Questões UFRPE 2019 para Médico - Clinica

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635316 Medicina

Doenças que interferem na produção hipotalâmica de TRH, em sua transferência por intermédio da haste hipofisária ou que prejudicam a geração de TSH podem provocar hipotireoidismo central. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.

A

As causas mais comuns dessa deficiência são os adenomas hipofisários e os procedimentos cirúrgicos ou radioterapêuticos para tratá-los.

B

São tumores que invadem o hipotálamo: germinoma, glioma e meningioma

C

Sarcoidose, hemocromatose e neurotoxoplasmose são capazes de induzir a produção deficiente de TRH.

D

São tumores que comprometem a haste hipofisária: craniofaringioma e cordoma.

E

Síndrome de Sheehan.

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Q1635317

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635317 Medicina

O hipopituitarismo funcional geralmente envolve um hormônio e tende a ser reversível. A deficiência da secreção de GH pode ser observada em pacientes que cursam com as patologias abaixo relacionadas, EXCETO

A

obesidade.

B

hipotireoidismo.

C

síndrome de Cushing.

D

puberdade atrasada.

E

anorexia nervosa.

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Q1635318

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635318 Medicina

A respeito do diagnóstico de hipertensão, qual a alternativa incorreta?

A

Pacientes normotensos apresentam TA no consultório < 140/90, na MAPA vigília < 130/85 e na MRPA < 130/85

B

Pacientes hipertensos caracterizam-se por TA no consultório > 140/90, na MAPA vigília > 130/85 e na MRPA > 130/85.

C

Na hipertensão do avental branco encontramos TA no consultório < 140/90, na MAPA vigília > 130/85 e na MRPA > 130/85.

D

A hipertensão mascarada caracteriza-se por TA no consultório < 140/90, na MAPA vigília > 130/85 e na MRPA < 130/85.

E

Efeito do avental branco é quando existe aumento da pressão arterial medida em consultório e na MAPA, podendo esta condição ocorrer em normotensos e hipertensos.

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Q1635319

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635319 Medicina

São esquemas de utilização compulsória no tratamento da hipertensão arterial, de acordo com as condições clínicas associadas, EXCETO:

A

na insuficiência cardíaca: diuréticos. inibidores da ECA, betabloqueadores (carvedilol. metoprolol), bloqueadores dos receptores da angiotensina II e antagonistas da aldosterona.

B

pós-infarto do miocárdio: betabloqueadores, inibidores da ECA e antagonista de aldosterona.

C

na doença arterial coronariana de alto risco: betabloqueadores, inibidores da ECA, diuréticos e antagonista dos canais de cálcio.

D

na diabetes mellitus: diuréticos, inibidores da ECA, receptores da angiotensina II, antagonista dos canais de cálcio e antagonistas da aldosterona.

E

na nefropatia crônica: inibidores da ECA e bloqueadores de receptores da angiotensina II.

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Q1635320

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635320 Medicina

No Brasil, estima-se que cerca de 300 mil internações ocorrem por conta da IC, o que representa um custo de milhões de reais por ano, sendo a primeira causa de internação pelo SUS, por doença cardiovascular, e a principal causa nos pacientes acima de 60 anos de idade. A incidência e a prevalência da IC aumentam com o crescimento da população acima dos 65 anos. Para facilitar o diagnóstico clínico, podemos utilizar os critérios de Framingham e Boston. Pelo critério de Framinghan, qual é considerado sinal menor?

A

Dispneia em esforço usual.

B

Dispneia paroxística noturna.

C

Galope de B3.

D

Refluxo hepato-jugular.

E

Distensão das veias do pescoço.

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Q1635321

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635321 Medicina

São considerados maus indicadores prognósticos na insuficiência cardíaca, EXCETO:

A

múltiplas internações.

B

hipernatremia.

C

apneia do sono.

D

etiologia chagásica ou isquêmica.

E

intolerância a IECA.

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Q1635322

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635322 Medicina

Paciente do sexo feminino, com 30 anos de idade e histórico de cefaleia vascular, é atendida com quadro de dor torácica aguda e elevação do segmento ST. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Vasoespasmo coronariano (Angina de Prizmetal).

B

Miocardiopatia hipertrófica.

C

Embolia pulmonar.

D

Pneumotórax espontâneo.

E

Origem anômala das coronárias.

