Questões de Concurso Público Prefeitura de Cuiabá - MT 2010 para Professor - Pedagogia
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A didática específica, sendo rica e variada, se pauta pela ausência de análise silábica.As palavras são analisadas de outros pontos de vista, entre eles: número de letras, letras iniciais e finais, ordem das letras, tamanho e posição da palavra. Paralelamente, neste momento, interessa que a criança reconheça palavras significativas globalmente, mesmo que ainda não compreenda o mecanismo da vinculação da escrita com a pronúncia das partes da palavra.
Essa afirmativa refere-se à didática do nível
Sobre o trabalho com gêneros textuais, leia o texto abaixo.
Eis a primeira e talvez a mais importante estratégia didática para a prática de leitura: o trabalho com a diversidade textual.Sem ela pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formarão leitores competentes.
(Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, 1996.)
A coluna da esquerda apresenta gêneros textuais e a da direita, características desses gêneros. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 – Poema ( ) Dá orientações precisas para a realização de uma atividade.
2 – Receita ( ) É construído em torno da função apelativa da linguagem.
3 – História em quadrinhos ( ) Valoriza o uso estético da linguagem.
4 – Anúncio ( ) Intenção primordial de provocar o riso mediante recursos linguísticos e/ou iconográficos.
Marque a sequência correta.
Observe a reescrita do texto “Marcha soldado” feita por duas crianças.
I - Já sabem que se escreve com letras.
II - Compreendem a logicidade da base da escrita alfabética.
III - Fazem distinção de letra, sílaba, palavra e frase.
IV - Demonstram ter iniciado o processo de fonetização da escrita.
Estão corretas as afirmativas
Sobre alfabetização e letramento, analise as afirmativas.
I - A alfabetização demonstrada pela pesquisa psicogenética descarta o ensino de letras, sílabas e palavras e coloca o texto e sua compreensão como ponto de partida e de chegada da alfabetização.
II - Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado.
III - A primeira condição para o letramento é que haja escolarização real e efetiva da população.
IV - A escola deve priorizar o ensino da escrita, pois a concepção de alfabetização parte da notação escrita e centra-se na grafia correta das palavras.
Estão corretas as afirmativas
Que tipo de erro de escrita se faz presente nos exemplos com seguiu, em baixo e em pata?
Analisando a intervenção pedagógica realizada pela professora sob a perspectiva do ensino reflexivo da língua escrita, assinale a afirmativa correta.
( ) O ditado, se contextualizado, pode e deve ser uma atividade agradável, além de servir como avaliação da evolução dos alunos, sendo uma das estratégias que propicia analisar as escritas das crianças identificando suas hipóteses.
( ) Para garantir a eficiência do ditado, é necessário que o professor o faça silabando as palavras e depois as repita mais algumas vezes, a palavra toda ou mesmo pedaços dela, facilitando o trabalho do aluno.
( ) O ditado mudo, que consiste em pedir para o aluno escrever o nome do que vê numa figura ou desenho, possibilita a evolução da correção ortográfica e o desenvolvimento da percepção visual, pois o aluno precisa descobrir o que o desenho representa.
( ) Uma prática que deve começar desde a alfabetização é o uso do ditado como recurso para ensinar a anotar o que ouve, uma vez que no cotidiano ocorrem várias situações em que é preciso tomar notas.
Assinale a sequência correta.
O jogo da boca e do lápis é um recurso bastante usado em classes de alfabetização. Analise-o.
A professora começou passando o seguinte texto na lousa: Onde usar m e n?
Para saber quando empregar o m ou n é preciso conhecer duas regras fundamentais, são elas:
Antes de p e b usamos sempre a letra m. Ex.: tampa, bomba. Antes de qualquer outra letra usamos sempre a letra n. Ex.: vento, anda. Todos leram o texto e a professora explicou escrevendo mais exemplos e mostrando o m e o n antes das letras mencionadas nas regras.
Depois os alunos fizeram o seguinte exercício:
Complete com m ou n.
de____te to_____bo po____ba
pa____garé so_____bra mo____taria
PROPOSTA 2
A professora começou fornecendo aos alunos a seguinte lista de palavras: tempo, bambolê, campo, bonde, sombra, lâmpada, dente, pangaré. Em seguida solicitou que, pensando no uso das letras m e n, escrevessem as palavras no seguinte quadro formando dois grupos:
Cada aluno preencheu o quadro usando seus próprios critérios. Antes de fazer qualquer tipo de correção, foi solicitado que, em duplas, os alunos comparassem o que fizeram e resolvessem os seguintes questionamentos: Quais letras aparecem depois da letra m? E da letra n?
Cada dupla expôs suas observações e a professora lançou mais um questionamento: Descobrimos algo interessante em relação ao uso do m e do n nas palavras? A partir das descobertas indicadas pelos alunos, a professora propôs o registro de um texto coletivo com as descobertas da classe sobre o uso das letras m e n na grafia dos sons nasais e a elaboração de regras que pudessem ajudar os alunos que têm dúvida ao escreverem palavras com m ou n.
Para fechar o trabalho, foi passado o seguinte exercício:
Leia as escritas de algumas crianças que estavam aprendendo a usar as letras m e n. Descubra onde há erro de ortografia, sublinhe a palavra e escreva-a corretamente. Para ajudar essas crianças a não errarem mais, escreva a elas um bilhete explicando o que precisam lembrar sobre o uso do m e do n.
a) Nossa enpregada comprou cimco refrigeramtes.
b) O elefamte enfiou a tronba no tamque de água.
Em relação às duas propostas de trabalho com ortografia, considerando os estudos atuais e as indicações dos PCN sobre o assunto, analise as afirmativas.
I - A proposta 1 enfatiza a memorização, entretanto, apesar de a memória ser um fator importante, a aprendizagem da ortografia não é processo passivo e sim uma construção individual que necessita de intervenções didáticas.
II - A proposta 1 é a mais aconselhável porque trabalha com a memória que favorece a tomada de consciência de que a ortografia é sempre definida por regras.
III - A proposta 2 é a mais aconselhável porque as intervenções da professora favorecem a construção e explicitação das regularidades do sistema linguístico.
IV - A proposta 2 não é aconselhável porque propõe atividades que enfatizam o erro e, além disso, a professora não faz a correção imediata das atividades.
Estão corretas as afirmativas
A professora começou passando o seguinte texto na lousa: Onde usar m e n?
Para saber quando empregar o m ou n é preciso conhecer duas regras fundamentais, são elas:
Antes de p e b usamos sempre a letra m. Ex.: tampa, bomba. Antes de qualquer outra letra usamos sempre a letra n. Ex.: vento, anda. Todos leram o texto e a professora explicou escrevendo mais exemplos e mostrando o m e o n antes das letras mencionadas nas regras.
Depois os alunos fizeram o seguinte exercício:
Complete com m ou n.
de____te to_____bo po____ba
pa____garé so_____bra mo____taria
PROPOSTA 2
A professora começou fornecendo aos alunos a seguinte lista de palavras: tempo, bambolê, campo, bonde, sombra, lâmpada, dente, pangaré. Em seguida solicitou que, pensando no uso das letras m e n, escrevessem as palavras no seguinte quadro formando dois grupos:
Cada aluno preencheu o quadro usando seus próprios critérios. Antes de fazer qualquer tipo de correção, foi solicitado que, em duplas, os alunos comparassem o que fizeram e resolvessem os seguintes questionamentos: Quais letras aparecem depois da letra m? E da letra n?
Cada dupla expôs suas observações e a professora lançou mais um questionamento: Descobrimos algo interessante em relação ao uso do m e do n nas palavras? A partir das descobertas indicadas pelos alunos, a professora propôs o registro de um texto coletivo com as descobertas da classe sobre o uso das letras m e n na grafia dos sons nasais e a elaboração de regras que pudessem ajudar os alunos que têm dúvida ao escreverem palavras com m ou n.
