Questões de Concurso Público Prefeitura de Itapevi - SP 2021 para Professor de Educação Básica I

Foram encontradas 15 questões

Q2204546 Português
     Dois compostos orgânicos essenciais para organismos vivos foram encontrados em amostras retiradas do asteroide Ryugu, reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás.
        Cientistas detectaram uracil e niacina em rochas obtidas por uma espaçonave da Agência Espacial Japonesa, em 2019. O primeiro é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos; a segunda, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o metabolismo dos seres vivos.    
         Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.
            Anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra foram detectadas por pesquisadores, mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais tinham ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.
        “Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter chegado à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel no surgimento das primeiras formas de vida terrestre”, disse o astroquímico Yasuhiro Oba, da Universidade de Hokkaido, no Japão. “Essas moléculas foram recolhidas em um ambiente extraterrestre intocado, o asteroide Ryugu, trazidas à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres”, disse Oba.

(Will Dunham. Descoberta de asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço. www.folha.uol.com.br, 21.03.2023. Adaptado)
De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q2204547 Português
     Dois compostos orgânicos essenciais para organismos vivos foram encontrados em amostras retiradas do asteroide Ryugu, reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás.
        Cientistas detectaram uracil e niacina em rochas obtidas por uma espaçonave da Agência Espacial Japonesa, em 2019. O primeiro é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos; a segunda, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o metabolismo dos seres vivos.    
         Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.
            Anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra foram detectadas por pesquisadores, mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais tinham ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.
        “Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter chegado à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel no surgimento das primeiras formas de vida terrestre”, disse o astroquímico Yasuhiro Oba, da Universidade de Hokkaido, no Japão. “Essas moléculas foram recolhidas em um ambiente extraterrestre intocado, o asteroide Ryugu, trazidas à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres”, disse Oba.

(Will Dunham. Descoberta de asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço. www.folha.uol.com.br, 21.03.2023. Adaptado)
Sobre as afirmações feitas pelo pesquisador Yasuhiro Oba, conclui-se que
Alternativas
Q2204548 Português
     Dois compostos orgânicos essenciais para organismos vivos foram encontrados em amostras retiradas do asteroide Ryugu, reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás.
        Cientistas detectaram uracil e niacina em rochas obtidas por uma espaçonave da Agência Espacial Japonesa, em 2019. O primeiro é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos; a segunda, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o metabolismo dos seres vivos.    
         Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.
            Anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra foram detectadas por pesquisadores, mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais tinham ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.
        “Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter chegado à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel no surgimento das primeiras formas de vida terrestre”, disse o astroquímico Yasuhiro Oba, da Universidade de Hokkaido, no Japão. “Essas moléculas foram recolhidas em um ambiente extraterrestre intocado, o asteroide Ryugu, trazidas à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres”, disse Oba.

(Will Dunham. Descoberta de asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço. www.folha.uol.com.br, 21.03.2023. Adaptado)
No trecho “… reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra…” (1º parágrafo), a expressão destacada pode ser substituída sem prejuízo do sentido por:
Alternativas
Q2204549 Português
     Dois compostos orgânicos essenciais para organismos vivos foram encontrados em amostras retiradas do asteroide Ryugu, reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás.
        Cientistas detectaram uracil e niacina em rochas obtidas por uma espaçonave da Agência Espacial Japonesa, em 2019. O primeiro é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos; a segunda, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o metabolismo dos seres vivos.    
         Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.
            Anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra foram detectadas por pesquisadores, mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais tinham ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.
        “Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter chegado à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel no surgimento das primeiras formas de vida terrestre”, disse o astroquímico Yasuhiro Oba, da Universidade de Hokkaido, no Japão. “Essas moléculas foram recolhidas em um ambiente extraterrestre intocado, o asteroide Ryugu, trazidas à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres”, disse Oba.

(Will Dunham. Descoberta de asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço. www.folha.uol.com.br, 21.03.2023. Adaptado)
Uracil e niacina foram encontrados em rochas. _____________ é imprescindível para o metabolismo e ______________ é um dos blocos químicos de construção do RNA.
De acordo com informações do segundo parágrafo, as lacunas do texto devem ser completadas, correta e respectivamente, por:
Alternativas
Q2204550 Português
     Dois compostos orgânicos essenciais para organismos vivos foram encontrados em amostras retiradas do asteroide Ryugu, reforçando a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para o advento da vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás.
        Cientistas detectaram uracil e niacina em rochas obtidas por uma espaçonave da Agência Espacial Japonesa, em 2019. O primeiro é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos; a segunda, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o metabolismo dos seres vivos.    
         Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos. As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.
            Anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra foram detectadas por pesquisadores, mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais tinham ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.
        “Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter chegado à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel no surgimento das primeiras formas de vida terrestre”, disse o astroquímico Yasuhiro Oba, da Universidade de Hokkaido, no Japão. “Essas moléculas foram recolhidas em um ambiente extraterrestre intocado, o asteroide Ryugu, trazidas à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres”, disse Oba.