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Q1635323

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635323 Medicina

A doença renal crônica (DRC) se caracteriza pelo conjunto de sinais e sintomas decorrentes da perda progressiva e irreversível da função renal, acarretando alterações eletrolíticas, volêmicas e endócrinas, com impacto sistêmico. Existem diversas medidas medicamentosas e comportamentais que auxiliam na prevenção da progressão da DRC. Assinale a alternativa que não é uma das principais recomendações.

A

Redução da proteinúria: redução da ingestão diária de proteínas para < 0,8 g de proteína/kg de peso corporal; uso de inibidores de conversão de angiotensina (IECA) ou bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA).

B

Cessar tabagismo, adjuvante no controle da progressão da aterosclerose, que está francamente associada à disfunção renal crónica.

C

Controle de pressão arterial. Recomendam-se alvos < 140/90 mm.Hg. Qualquer classe de anti-hipertensivos pode ser utilizada em pacientes com DRC. Preferencialmente, utilizar IECA ou BRA (especialmente se houver proteinúria), por haver evidências de retardo de progressão da DRC, tanto em diabéticos quanto em não diabéticos.

D

Controle de diabete melito. Redução de níveis de hemoglobina glicosilada para valores inferiores a 7% podem promover redução de proteinúria e, consequentemente, da progressão da DRC.

E

Evitar drogas nefrotóxicas, entre as quais se destacam os anti-inflamatórios não esteroidais e contraste iodado como principais agentes nefrotóxicos.

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Q1635324

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635324 Medicina

Em pacientes portadores de Doença Renal crônica, além do calendário vacinal, deve ser acrescido vacinação para:

A

Hepatite A (3 doses).

B

Haemophilus influenzae B (2 doses).

C

Pneumocócica 23v (4 doses com intervalos de 5 anos entre elas).

D

Varicela (1 dose).

E

Hepatite B (4 doses: O, 1, 2 e 6 meses).

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Q1635325

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635325 Medicina

A hemorragia digestiva alta é causa comum de admissão hospitalar, com mortalidade global em torno de 10%, independentemente da sua etiologia específica. A apresentação clínica é variável, por isso, a avaliação inicial é de fundamental importância no diagnóstico, na definição da gravidade e no manejo do paciente. Os principais achados clínicos são hematêmese, melena e enterorragia. A respeito dessa condição, assinale a alternativa correta.

A

Hemorragia digestiva alta varicosa é uma das complicações mais graves da cirrose, associada a importantes morbidade e mortalidade. A incidência em pacientes com cirrose varia de 25 a 35%. A ruptura da variz ocorre quando o gradiente de pressão entre a veia hepática livre e a ocluída estiver menor que 12 mmHg.

B

A úlcera gástrica é a principal causa de hemorragia digestiva alta não varicosa.

C

Hemorragia digestiva alta não varicosa tem como etiologia mais frequente a úlcera gastroduodenal, que representa 40 a 70% dos casos e, em cerca de 20% dos pacientes, é necessária uma terapêutica específica.

D

O achado de coágulo aderido à base da úlcera, pela classificação de Forrest, é condição com risco de ressangramento.

E

No tratamento da hemorragia alta não varicosa, podemos usar terlipressina e somatostatina.

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Q1635326

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635326 Medicina

Historicamente, a hemorragia digestiva baixa (HDB) é definida como o sangramento originário distalmente ao ligamento de Treitz. Após o advento da enteroscopia, novas definições foram propostas, considerando a hemorragia do intestino médio, quando proveniente do delgado, e a hemorragia digestiva baixa, quando ocorre distalmente à válvula ileocecal. Entretanto, o cólon e o reto são responsáveis por 80 a 90% dos casos. A respeito dessa condição, assinale a alternativa incorreta.

A

A HDB corresponde a 20% dos casos de hemorragia gastrointestinal e é mais frequente em idosos. Na maioria dos casos, o sangramento é autolimitado (de 80 a 90%) e apresenta taxa de mortalidade de 2 a 4%.

B

Em geral, os pacientes com HDB não apresentam dor. Entretanto, uma história de dor abdominal, perda de peso, febre, diarreia ou suboclusão intestinal são informações importantes no diagnóstico diferencial da doença

C

A etiologia da hemorragia pode ser inflamatória, infecciosa ou neoplásica.

