Questões de Concurso Público IBICT 2024 para Tecnologista - Museu
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Ao considerar a aquisição de um objeto para seu acervo, um museu deve avaliar a disponibilidade de recursos e de pessoal para conservar o objeto, a existência de itens repetidos na coleção, a compatibilidade do objeto com a missão e as propostas institucionais, a documentação que comprova a legitimidade do objeto e a relevância do objeto para grupos e comunidades específicas.
Por meio da documentação detalhada e acessível, os museus podem desenvolver programas educativos, exposições e publicações que contribuam para a difusão cultural e para o engajamento do público.
Alguns dos metadados essenciais no registro de qualquer tipologia de acervo são origem, história, localização atual e estado de conservação.
A marcação nos objetos de museu deve ser clara o suficiente para que os profissionais possam vê‑la facilmente, mas também suficientemente discreta para não ser notada pelos visitantes, garantindo que não distraia da apreciação do próprio objeto.
A revisão e a atualização constantes dos dados dos acervos, juntamente com a documentação fotográfica dos objetos, são prejudiciais ao gerenciamento e à segurança patrimonial das coleções, possibilitando uma duplicata de informações em plataformas digitais.
A política de acervo de uma instituição é estabelecida com bases flexíveis e possui caráter orientador para aquisição, descarte, conservação e exposição dos objetos culturais.
A melhor prática ao se criar um número de registro para acervos museológicos é decidir entre um sistema numérico sequencial ou uma codificação alfanumérica, considerando a necessidade específica da instituição, o que permite flexibilidade e adaptação ao contexto particular de cada museu.
No caso de extinção de museus, seus inventários e registros poderão ser descartados pelo órgão ou pela entidade sucessora, que determinará um novo sistema de registro.
A documentação museológica tem como função primária a manutenção da preservação física dos objetos do acervo.
A perda de força do termo “nova museologia” foi crucial para o surgimento e o avanço, principalmente após os anos 1990, da chamada museologia social ou sociomuseologia, assim como da museologia crítica.
A sociomuseologia não valoriza a pesquisa associada ao patrimônio e, assim como a nova museologia, foca apenas na expansão do escopo territorial do museu e da ampliação da abrangência dos bens culturais.
Os desenvolvimentos em museologia social e sociomuseologia ocorreram isoladamente a partir dos movimentos sociais e das críticas culturais dos anos 1960 e 1970, focando unicamente em melhorias internas na comunidade museológica.
A museologia social emergiu como uma abordagem que busca utilizar os museus como ferramentas para promover a cidadania, os direitos humanos e diversos outros direitos, incluindo dos trabalhadores, das mulheres, dos povos indígenas, dos negros e da comunidade LGBT+.
A sociomuseologia tem como objetivo principal estabelecer normas rígidas para a prática museológica, buscando uniformizar a experiência museológica globalmente, sem atenção à diversidade cultural ou à institucional.
Circuladores de ar devem ser utilizados de forma contínua e direcionados diretamente aos objetos para promover uma circulação de ar mais efetiva e reduzir a temperatura de forma mais rápida.
Luxímetros são utilizados para medir a temperatura ambiental além da intensidade luminosa, facilitando o monitoramento integrado do ambiente.
Durante todo o período expositivo de uma mostra de curta duração, é necessário o acompanhamento técnico de manutenção para a higienização do acervo e a verificação de suas condições de conservação com relação ao ambiente.
É crucial manter as exposições em temperatura e umidade relativa estáveis, especialmente em climas tropicais, para que se previnam danos causados por mofos e fungos.
A biodeterioração é um dos principais fatores de risco em reservas técnicas, e é provocada por insetos, roedores e outros animais, assim como por fungos e micro‑organismos.
Os agentes químicos presentes na poluição contribuem para a degradação dos objetos, em que impurezas sólidas e gasosas se depositam nas superfícies dos materiais e podem desencadear reações químicas.