Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 2016 para Professor de Ensino Fundamental - Geografia
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“Os usos das novas tecnologias de telecomunicações nas duas décadas passaram por três estágios distintos: a automação de tarefas, as experiências de usos e a reconfiguração das aplicações. Dessa forma, os usuários podem assumir o controle da tecnologia como no caso da Internet. Há, por conseguinte, uma relação muito próxima entre os processos sociais de criação e manipulação de símbolos (a cultura da sociedade) e a capacidade de produzir e distribuir bens e serviços (as forças produtivas). Pela primeira vez na história, a mente humana é uma fonte direta de produção, não apenas um elemento decisivo no sistema produtivo”. (CASTELLS, M. A sociedade em rede. Volume I. 10ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007, pág. 69)
Manuel Castells dá uma importante contribuição para o ensino da Geografia no contexto das rápidas transformações da produção e circulação de novos conhecimentos existentes na contemporaneidade.
No cotidiano escolar, o professor de Geografia é o mediador nesse processo, o qual contribui para que o aluno:
“A Geografia conhece hoje um movimento de renovação considerável, que advém do rompimento de grande parte dos geógrafos com relação à perspectiva tradicional. Há uma crise de fato da Geografia Tradicional, e este enseja a busca de novos caminhos, de nova linguagem, de novas propostas, enfim, de uma liberdade maior de reflexão e criação”. (MORAES, Antonio Carlos R. Geografia: pequena história crítica. 19ª ed. São Paulo: Hucitec, 2003, pág. 93)
A citação acima demonstra um movimento importante no meio acadêmico geográfico na busca da renovação de seu objeto de estudo e da sua metodologia de pesquisa. No meio educacional, também, tem havido esforços para que ocorram mudanças na forma de ensinar a Geografia. Boa parte da crise da Geografia Tradicional no campo acadêmico pode ser atribuída aos seguintes fatores, EXCETO:
Observa-se, na contemporaneidade, profundas transformações nas inter-relações humanas, desencadeadas pela conectividade no meio informacional, e que afetam diretamente a construção identitária dos jovens. Em termos geográficos, fala-se em “desterritorialização” e, sociologicamente, como afirma Canclini, uma “deslocalização”. Deste modo é possível inferir que, nos jovens, essas transformações estão processando:
Um professor de matemática, utilizando-se do clima olímpico
da cidade, trouxe o gráfico abaixo para leitura e compreensão
de suas turmas de 6º ano.
Leia o fragmento abaixo:
Normalmente, quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos compreender é até onde a criança já chegou, em termos de um percurso que, supomos, será percorrido por ela. Assim, observamos seu desempenho em diferentes tarefas e atividades, como por exemplo: ela já sabe andar? Já sabe amarrar sapatos? Já sabe construir uma torre com cubos de diversos tamanhos? Quando dizemos que a criança já sabe realizar determinada tarefa, referimo-nos à sua capacidade de realizá-la sozinha. Por exemplo, se observamos que a criança já sabe amarrar sapatos, está implícita a ideia de que ela sabe amarrar sapatos, sozinha, sem necessitar de ajuda de outras pessoas. OLIVEIRA, Martha Kolh de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento; um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 1991. Pág. 11
José Carlos Libâneo, em seu livro Didática, declara:
(...) A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes (...) LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. Pág.222