D

Cerca de 10% dos pacientes com enterorragia volumosa e hipotensão apresentam o foco do sangramento no trato digestivo alto, por isso a passagem de sonda nasogástrica (SNG) pode ser útil na localização do sítio de sangramento. A aspiração de líquido bilioso pela SNG praticamente afasta o diagnóstico de hemorragia digestiva alta.

E

A indicação fundamental da cápsula é o exame do intestino delgado, particularmente nos casos de sangramento gastrintestinal obscuro. Identifica lesões em 55 a 65% dos casos.

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Q1635327

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635327 Medicina

As ulcerações pépticas são soluções de continuidade da mucosa gastrintestinal, secundárias aos efeitos cáusticos do ácido clorídrico (HCl) e da pepsina, estendendo-se através da muscularis mucos, atingindo a submucosa e a própria muscularis. Qual dos seguintes achados sintomatológicos sugere uma doença ulcerosa péptica complicada?

A

Náuseas e vômitos.

B

Dor epigástrica em queimação

C

Pequena melhora ou piora com as refeições, na úlcera gástrica.

D

Anorexia e perda de peso.

E

Despertar noturno.

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Q1635328

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635328 Medicina

A doença inflamatória intestinal corresponde a qualquer processo inflamatório crônico envolvendo o trato gastrintestinal. 80 a 90% dos casos englobam a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC). A respeito da RCU, assinale a alternativa incorreta.

A

O tabagismo é fator protetor de desenvolvimento da RCU.

B

A RCU é caracterizada por inflamação difusa da mucosa do intestino grosso e íleo.

C

O megacólon tóxico é uma temida complicação da RCU.

D

Entre as manifestações extraintestinais, formas mais graves que podem ocorrer em até 10% dos casos, inclui-se o comprometimento das articulações (sacroileíte, espondilite anquilosante); dos olhos (episclerite, uveíte, irite); das vias biliares e do fígado (colangite esclerosante primária), bem como de outros órgãos, como rins (amiloidose, piclonefrite, nefrolitfase).

E

O risco de desenvolvimento de adenocarcinoma colorretal em pacientes com RCU está relacionado à duração (mais de 10 anos) e à extensão da doença (pancolite). Nesses pacientes, deve ser realizada colonoscopia a cada 1 a 2 anos, com biópsias seriadas.

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Q1635329

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635329 Medicina

A expressão “doença hepática gordurosa não alcoólica” (DHGNA) é utilizada para definir o espectro de doenças associadas ao acúmulo de gordura no fígado. Esse espectro inclui desde esteatose hepática (EH), quando ocorre apenas acúmulo de gordura, esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), quando, além da esteatose, há inflamação, balonização e graus moderados de fibrose, que podem evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). A respeito dessa condição, assinale a alternativa correta.

A

Atualmente, a DHGNA ê considerada uma das causas mais frequentes de doença hepática. Estima-se que a prevalência da DHGNA seja de 30 a 45% em países industrializados.

B

A EHNA (esteato-hepatite não alcoólica) pode evoluir para cirrose em 40% dos pacientes; e 30 a 40% desses apresentam falência hepática antes de completar 1 ano de diagnóstico.

C

A DHGNA pode ser secundária a procedimentos cirúrgicos com bypass jejunoileal, ressecções extensas do intestino delgado, derivação biliopancreática para obesidade e gastroplastia com derivação jejunoileal.

D

Entre os achados laboratoriais encontram-se: elevação da ALT 2 a 4 vezes; GGT 2 a 6 vezes; AST 2 a 5 vezes; Glicose > 100; Triglicerídeos > 150; HDL < 45.

E

Metformina e glitazonas (pioglitazona e rosiglitazona) ocasionam melhora na fibrose hepática, com o uso prolongado dos medicamentos.

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Q1635330

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635330 Medicina

A cirrose hepática pode apresentar manifestações extra-hepáticas. Correlacione as causas da cirrose, apresentadas na primeira coluna, às manifestações extra-hepáticas, apresentadas na segunda coluna.

1) Vírus hepatite
2) Vírus hepatite B
3) Hepatite autoimune
4) Deficiência de alfa-1-antripsina
5) Hemocromatose

( ) artrite reumatoide
( ) miocardiopatia
( ) enfisema pulmonar
( ) líquen plano
( ) poliarterite nodosa

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A

3, 2, 1, 4, 5.

B

5, 1, 2, 3, 4.

C

2, 5, 4, 1, 3.

D

4, 2, 3, 5, 1.

E

3, 5, 4, 1, 2.

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Q1635331

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635331 Medicina

Entre os diagnósticos diferenciais da dengue, temos a chikungunya, a zica e o sarampo. Qual dos achados abaixo relacionados não ocorre na dengue?

A

Mialgia/artralgia.

B

Edema.

C

Sangramento.

D

Hepatomegalia

E

Leucopenia/trombocitopenia.

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Q1635332

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635332 Medicina

Paciente com antecedente de episódio de icterícia procura atendimento após realização de exames laboratoriais que mostraram: HBSAg Negativo, Anti-HBc Positivo e Anti-HBs Positivo. Qual o diagnóstico?

A

Paciente susceptível a hepatite B.

B

Infecção Aguda por hepatite B.

C

Infecção Crônica por hepatite B.

D

Imune por vacinação para hepatite B.

E

Imune por infecção natural por hepatite B.

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Q1635333

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635333 Medicina

As hepatites virais causadas pelos vírus hepatotrópicos representam a maioria dos casos de hepatite aguda e, portanto, a expressão hepatite viral habitualmente se refere à hepatite causada pelos vírus das hepatites A, B, C, D e E. Não há um quadro clínico patognomônico de hepatite aguda viral. O diagnóstico depende da interpretação correta dos sintomas, dos achados do exame físico e dos testes laboratoriais, os quais, dentro do contexto clínico apropriado, levam à suspeita de necrose hepatocelular. A hepatite aguda viral pode se apresentar como infecção sintomática ou assintomática, ictérica ou anictérica, ou, ainda, como formas colestáticas. A respeito dessa condição, assinale a alternativa incorreta.

A

A hepatite A tem transmissão fecal-oral e por meio do contato pessoa-pessoa; a infecção nunca se torna crónica; o marcador utilizado para o diagnóstico do quadro agudo é anti-VHA-IgM; raramente o quadro pode evoluir para insuficiência hepática fulminante.

B

A hepatite B tem transmissão vertical (Ásia) e sexual (Ocidente); a infecção pode se tornar crônica em alguns casos; os marcadores utilizados para o diagnóstico do quadro agudo são o AgHBs e o anti-HBc IgM; frequentemente o quadro pode evoluir para insuficiência hepática fulminante.

C

A hepatite C foi a principal responsável pelos casos de hepatite pós-transfusional; a transmissão pode ocorrer com uso de materiais perfurocortantes contaminados; não há um marcador específico da fase aguda, podendo-se diagnosticá-la pela positividade do anti-VHC previamente negativo; pode ser indicada a terapia antiviral com interferon em casos específicos de hepatite aguda.

D

A hepatite D é causada por um vírus defectivo, ou seja, que necessita do VHB para infectar e sobreviver no organismo humano. Os casos de hepatite D, no Brasil, são praticamente restritos à região amazônica.

E

A hepatite E tem transmissão oral-fecal; a infecção nunca se torna crônica; o marcador utilizado para o diagnóstico do quadro agudo é o anti-VHE-lgM; é frequente a evolução para insuficiência hepática fulminante em gestante.

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Q1635334

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635334 Medicina

A profilaxia para a leptospirose está indicada após contato com água de enchentes ou após exposições de risco. Qual o esquema terapêutico a ser usado nesta situação?

A

Ceftriaxona 1 G IV/dia por 7 dias.

B

Oxacilina 500 mg VO de 8/8 h por 7 dias.

C

Doxiciclina 100 mg VO de 12/12 h por 7 dias

D

Ciprofloxacina 250 mg VO de 12/12 h por 7 dias.

E

Penicilina cristalina 6 milhões de unidade/dia por 7 dias.

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Q1635335

Ano: 2019 Banca: SUGEP - UFRPE Órgão: UFRPE Prova: SUGEP - UFRPE - 2019 - UFRPE - Médico - Clinica |

Q1635335 Medicina

A Resolução do CFM Nº 2.173/2017, que define os critérios de morte encefálica, estabelece como obrigatória a realização de exames complementares para demonstrar, de forma inequívoca, a ausência de perfusão sanguínea ou de atividade elétrica ou metabólica cerebral. Dos exames abaixo relacionados, qual o não recomendado pelo CFM?

A

Eletroencefalograma

B

SPECT cerebral

C

Potencial evocado auditivo e visual

D

Dopller transcraniano

E

Angiografia cerebral

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Questões de Concurso Público UFRPE 2019 para Médico - Clinica

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