Segundo Elaine Novais (2008), a educação e a escola não
podem ser compreendidas fora do contexto das relações que
mantêm com o restante da sociedade. A história da escola
poderia ser, portanto, resumida a uma adaptação de suas
virtudes de integração ou de reforço do poder dominante. A
autora destaca Deleuze (1998), para entender que, no que se
refere ao contexto da escola, “[...] na pós-modernidade,
estamos entrando nas sociedades de controle, que funcionam
não mais por meio do confinamento, seja em hospitais, prisões,
quartéis, hospícios, fábricas ou escolas, mas sim pelo controle
contínuo e da comunicação instantânea. [...] Assim como a
empresa substitui a fábrica, a formação permanente tende a
substituir, na escola, o controle contínuo e o exame”.
Nesse contexto, quando as influências pós-modernas entram
em contato com a escola: