Questões de Concurso Público SEDF 2022 para Professor de Educação Básica - Química, Edital nº 31
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Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: In: A participação da comunidade. In: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
O projeto político-pedagógico, em sua dimensão pedagógica, manifesta a possibilidade de efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: In: A participação da comunidade. In: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Os termos projeto, político e pedagógico significam, respectivamente: ação intencional explicitada em um planejamento; compromisso sociopolítico com os interesses coletivos da comunidade escolar; e efetivação da intencionalidade educativa dos sujeitos pertencentes à comunidade escolar.
Marcos T. Masetto. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003, p. 175.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A ideia central do texto explicita uma compreensão regulatória do planejamento no campo das práticas educativas. Todavia, o planejamento não será, exclusivamente, nem um ato político-filosófico, nem um ato técnico; será, sim, um ato político-social científico e técnico ao mesmo tempo. Será político-social na medida em que esteja comprometido com as finalidades sociais e políticas; científico, porque não se pode planejar sem um conhecimento da realidade; e técnico, porque o planejamento exige uma definição de meios eficientes para a obtenção de resultados.
Marcos T. Masetto. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003, p. 175.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
Planejamento é um processo relacionado à atividade humana, que envolve reflexão e análise de uma realidade e das condições a ela relacionadas, prevendo-se ações que permitam o alcance dos objetivos traçados ou a superação das dificuldades existentes. Logo, sem conhecimento das condições de uma determinada situação e sem previsão das ações que alteram tal situação, nenhuma proposta de mudança será eficaz, ainda que se tenha clareza de seus objetivos.
Marcos T. Masetto. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003, p. 175.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O planejamento escolar deve se orientar por uma abordagem participativa, isto é, deve se constituir como um processo em que os segmentos que compõem a escola, que são os seus professores e os seus alunos, participem ativamente de sua construção e execução. Tal abordagem permite que um diagnóstico da realidade e das condições da escola seja produzido, levando à definição de objetivos educacionais que atendam às expectativas da comunidade escolar. Contudo, o planejamento a que se refere o texto aborda apenas a dimensão didática, que compete somente ao professor, e, por isso, o planejamento escolar deve ser neutro em relação às decisões político-pedagógicas que nele refletem.
As atividades lúdicas no ensino de química podem contribuir tanto no âmbito do desenvolvimento cognitivo do indivíduo quanto no domínio disciplinar. Com essa estratégia, a interação do educando com o conteúdo pode ocorrer de maneira prazerosa, o que torna mais acessíveis as atividades e o entendimento dos conceitos de química.
A ludicidade no ensino de química pode atuar desinibindo o estudante em relação às atividades tradicionais em sala de aula, o que pode tornar a aprendizagem mais satisfatória, com alegria e prazer. Essa construção do conhecimento gera também bons resultados no desenvolvimento social, cognitivo e emocional, viabilizando um ensino mais criativo e de interação com a disciplina.
A revisão bibliográfica dificulta uma razoável compreensão sobre as diferentes correntes e pontos de vista relacionados à resolução de problemas e ao ensino experimental. As diferentes análises empíricas impedem o ensino experimental tradicional aos estudantes, pois não contribuem para a estruturação das atividades práticas.
O uso de metodologias alternativas tende a aumentar as diferenças e a diminuir as diversidades entre os estudantes, por conta do obstáculo que proporciona ao trabalho coletivo. Ou seja, promovem a redução da motivação ao proporcionar abordagens inéditas nos momentos de interação e aprendizagem.
Verifica-se, na literatura, a atribuição de diversos entendimentos ou dimensões para a contextualização no ensino de química. O professor, muitas vezes, frente ao paradigma do ensino socialmente contextualizado, precisa mudar sua visão de ensino para considerar níveis de contextualização mais elaborados, que requerem uma nova prática para lecionar.
A instrumentação para o ensino de química é um estudo de caráter teórico, que tem como objetivo subsidiar a construção de modelos abstratos para o ensino. Pela ausência de atividades experimentais, essa metodologia não compreende, no seu planejamento, a organização e a utilização do espaço físico para o seu desenvolvimento.
Ao organizar o laboratório de química na escola, o professor deve observar alguns cuidados para favorecer o bom desenvolvimento das atividades experimentais. Esses cuidados incluem, entre outros: ter um armário para guardar reagentes que provocam risco à saúde; deixar os reagentes organizados em grupos com etiquetas; evitar que as substâncias sejam armazenadas sem considerar a compatibilidade; evitar que as substâncias fiquem expostas ao calor; e verificar a ventilação do ambiente.
Diferentes estratégias de ensino podem oferecer melhores condições para a aprendizagem do conhecimento científico. As atividades experimentais podem ser trabalhadas com esse objetivo, pois consistem em uma alternativa eficiente para a resolução de problemas práticos, sendo uma abordagem coerente e eficaz para o ensino de química no Ensino Médio.
O professor tem papel fundamental no processo avaliativo e, por isso, necessita estimular e incentivar o estudante, com estratégias diferenciadas, possibilitando o acolhimento, a integração e a inclusão dos sujeitos do conhecimento. O professor deve oferecer oportunidade para que os educandos participem dos trabalhos em grupo e(ou) individuais, troquem ideias e se expressem.
A avaliação inicial tem por objetivo detectar os obstáculos que os alunos encontrarão durante o processo de construção do conhecimento. A avaliação, ao longo do processo de ensino, permite identificar os conhecimentos aprendidos e determinar a sua qualidade. A avaliação, ao final do processo de ensino, serve para obter informações sobre os procedimentos intuitivos que o estudante tende a utilizar para aprender e se comunicar.
No Distrito Federal, o Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio propõe dialogar, de maneira contínua e propositiva, com as diferentes concepções político-pedagógicas, com vistas à formação de cidadãos conscientes, sob a concepção multiculturalista, para a efetiva práxis dos direitos humanos e valores sociais.
Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no Ensino Médio, a área de ciências da natureza e suas tecnologias deve se comprometer, assim como as demais, com a formação dos jovens para o enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na direção da educação integral e da formação cidadã.
No Ensino Médio, a parte da BNCC referente à área de ciências da natureza e suas tecnologias, integrada por biologia, física, química, filosofia e sociologia, propõe integrar a interpretação de fenômenos naturais e sociais aos processos tecnológicos, de modo a possibilitar aos estudantes a apropriação de conceitos, procedimentos e teorias dos diversos campos. Cria condições para que possam explorar os diferentes modos de pensar e de falar da cultura científica, situando-a em diferentes contextos históricos e sociais, possibilitando-lhes apropriar-se dessas linguagens específicas, e propõe um aprofundamento conceitual nas temáticas matéria e energia, vida e evolução e terra e universo.
Os exercícios devem receber atenção especial durante o processo de ensino e de aprendizagem; nesse caso, seu uso deve ser descontextualizado dos entendimentos atuais sobre a aprendizagem escolar da química, o que diminui a motivação dos estudantes, a regulação e o controle dos estudantes em sala de aula.
O ensino-aprendizagem de química deve ocorrer de modo contextualizado, contando com recursos e métodos que auxiliem na construção diária das concepções sobre a ciência química. Desse modo, faz-se importante a identificação de práticas metodológicas que se sobressaiam no contexto educacional e que auxiliem os discentes a compreenderem os conteúdos propostos de forma ativa e participativa.