Questões de Concurso Público IBICT 2024 para Tecnologista - Tecnologia da Informação
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Segundo Chauí (2014), “A apreensão do conhecimento por meio do modelo científico diferencia‑se das demais por emergir do contexto metodológico, permeado pela sistematização e reflexão”.
Lakatos e Marconi (2017) apresentam como um dos aspectos importantes do conhecimento científico ser “assistemático, pois essa organização das experiências não visa a uma sistematização das ideias, nem na forma de adquiri‑las nem na tentativa de validá‑las”.
Conforme Silva (2017), a ciência pode ser verificada sob duas dimensões: interatividade – contextualiza uma questão específica estudada em vasto conteúdo; e tecnologia – refere‑se a aspectos lógicos e técnicos da investigação.
Para Grayling (2000), o trabalho científico tem como objetivo utilizar as ciências como um sistema de conhecimento capaz de descrever, explicar e predizer, com maior eficiência, certos fatos (fenômenos) ou aspectos de uma dada realidade.
Em um sentindo amplo, pesquisa é toda atividade voltada à solução de problemas. No âmbito da epistemologia, pode‑se trabalhar a ontologia, a ideologia e a ética como percepção global sobre a realidade.
No plano de pesquisa, epistemologia, método e procedimentos técnicos constituem‑se como elementos indissociáveis em todo o processo de investigação. Entretanto, esse processo está longe de ser homogêneo, linear, uniforme, a‑histórico.
Para Goldenberg (2010), a pesquisa experimental é amplamente utilizada no meio científico e em publicações em revistas de alto impacto, cuja característica é a manipulação direta das variáveis relacionadas ao objeto de estudo.
A formulação do problema, expressa de forma precisa, definida e sistemática (DUSILEK, 1986), deve considerar o plano provisório do assunto com a divisão dos capítulos, dos itens e dos subitens.
Kuramoto (2012) considera a comunicação científica um meio de escoamento das ideias e das teorias levantadas a partir de métodos sistemáticos de pesquisas.
Cunha (2001) elenca algumas características das publicações periódicas: periodicidade; publicações em partes sucessivas; continuidade da publicação indefinida; e variedade de assuntos e autores.
De acordo com Chizzotti (2003), as pesquisas têm sido caracterizadas pelo tipo de dados coletados e pela análise que se fará. Assim, as quantitativas fundamentam‑se em dados coligidos nas interações interpessoais.
Os métodos quantitativos trabalham com dados numéricos e técnicas estatísticas tanto para classificar como para analisar os resultados. Dessa forma, esses métodos são mais empregados em pesquisas nas áreas biomédicas e exatas.
A abordagem quantitativa utiliza, entre outros, procedimentos estruturados e instrumentos formais para a coleta de dados, bem como analisa os dados numéricos por meio de procedimentos estatísticos.
Segundo Godoy (1995), quando o estudo é de caráter descritivo e o que se busca é o entendimento de fenômeno como um todo, em sua complexidade, é possível que uma análise quantitativa seja a mais indicada.
Lüdke e André (1986), na obra “Pesquisa em educação”, afirmam que abordagens qualitativas descrevem três métodos de coleta de dados: questionário; entrevista; e análise documental.
Os métodos qualitativos descrevem uma relação entre o objetivo e os resultados que não pode ser interpretada por meio de números, nomeando‑se como uma pesquisa descritiva. Todas as interpretações dos fenômenos são analisadas indutivamente, segundo Fernandes.
Gil (2008), em referência à pesquisa metodológica quanti‑qualitativa, menciona: “são desenvolvidas de uma forma ampla, incluindo os materiais escritos (como, por exemplo, jornais, revistas, diários, obras literárias, científicas e técnicas, cartas, memorandos, relatórios)”.
Quando existe acordo no uso das duas abordagens, quantitativa e qualitativa, é formado um enfoque misto, havendo uma dimensão contínua.
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