Pesquisas têm revelado lacunas na formação de docentes em relação à avaliação, que continua quase exclusivamente centrada no professor e desenvolvida por meio de procedimentos que não proporcionam oportunidades para que se reorganizem as atividades. Mendes (2006) pondera que, se, por um lado, as políticas educacionais não favorecem modificações na prática avaliativa, por outro, academicamente, não tem havido esforços para que se repensem os propósitos e as práticas avaliativas. Na maioria das vezes, nos cursos de formação, os três pilares do processo – ensino, aprendizagem e avaliação – são tratados de forma desarticulada. E mais: o eixo da formação está centrado no ato de ensinar, e não no de aprender.
B. M. F. Villas Boas e S. L. Soares. Cad. Cedes, Campinas, v. 36, n.º 99,
p. 239-254, maio-ago.de 2016 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Para Luckesi, quando a avaliação é executada fora do
processo de ensino e exclusivamente com o objetivo de
atribuição de notas e conceitos, os alunos inseridos
nesse contexto estarão fadados ao êxito no âmbito
escolar.