Questões de Concurso Público UFMG 2023 para Médico do Trabalho
Foram encontradas 35 questões
Ano: 2023
Banca:
UFMG
Órgão:
UFMG
Provas:
UFMG - 2023 - UFMG - Administrador
|
UFMG - 2023 - UFMG - Enfermeiro |
UFMG - 2023 - UFMG - Engeheiro Eletricista |
UFMG - 2023 - UFMG - Médico do Trabalho |
UFMG - 2023 - UFMG - Pedagogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Psicólogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q2154038
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.
Texto 1
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por
lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar
embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital
do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo,
comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes
de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir
(sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A
gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela
visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está
fadado à extinção?
VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
A construção desse texto evidencia aspectos da interatividade comunicativa. Ao tratar do sentido do
verbo “pinchar” e da etimologia da palavra “tradição”, o autor faz uso da função
Ano: 2023
Banca:
UFMG
Órgão:
UFMG
Provas:
UFMG - 2023 - UFMG - Administrador
|
UFMG - 2023 - UFMG - Enfermeiro |
UFMG - 2023 - UFMG - Engeheiro Eletricista |
UFMG - 2023 - UFMG - Médico do Trabalho |
UFMG - 2023 - UFMG - Pedagogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Psicólogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q2154039
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.
Texto 1
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por
lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar
embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital
do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo,
comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes
de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir
(sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A
gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela
visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está
fadado à extinção?
VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
Com base nos exemplos apresentados nas linhas 2 e 3 do texto, “pinchar” classifica-se como um
verbo
Ano: 2023
Banca:
UFMG
Órgão:
UFMG
Provas:
UFMG - 2023 - UFMG - Administrador
|
UFMG - 2023 - UFMG - Enfermeiro |
UFMG - 2023 - UFMG - Engeheiro Eletricista |
UFMG - 2023 - UFMG - Médico do Trabalho |
UFMG - 2023 - UFMG - Pedagogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Psicólogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q2154040
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.
Texto 1
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por
lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar
embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital
do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo,
comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse
verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes
de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir
(sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A
gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva
os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela
visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está
fadado à extinção?
VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
Considerando-se que “pinchar” é um verbo regular da primeira conjugação, é CORRETO afirmar que a
primeira pessoa do singular desse verbo no modo
Ano: 2023
Banca:
UFMG
Órgão:
UFMG
Provas:
UFMG - 2023 - UFMG - Administrador
|
UFMG - 2023 - UFMG - Enfermeiro |
UFMG - 2023 - UFMG - Engeheiro Eletricista |
UFMG - 2023 - UFMG - Médico do Trabalho |
UFMG - 2023 - UFMG - Pedagogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Psicólogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q2154041
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao texto 2. Leia-o atentamente para respondê-la.
Texto 2
O homem, ser eminentemente social, precisa do convívio do seu semelhante, por intermédio da
conversa. Com ela, nela, por ela, se alivia de muitos pesos que o esmagam; se descongestiona de
muitas alegrias que não pode guardar apenas para si; se anima para cometimentos que, sem o aplauso
alheio, nunca realizaria. O homem gosta de se comunicar: oralmente, se for possível; por escrito, na
impossibilidade de o de fazer viva voz. E daí os milhões de jornais que circulam no mundo e os milhões
de livros que andam nas mãos dos leitores curiosos de se informarem do que o seu próximo tem a
exprimir, ainda que nem toda palavra escrita seja verdadeira.
O bom conversador não faz apenas crepitar o espírito, a sólida cultura, a exata descrição e a
narração do que viu. Conversa simultaneamente com a inteligência e com o corpo - particularmente com
a fisionomia, por meio da viva expressão do olhar. Nele, além disso, a voz tem timbres comunicativos,
e os gestos ganham vida eloquente.
Não há uma conversa: há conversas. Cada interlocutor exige que lhe falemos de especial maneira,
versando assuntos que o interessam, e numa linguagem que lhe seja perfeitamente acessível. [...]
Devemos colocar o nosso interlocutor no seu lugar, no seu meio, no seu tempo, no mundo de seus
interesses materiais e sentimentais. Só dessa maneira evitaremos que ele nos boceje escandalosamente
nas barbas.
MALPIQUE, Cruz. A arte de conversar: um pouco de sua filosofia. Porto: Editora Educação Nacional, 1950.
p. 15 -16. [Adaptado].
De acordo com o texto, a conversa
Ano: 2023
Banca:
UFMG
Órgão:
UFMG
Provas:
UFMG - 2023 - UFMG - Administrador
|
UFMG - 2023 - UFMG - Enfermeiro |
UFMG - 2023 - UFMG - Engeheiro Eletricista |
UFMG - 2023 - UFMG - Médico do Trabalho |
UFMG - 2023 - UFMG - Pedagogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Psicólogo |
UFMG - 2023 - UFMG - Técnico em Assuntos Educacionais |
Q2154042
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao texto 2. Leia-o atentamente para respondê-la.
Texto 2
O homem, ser eminentemente social, precisa do convívio do seu semelhante, por intermédio da
conversa. Com ela, nela, por ela, se alivia de muitos pesos que o esmagam; se descongestiona de
muitas alegrias que não pode guardar apenas para si; se anima para cometimentos que, sem o aplauso
alheio, nunca realizaria. O homem gosta de se comunicar: oralmente, se for possível; por escrito, na
impossibilidade de o de fazer viva voz. E daí os milhões de jornais que circulam no mundo e os milhões
de livros que andam nas mãos dos leitores curiosos de se informarem do que o seu próximo tem a
exprimir, ainda que nem toda palavra escrita seja verdadeira.
O bom conversador não faz apenas crepitar o espírito, a sólida cultura, a exata descrição e a
narração do que viu. Conversa simultaneamente com a inteligência e com o corpo - particularmente com
a fisionomia, por meio da viva expressão do olhar. Nele, além disso, a voz tem timbres comunicativos,
e os gestos ganham vida eloquente.
Não há uma conversa: há conversas. Cada interlocutor exige que lhe falemos de especial maneira,
versando assuntos que o interessam, e numa linguagem que lhe seja perfeitamente acessível. [...]
Devemos colocar o nosso interlocutor no seu lugar, no seu meio, no seu tempo, no mundo de seus
interesses materiais e sentimentais. Só dessa maneira evitaremos que ele nos boceje escandalosamente
nas barbas.
MALPIQUE, Cruz. A arte de conversar: um pouco de sua filosofia. Porto: Editora Educação Nacional, 1950.
p. 15 -16. [Adaptado].
Assinale a alternativa em que o emprego da pontuação está CORRETAMENTE justificado.