Questões de Concurso Público Prefeitura de Bauru - SP 2024 para Assistente Social
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I- Cabe aos profissionais que lidam com a demanda de situações de crise em saúde mental em seu cotidiano conhecer os serviços para os quais encaminhar e tomar as primeiras medidas para a intervenção na crise. II- Diante da crise, é fundamental tanto a necessidade de resolutividade da atenção às demandas que se apresentam no cotidiano quanto de uma intervenção comprometida ética e socialmente. III- A crise em saúde mental é um fenômeno biológico que envolve um processo de sofrimento intensificado que pode se manifestar de diferentes formas, sempre perceptíveis, no qual o usuário não consegue se autorregular. IV- O profissional também pode ter que intervir na crise quando se situa como técnico de referência. Esse é um profissional designado pela equipe para atuar como principal responsável por uma determinada situação objeto de atendimento e acompanhamento.
I- Trata-se de uma mudança de posicionamento que se contrapõe às relações sociais de dominação e exploração que são os modos pelos quais o trabalho está assentado no capitalismo. Essas relações de poder se reproduzem no interior das instituições e das equipes tanto nas relações entre os profissionais quanto com os usuários, a exemplo da estruturação horizontalizada dos processos de trabalho, da igualdade atribuída às categorias profissionais com status econômico e social distinto. II- O enxugamento no quadro de trabalhadores das organizações, o aumento do desemprego conjuntural e estrutural e a crescente pressão por resultados conduzem à instabilidade e à precarização das condições de trabalho, bem como, à fragilidade dos vínculos entre os trabalhadores, comprometendo a qualidade do diálogo e do tipo de troca de conhecimentos necessários para que se efetive um trabalho em equipe realmente interdisciplinar. III- A interdisciplinaridade se torna um horizonte possível à medida que os profissionais de distintas categorias profissionais percebem que a organização coletiva pode contribuir para angariar melhores condições de trabalho e reordenar as relações de poder ante as chefias, ampliando suas margens de autonomia. IV- O trabalho em equipe interdisciplinar não faz com que se repense a maneira como os processos de trabalho se desenrolam, e nem a conjuntura histórica e social ao qual os profissionais encontram-se submetidos, bem como a lógica destrutiva do capital que deturpa a ideia do trabalho em equipe interdisciplinar para extração da mais-valia, interferindo diretamente nas possibilidades de concretização plena desse método de trabalho.
I- A violência compõe a expressão da questão social e faz parte de um modus operandi da sociabilidade patriarcal-racista-capitalista, é construto e complexo social, e, como tal, não convém ser analisada de forma isolada ou personificada. II- A problemática da violência contra a mulher, não é um problema público, pois não há desigualdades de sexo/gênero, raça, classe e que demanda de intervenção da sociedade e do Estado. III- Compreende-se a violência contra a mulher como uma violação sistemática de direitos, que fere e afeta não apenas a integridade física, mas, também social, emocional e subjetiva. O desafio é não fragmentar ou dissociar as manifestações de violências estruturais e as violências interpessoais. IV- Os/as assistentes sociais têm nessa conjuntura um grande desafio que é compreender e identificar as diferentes opressões que acometem as mulheres. A formação e a prática do aprimoramento profissional em Serviço Social não é tarefa importante na capacitação dos assistentes sociais para o enfrentamento da violência contra as mulheres.