Para fechar o trabalho, foi passado o seguinte exercício:
Leia as escritas de algumas crianças que estavam aprendendo a usar as letras m e n. Descubra onde há erro de ortografia, sublinhe a palavra e escreva-a corretamente. Para ajudar essas crianças a não errarem mais, escreva a elas um bilhete explicando o que precisam lembrar sobre o uso do m e do n.
a) Nossa enpregada comprou cimco refrigeramtes.
b) O elefamte enfiou a tronba no tamque de água.
Sobre o ensino da ortografia no Ensino Fundamental I, assinale a afirmativa correta.
Um caminhão que pode transportar no máximo 25 carneiros deve levar um rebanho de 1.370 carneiros que foram vendidos. Então, o menor número de viagens que ele deverá fazer transportando todos os carneiros será:
a) 53 b) 54 c)54,8 d) 55 e) 56
Durante a correção, a professora verificou que a maioria dos alunos assinalou a resposta c) 54,8. Apesar do erro no resultado, ela buscou compreender que conhecimentos matemáticos seus alunos já desenvolveram e o que ainda não foi compreendido. Sobre os conhecimentos e procedimentos dos alunos que erraram, analise as afirmativas.
I - Esses alunos analisaram corretamente o problema, mas não dominam ainda a ideia de distribuição da divisão.
II - Esses alunos identificaram a divisão como a operação necessária para resolver a situação, desenvolvendo corretamente os procedimentos dessa operação.
III - O erro ocorreu porque esses alunos não desenvolveram os procedimentos corretos para efetuar a divisão.
IV - Esses alunos não compreenderam o significado dos termos da divisão, ignorando o sentido do resto nessa situação.
Estão corretas as afirmativas
PROFESSORA 1
Trouxe para a sala de aula vários jogos envolvendo Matemática: memória de números, dominó da adição, trilha da multiplicação, boliche da subtração, descubra o número, pega-varetas. Os alunos foram convidados a formar grupos e escolher um jogo para jogarem durante trinta minutos. Passado o tempo estipulado, a professora fez questionamentos: Gostaram do jogo? Quem ganhou? Quem não conseguiu ganhar ainda? Vamos instituir a sexta-feira do jogo? Assim, os jogos passaram a ser trazidos para a sala de aula uma vez por semana, sendo obrigatório que em cada aula se jogasse um jogo diferente. Nesses momentos, a professora organizava tudo e atendia os conflitos que surgissem.
PROFESSORA 2
Pensando em uma sequência didática para ser desenvolvida em vários dias, primeiramente permitiu que as crianças explorassem o jogo livremente e tentassem inventar formas de jogá-lo. No coletivo, os alunos socializaram as tentativas que fizeram de jogar, que tipos de regras inventaram. A partir do que disseram, a professora foi esclarecendo as “verdadeiras" regras e orientações sem deixar de valorizar as tentativas dos alunos. De posse das informações dadas, os alunos jogaram pela primeira vez seguindo as regras. Em seguida a professora propôs um desenho sobre o jogo. Na segunda vez jogando o mesmo jogo, a professora começou a questionar sobre descobertas feitas, além de lançar questões problematizadoras a partir do jogo: Para que servem estes números? Qual o maior número? Que quantidades vocês veem nos dados? Se jogarmos com dois dados, como podemos obter 6 somando os dois? A partir da conversa e das respostas dos alunos, a professora convidou-os a mostrar seu próprio raciocínio na lousa e, em seguida, fez a sistematização no quadro, explorando as situações vivenciadas por eles no jogo. Na terceira vez que jogaram, a proposta foi que o grupo elaborasse um texto contando suas aprendizagens com o jogo, dicas para jogar bem, etc. Na quarta vez em que se trabalhou o mesmo jogo, a professora propôs problemas a partir dele: Na sua vez de jogar o Victor tirou 5 em um dos dados, mas seu resultado total foi 7. Qual número saiu no outro dado?
Considerando as duas situações de jogo sob a perspectiva dos estudos e orientações atuais sobre o uso significativo do jogo na matemática, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A professora 1 usou adequadamente o jogo como recurso pedagógico para introdução e discussão de conteúdos matemáticos variados, priorizando sua potencialidade educativa e o aspecto curricular a ser desenvolvido.
( ) A professora 2 desenvolveu uma atitude pedagogizante em relação ao jogo e, apesar de permitir uma primeira exploração, logo impôs regras pré-estabelecidas, o que é inadmissível na atividade envolvendo jogo.
( ) A ação da professora 1 revela ausência de intencionalidade pedagógica relacionada especificamente ao trabalho com a matemática, uma vez que não se realizou nenhum tipo de exploração ligada a esta área de conhecimento, e, assim, o jogo serviu como pretexto e passatempo.
( ) Apesar da visível intencionalidade e boa exploração dos conhecimentos matemáticos, a professora 2 pecou pela mesmice, oferecendo o mesmo jogo várias vezes tornando o processo repetitivo e cansativo, o que não condiz com o caráter dinâmico do uso do jogo como alternativa metodológica.
Assinale a sequência correta.
PROFESSORA 1
Trouxe para a sala de aula vários jogos envolvendo Matemática: memória de números, dominó da adição, trilha da multiplicação, boliche da subtração, descubra o número, pega-varetas. Os alunos foram convidados a formar grupos e escolher um jogo para jogarem durante trinta minutos. Passado o tempo estipulado, a professora fez questionamentos: Gostaram do jogo? Quem ganhou? Quem não conseguiu ganhar ainda? Vamos instituir a sexta-feira do jogo? Assim, os jogos passaram a ser trazidos para a sala de aula uma vez por semana, sendo obrigatório que em cada aula se jogasse um jogo diferente. Nesses momentos, a professora organizava tudo e atendia os conflitos que surgissem.
PROFESSORA 2
Pensando em uma sequência didática para ser desenvolvida em vários dias, primeiramente permitiu que as crianças explorassem o jogo livremente e tentassem inventar formas de jogá-lo. No coletivo, os alunos socializaram as tentativas que fizeram de jogar, que tipos de regras inventaram. A partir do que disseram, a professora foi esclarecendo as “verdadeiras" regras e orientações sem deixar de valorizar as tentativas dos alunos. De posse das informações dadas, os alunos jogaram pela primeira vez seguindo as regras. Em seguida a professora propôs um desenho sobre o jogo. Na segunda vez jogando o mesmo jogo, a professora começou a questionar sobre descobertas feitas, além de lançar questões problematizadoras a partir do jogo: Para que servem estes números? Qual o maior número? Que quantidades vocês veem nos dados? Se jogarmos com dois dados, como podemos obter 6 somando os dois? A partir da conversa e das respostas dos alunos, a professora convidou-os a mostrar seu próprio raciocínio na lousa e, em seguida, fez a sistematização no quadro, explorando as situações vivenciadas por eles no jogo. Na terceira vez que jogaram, a proposta foi que o grupo elaborasse um texto contando suas aprendizagens com o jogo, dicas para jogar bem, etc. Na quarta vez em que se trabalhou o mesmo jogo, a professora propôs problemas a partir dele: Na sua vez de jogar o Victor tirou 5 em um dos dados, mas seu resultado total foi 7. Qual número saiu no outro dado?
Especificamente sobre o jogo como recurso na Matemática, assinale a afirmativa correta.
Sobre os conhecimentos matemáticos revelados pelas estratégias de resolução usadas, analise as afirmativas.
I - Os dois alunos demonstram conhecer as regras do sistema de numeração decimal.
II - O aluno A, apesar de, aparentemente, não dominar o algoritmo da adição, demonstra as habilidades de compor quantidades e identificar a ideia aditiva na situação.
III - Os dois alunos reconhecem a ideia aditiva na situação.
IV - O aluno B consegue perceber a ordem de grandeza do resultado frente à situação dada.
Estão corretas as afirmativas
2.º Ano: As pessoas e os nomes
3.º Ano: Nomes de pessoas e lugares
4.º Ano: Retratos de vidas e das cidades
Considerando as indicações dos PCN para o ensino de História, é correto afirmar: