que o processo de impedimento seguiu os trâmites legais, que não houve atentado à Constituição nem violência física. Aqui, como também se sabe, os golpistas mantiveram os ritos, não promoveram violência (as pancadarias de antes e de depois do golpe não contam, claro) e garantiram direitos políticos à presidente impedida.

      Dizia o Carlos Marx que a história só se repete como farsa; bela frase, mas um erro rotundo. A Segunda Guerra Mundial reencenou tragicamente a Primeira, as duas resultando da estúpida competição por mercados entre imperialismos expansionistas. A guerra do Vietnã é a da Coréia, só que com inovação tecnológica: a bomba de napalm, despejada sobre populações civis. O golpe brasileiro de 2016 não reprisa 1964, mas o paraguaio de 2002, em sua mais pura essência política: uma condenação sem provas, os legisladores maculando o mandato que detinham; uma concessão de direitos políticos que não possuíam autoridade constitucional para outorgar. Garantir os direitos políticos de Dilma Rousseff é tanto indício de golpe de Estado quanto cassar seu mandato: o de reescrever a Constituição pela força tirânica de maioria institucional.

      O país ingressa em sua Idade Média. Os conservadores dominam as instituições do Executivo, do Legislativo e do Judiciário com base em inegável maioria ocasional. Não é por isso, apenas, que são golpistas, mas pelo uso soberbo do poder. Assim como a Idade Média e o absolutismo só foram unânimes pela repressão, o conservadorismo hegemônico só se sustenta pela asfixia da divergência. Asfixia de que não está ausente a chantagem da vida privada de alguns, como bem a conhecem ilustres membros do Judiciário e do Legislativo, e violência nas ruas, com a brutalidade que for necessária.

      Só entregarão o poder por via democrática se, multiplicando fogueiras, não puderem evitá-lo.

                                                                                             Wanderley Guilherme dos Santos.

                                                                       Cientista Político, Professor aposentado da UFRJ.

                                                                                Segunda Opinião, 16 de setembro de 2016

                                                                                      http://insightnet.com.br/segundaopiniao/.

Ao destacar, entre parênteses, no primeiro parágrafo, que “(as pancadarias de antes e de depois do golpe não contam, claro)”, o autor pretendeu:
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Q807494 Português

TEXTO 1

A IDADE MÉDIA NACIONAL

      O Brasil desencaixou. Desencaixou e passou a rodar no fuso paraguaio. Lá, como se sabe, depois de peculiar processo, o presidente Fernando Lugo foi impedido, assumindo o vice-presidente. Também não amputaram a Lugo os direitos políticos. Dizem os golpistas de lá, como os daqui, que o processo de impedimento seguiu os trâmites legais, que não houve atentado à Constituição nem violência física. Aqui, como também se sabe, os golpistas mantiveram os ritos, não promoveram violência (as pancadarias de antes e de depois do golpe não contam, claro) e garantiram direitos políticos à presidente impedida.

      Dizia o Carlos Marx que a história só se repete como farsa; bela frase, mas um erro rotundo. A Segunda Guerra Mundial reencenou tragicamente a Primeira, as duas resultando da estúpida competição por mercados entre imperialismos expansionistas. A guerra do Vietnã é a da Coréia, só que com inovação tecnológica: a bomba de napalm, despejada sobre populações civis. O golpe brasileiro de 2016 não reprisa 1964, mas o paraguaio de 2002, em sua mais pura essência política: uma condenação sem provas, os legisladores maculando o mandato que detinham; uma concessão de direitos políticos que não possuíam autoridade constitucional para outorgar. Garantir os direitos políticos de Dilma Rousseff é tanto indício de golpe de Estado quanto cassar seu mandato: o de reescrever a Constituição pela força tirânica de maioria institucional.

      O país ingressa em sua Idade Média. Os conservadores dominam as instituições do Executivo, do Legislativo e do Judiciário com base em inegável maioria ocasional. Não é por isso, apenas, que são golpistas, mas pelo uso soberbo do poder. Assim como a Idade Média e o absolutismo só foram unânimes pela repressão, o conservadorismo hegemônico só se sustenta pela asfixia da divergência. Asfixia de que não está ausente a chantagem da vida privada de alguns, como bem a conhecem ilustres membros do Judiciário e do Legislativo, e violência nas ruas, com a brutalidade que for necessária.

      Só entregarão o poder por via democrática se, multiplicando fogueiras, não puderem evitá-lo.

                                                                                             Wanderley Guilherme dos Santos.

                                                                       Cientista Político, Professor aposentado da UFRJ.

                                                                                Segunda Opinião, 16 de setembro de 2016

                                                                                      http://insightnet.com.br/segundaopiniao/.

O trecho “(…) o de reescrever a Constituição pela força tirânica de maioria institucional.”, no final do segundo parágrafo, refere-se:
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Q807495 Português

TEXTO 1

A IDADE MÉDIA NACIONAL

      O Brasil desencaixou. Desencaixou e passou a rodar no fuso paraguaio. Lá, como se sabe, depois de peculiar processo, o presidente Fernando Lugo foi impedido, assumindo o vice-presidente. Também não amputaram a Lugo os direitos políticos. Dizem os golpistas de lá, como os daqui, que o processo de impedimento seguiu os trâmites legais, que não houve atentado à Constituição nem violência física. Aqui, como também se sabe, os golpistas mantiveram os ritos, não promoveram violência (as pancadarias de antes e de depois do golpe não contam, claro) e garantiram direitos políticos à presidente impedida.

      Dizia o Carlos Marx que a história só se repete como farsa; bela frase, mas um erro rotundo. A Segunda Guerra Mundial reencenou tragicamente a Primeira, as duas resultando da estúpida competição por mercados entre imperialismos expansionistas. A guerra do Vietnã é a da Coréia, só que com inovação tecnológica: a bomba de napalm, despejada sobre populações civis. O golpe brasileiro de 2016 não reprisa 1964, mas o paraguaio de 2002, em sua mais pura essência política: uma condenação sem provas, os legisladores maculando o mandato que detinham; uma concessão de direitos políticos que não possuíam autoridade constitucional para outorgar. Garantir os direitos políticos de Dilma Rousseff é tanto indício de golpe de Estado quanto cassar seu mandato: o de reescrever a Constituição pela força tirânica de maioria institucional.

      O país ingressa em sua Idade Média. Os conservadores dominam as instituições do Executivo, do Legislativo e do Judiciário com base em inegável maioria ocasional. Não é por isso, apenas, que são golpistas, mas pelo uso soberbo do poder. Assim como a Idade Média e o absolutismo só foram unânimes pela repressão, o conservadorismo hegemônico só se sustenta pela asfixia da divergência. Asfixia de que não está ausente a chantagem da vida privada de alguns, como bem a conhecem ilustres membros do Judiciário e do Legislativo, e violência nas ruas, com a brutalidade que for necessária.

      Só entregarão o poder por via democrática se, multiplicando fogueiras, não puderem evitá-lo.

                                                                                             Wanderley Guilherme dos Santos.

                                                                       Cientista Político, Professor aposentado da UFRJ.

                                                                                Segunda Opinião, 16 de setembro de 2016

                                                                                      http://insightnet.com.br/segundaopiniao/.

No trecho “Dizia o Carlos Marx que a história só se repete como farsa; bela frase, mas um erro rotundo.”, que inicia o segundo parágrafo, a conjunção mas pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
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Q807500 Português

TEXTO 4

APERTEM OS CINTOS, ESTAMOS ENTRANDO NA ERA DA PÓS-VERDADE

      Pós-verdade parece mais uma expressão de impacto para chamar a atenção de um público saturado de informações e inclinado para a alienação noticiosa. Mas o fato é que estamos diante de um (1) fenômeno que já começou a mudar nossos comportamentos e valores em relação aos conceitos tradicionais de verdade, mentira, honestidade e desonestidade, credibilidade e dúvida.”

      Segundo a revista The Economist, o mundo contemporâneo está substituindo os fatos por indícios, percepções por convicções, distorções por vieses. Estamos saindo da dicotomia tradicional entre certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, fatos ou versões, verdade ou mentira para ingressarmos numa era de avaliações fluidas, terminologias vagas ou juízos baseados mais em sensações do que em evidências. A verossimilhança ganhou mais peso que a comprovação.

      A pós-verdade, um termo já incorporado ao vocabulário da mídia mundial, é parte de um processo inédito provocado essencialmente pela avalancha de informações gerada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Com tanta informação ao nosso redor é inevitável que surjam dezenas e até centenas de versões sobre um mesmo fato. A consequência também inevitável foi a relativização dos conceitos e sentenças.

      Tudo torna-se mais sério e complexo quando se combina com a teoria da “cognição preguiçosa”, criada pelo psicólogo e prêmio Nobel Daniel Kahneman, para quem as pessoas tendem a ignorar fatos, dados e eventos que obriguem o cérebro a um esforço adicional.

Trechos adapados do original Apertem os cintos, estamos entrando na era da pós-verdade, de Carlos Castilho, Pós-doutorando no POSJOR/UFSC e membro da diretoria do Observatório da Imprensa. Publicado em OBJETHOS | Observatório da Ética Jornalística. https://objethos.wordpress.com/2016/09/26/ comentario-da-semana-apertem-os-cintos-estamos-entrando-na-era-da-pos-verdade/

Quanto à tipologia textual que caracteriza o terceiro parágrafo do TEXTO 4, é correto afirmar que:
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Q807502 Português

Considere o texto a seguir: 

“Movimento apoiado por conservadores motiva sindicâncias contra professores e provoca censura nas aulas em estados e municípios, onde a restrição de liberdade de expressão já é lei.” 

      Janeth de Souza terminou de dar suas aulas de inglês no Instituto de Educação Rangel Pestana, em Nova Iguaçu, e estava a caminho de casa quando recebeu um telefonema. Deveria comparecer (1) a Diretoria Regional de Educação Metropolitana I para responder (2) a uma sindicância. Chegando lá, foi informada de que havia uma “denúncia anônima” feita (3) aquela Diretoria: um vídeo de 40 minutos de uma de suas aulas, em que explicava (4) a alunos porque os professores entrariam em greve. Janeth estava sendo acusada de “doutrinação ideológica” – um termo que nunca tinha ouvido em seus mais de 30 anos de profissão.


Adaptado de Escola Sem Partido caça bruxas nas salas de aula, de Andrea Dip. Pública | Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo | agosto de 2016. http://apublica.org/2016/08/escola-sem-partido-caca-bruxas-nas-salas-de-aula/

Atente para os termos (1), (2), (3) e (4) em destaque no texto. A seguir, assinale, dentre as alternativas adiante, aquela que apresenta a sequência correta quanto ao emprego do sinal indicativo da crase.
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Q807513 Direito Administrativo
De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, “a posse é ato da investidura pelo qual ficam atribuídos ao servidor as prerrogativas, os direitos e os deveres do cargo. É o ato de posse que completa a investidura, espelhando uma verdadeira conditio iuris para o exercício da função pública. É o momento em que o servidor assume o compromisso do fiel cumprimento dos deveres e atribuições. Com a posse, completa-se também a relação estatutária da qual fazem parte o Estado, de um lado, e o servidor, de outro”. Carlos, candidato ao concurso para o cargo de Assistente em Administração da UFRJ, foi aprovado em primeiro lugar e convocado para tomar posse. Nos termos da Lei nº 8112/90, é correto afirmar que a posse de Carlos:
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Q807514 Direito Administrativo

Para o autor José dos Santos Carvalho Filho, “estabilidade é o direito outorgado ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, de permanecer no serviço público após um período de efetivo exercício”. Joana é servidora pública federal, investida no cargo de Arquivista há cinco anos. Após passar pelo estágio probatório, Joana adquiriu a estabilidade. Considerando o dispositivo constitucional, que trata da estabilidade no serviço público, Joana, servidora estável, só perderá o cargo:

I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada ampla defesa.

Está(ão) harmônico(s) com as regras da Constituição o(s) item(ns):

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Q807515 Direito Administrativo

“No regime administrativo disciplinar, o instituto da prescrição acarreta a extinção da punibilidade e visa a punir inércia da Administração que, sabendo do suposto ilícito, não diligencia na exigida apuração, embora já tivesse elementos para fazê-lo.”

                                 Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.

www.cgu.gov.br

      Vinicius é servidor público federal investido no cargo de enfermeiro desde 2010. Em 2015, ele foi convocado a fazer parte de uma Comissão de Sindicância para apurar ilícito administrativo. Ao produzir o relatório final, Vinicius e os demais membros da Comissão fizeram um estudo detalhado acerca do Instituto da prescrição administrativa a fim de se chegar à decisão final. Sobre a prescrição, de acordo com a Lei nº 8112/90, a Comissão deve considerar que:

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Q807517 Direito Administrativo
Para José dos Santos Carvalho Filho, “a Administração Pública exerce atividade multifária e complexa, e sempre com os olhos voltados para fim de interesse público. Para alcançá-lo, precisa valer-se de serviços e bens fornecidos por terceiros, razão por que é obrigada a firmar contratos para a realização de obras, prestação de serviços, fornecimento de bens, execução de serviços públicos, locação de imóveis etc. Não poderia a lei deixar ao exclusivo critério do administrador a escolha de pessoas a serem contratadas, porque essa liberdade daria margem a escolhas impróprias. A licitação veio contornar esse risco. Sendo um procedimento anterior ao próprio contrato, permite que seja escolhida a proposta mais vantajosa para a Administração”. De acordo com a Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), é correto afirmar que:
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Q807518 Direito Administrativo
Maria, estudante de Direito, foi convidada a apresentar um Seminário sobre Administração Pública. Um dos itens de sua apresentação considerou a Administração como os vários órgãos, serviços e agentes do Estado, que exercem atividades com a finalidade de atender, direta ou indiretamente, ao interesse público. Sobre a Administração Pública, é correto afirmar que:
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Q807520 Direito Administrativo
Alícia, professora da rede de ensino estadual, tendo apenas uma matrícula, resolveu fazer concurso para o cargo de professor titular da UFRJ, sem dedicação exclusiva. Após aprovação e nomeação, Alícia toma posse do cargo, tendo em vista que há compatibilidade de horários. Com base na Constituição Federal de 1988, a respeito da acumulação de cargo é correto afirmar que, havendo compatibilidade de horários:
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Q807521 Direito Administrativo
Lúcio, servidor público federal da UFRJ, praticou ato de improbidade administrativa. Nos termos da Constituição Federal de 1988, os atos de improbidade administrativa importarão:
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Q807522 Direito Administrativo
O conceito de responsabilidade está diretamente vinculado à ideia de resposta, uma vez que tal vocábulo vem do termo latino respondere, que tem o sentido de responder. No Direito Administrativo, a responsabilidade relaciona-se de imediato ao fato de que alguém deve responder perante a ordem jurídica em virtude de algum fato precedente. O fato e a sua imputabilidade a alguém constituem pressupostos indispensáveis do instituto da responsabilidade. Logo, não pode haver responsabilidade sem o fato gerador e sem a pessoa que gerou o fato. Acerca das responsabilidades tratadas na Lei nº 8112/90, é correto afirmar que:
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Q807603 Português

Diante do avanço conservador, há debates polêmicos em curso sobre a existência ou não de uma “nova direita”. Há um novo fenômeno, há novas estratégias ou simplesmente há mais do mesmo?


O professor Emir Sader considera que uma “nova direita” surgiu quando ela assumiu a ideologia e os projetos econômicos do neoliberalismo em resposta ao esgotamento do desenvolvimentismo e à crise do socialismo e do estado de bem-estar social, entre os anos 80 e 90.

                    Adaptado de A direita avança, de Vitor Taveira.

Revista Caros Amigos, n˚ 231, 2016.


Ao tomar como referência o trecho sublinhado, quanto à concordância verbal, é correto afirmar que o verbo haver é:

Alternativas
Q807612 Português

                              

            “A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada.”  

       A frase, capaz de provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% concordam com esse raciocínio, que culpa a vítima pela violência sexual sofrida.

      No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais. Estimativas apontam, no entanto, que apenas 10% dessas agressões sexuais são registradas, o que sugere uma cifra oculta de até 500 mil estupros anuais. O levantamento mostrou também que a porcentagem de concordância com a frase é a mesma entre homens e mulheres: 30%.

      A percepção de que a mulher que usa “roupas provocativas” é culpada caso sofra um estupro é maior entre pessoas que têm apenas o ensino fundamental (41%), moradores de cidades de até 50 mil habitantes (37%) e pessoas acima dos 60 anos (44%). Essa convicção tem menos apelo entre os que possuem ensino superior (16%) e têm até 34 anos (23%).

      Outra frase apresentada aos entrevistados foi “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, com a qual 37% dos entrevistados concordaram. Nesse caso, o índice foi maior entre os homens (42%) do que entre as mulheres (32%).”

                                                                                     Adaptado de http://noticias.uol.com.br/cotidiano/

                                                                          ultimas-noticias/2016/09/21/um-em-cada-3-brasileiros-

                                                                  -concorda-que-mulher-tem-culpa-por-estupro-diz-pesquisa.

                                                                                                                                    htm#comentarios

“No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais.”


Em relação a esse trecho do TEXTO 5, é correto afirmar que as vírgulas foram empregadas, respectivamente, para: 

Alternativas
Q807614 Português

Considere o texto a seguir:


      A sessão da Câmara Federal de 17 de abril de 2016, que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, causou profundo impacto na sociedade brasileira. Não apenas pela gravidade institucional da matéria e da decisão, mas também por ter revelado limitações e contradições de grande parte dos parlamentares; todos eles eleitos pelo voto popular. Um verdadeiro choque para muitos brasileiros.

                                    Recolhido de “PELA LÍNGUA PORTUGUESA 

DO BRASIL, VOTO SIM"

                                                              http://noticias.r7.com/blogs/portugues-de-brasileiro/pela-lingua-portuguesa-do-brasil-voto-sim-20160417/


      Dentre as bizarrices ditas durante as indevidas declarações de voto, chamaram atenção diversos atropelos à norma culta da língua portuguesa, conforme citado nas alternativas adiante.

Assinale a única alternativa em que não ocorre falha de concordância:

Alternativas
Respostas
41: D
42: E
43: B
44: A
45: A
46: D
47: C
48: C
49: B
50: C
51: E
52: E
53: A
54: C
55: B
56: D
57: A
58: D
59: D
60: D