(Will Dunham. Descoberta de asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço. www.folha.uol.com.br, 21.03.2023. Adaptado)
Em relação ao trecho “As novas descobertas fortalecem a possibilidade de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos…” (3° parágrafo), o vocábulo destacado pode ser corretamente substituído pela expressão:
Alternativas
Q2204551 Português
Assinale a alternativa em que o vocábulo onde ou aonde foi empregado corretamente.
Alternativas
Q2204552 Português
A norma-padrão de regência verbal e nominal foi corretamente observada na frase:
Alternativas
Q2204553 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Em relação ao que se afirma no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2204554 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que vocábulo destacado foi empregado em sentido figurado no contexto em que se encontra:
Alternativas
Q2204555 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acréscimo da vírgula ao trecho preserva o sentido e a correção gramatical.
Alternativas
Q2204556 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado estabelece ideia de meio (ou instrumento).
Alternativas
Q2204557 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
No trecho “Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido” (2º parágrafo), é possível observar a(s) ideia(s) que relaciona(m) as partes do trecho:
Alternativas
Q2204558 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Está correto quanto à norma-padrão da língua portuguesa e o que se afirma no texto o trecho redigido entre colchetes na alternativa:
Alternativas
Q2204559 Português
     Contei por quase toda a minha vida uma história sobre o meu nascimento: eu tenho um leve afundamento craniano na nuca. Lembrava-me bem de uma vez minha mãe comentar que eu nasci a fórceps, o qual me causou essa pequena deformação. Logo criei toda uma teoria sobre ter vindo ao mundo puxado por uma ferramenta, como aquelas que ficam nos parques e shoppings em que você tenta pegar um bicho de pelúcia com um gancho de ferro, geralmente falhando repetidas vezes até assumir sua falta de habilidade.
       Tive, ao longo da vida, diversas reflexões sobre isso. Geralmente me via sendo colhido como um rabanete, em outros momentos pensava muito sobre como esse afundamento era o que eu tinha de mais íntimo, por ser minha primeira interação com o mundo: antes mesmo do látex das luvas da equipe médica me tocar, eu já ganhava uma marca para a vida toda, fruto desse contato inaugural. Raramente corto o cabelo muito baixo, porque o vale fica mais evidente, então, é muito provável que a maioria das pessoas que me conhece nunca tenha percebido.
           Eu me apeguei a esse evento e o trazia junto de mim como uma história intrigante sobre vir ao mundo já dentro de um tipo de violência, como se minha vida toda fosse constantemente aquela sensação estranha de acordar subitamente. Num domingo qualquer, vindo de uma fase em que queria conhecer mais a minha história, puxei o assunto do meu nascimento com minha mãe e quis saber sobre o fórceps. Minha mãe, muito naturalmente, me explicou que isso nunca aconteceu, que eu nasci em total tranquilidade – tanto que meu pai resolveu parar e fumar um cigarro a mais antes de subir ao andar da maternidade e nesse meio-tempo eu já estava fora do ventre de minha mãe, enrolado numa mantinha. Quem teria nascido a fórceps era a minha irmã e provavelmente eu ouvi essa conversa algum dia da minha infância e minha cabeça a transformaria numa história em que eu era o protagonista. Mas o que eu quero falar é sobre a minha reação imediata diante da desfeita dessa crença particular: eu, surpreendido, quis negar, quis falar que eu tinha certeza de que foi do jeito que eu contava para mim mesmo, ainda que fosse totalmente ilógico eu querer saber mais do que minha mãe sobre o assunto.

(Ricardo Terto. Quem é essa gente toda aqui? Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado teve sua posição alterada em relação ao trecho original, mantendo-se a correção da norma-padrão de colocação pronominal da língua portuguesa:
Alternativas
Q2204560 Português
Quanto à ocorrência do acento indicativo de crase, assinale a alternativa em que a frase redigida está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: C
5: B
6: A
7: D
8: E
9: C
10: C
11: B
12: A
13: D
14: D
15: B