Cristiano, de 21 anos de idade, é internado na
enfermaria de clínica médica para investigação de
dor testicular. Durante a coleta da anamnese,
verifica-se que o paciente vem apresentando febre
baixa há dois meses, com temperaturas axilares
máximas de 38,3°C, principalmente durante o
período vespertino e que, durante esse mesmo
período, notou perda de 7 kg associada à prostração
intensa e edema vespertino de membros inferiores.
Refere que a dor em seus testículos é paroxística,
não possui fatores desencadeantes claros e que seu
volume parece ter aumentado discretamente. Notou
também o aparecimento de m anchas roxas
nodulares e dolorosas nas suas pernas e nos braços
nesse mesmo período. Sua história patológica
pregressa revela o diagnóstico de síndrome do túnel
do carpo bilateral, mas refere que, à direita, os
sintomas de parestesia são muito mais intensos. Ao
exame físico, você verifica máculas eritematovioláceas palpáveis que não desaparecem
com a digitopressão. A ultrassonografia testicular
com análise de D oppler descartou afecções
epididimais, processos expansivos ou prejuízo de
fluxo arte rial, porém confirm ou testículos de
tamanhos aumentados. A Tomografia de abdome
com contraste não visualiza linfonodomegalias,
processos expansivos ou coleções. A análise
laboratorial demonstra:
Sobre o caso e a etiologia mais provável dessa
vasculite,
NÃO é correto afirmar: