Questões de Concurso Público DETRAN-MT 2015 para Agente do Serviço de Trânsito

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Q535544 Filosofia

A ética aplicada é um ramo contemporâneo da filosofia que nos coloca diante do desafio de deliberar sobre problemas práticos que exigem a justificação racional. Esse novo tipo de reflexão ligada à ação surgiu a partir de acontecimentos inéditos que marcaram o século XX: as duas guerras mundiais e os totalitarismos trouxeram o espectro do uso de armas de destruição em massa, de massacres e genocídios; desde a década de 1960 grandes questões estimularam as discussões sobre a extensão de direitos civis e minorias excluídas da sociedade, bem como presenciaram-se reivindicações de uma nova ética sexual. A esse novo estado de coisas veio juntar-se o risco de manipulação genética, decorrente dos avanços da biologia. Outros problemas, como a degradação ambiental, a pobreza, a injustiça social e a exploração do trabalho, também estimularam o debate público entre conservadores e radicais

(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013.)

Sobre a ética aplicada, analise as afirmativas.

I - A bioética é um campo da ética aplicada.

II - A ética ambiental é um campo da ética aplicada.

III - A ética da degradação é um campo da ética aplicada.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q535545 Filosofia

Montesquieu (1689 – 1755), na obra O espírito das Leis, afirma: “Quando os poderes legislativo e executivo ficam reunidos numa mesma pessoa ou instituição do Estado, a liberdade desaparece [...] Não haveria também liberdade se o poder judiciário se unisse ao executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se uma mesma pessoa ou instituição do Estado exercesse os três poderes: o de fazer leis, o de ordenar a sua execução e o de julgar os conflitos entre os cidadãos.”.

A partir dessas informações sobre a filosofia política de Montesquieu e a divisão que propõe do poder, é correto afirmar:

Alternativas
Q535546 Filosofia

Segundo o antropólogo Da Matta, a nossa impaciência no trânsito é evidente. “Se o nosso carro enguiça e promove um congestionamento; se encontramos um velho amigo dirigindo ao nosso lado e batemos um papo; se paramos na porta da escola para nossos filhos, não tem problema, pois os outros são invisíveis, não estamos atrapalhando ninguém, mas realizando algo normal (e legítimo). Daí nossa indignação quando alguém buzina e chama nossa atenção para o abuso; daí a nossa repulsa com a ‘falta de educação’ de quem reclama e deveria compreender e esperar não por sua vez, mas por nós.” Mas quando nos transformamos no “outro” tudo muda de figura. “A ausência de paciência, a pressa tão amiga da imprudência e irmã do acidente, faz parte do estilo brasileiro de dirigir. Ela trai a consciência e a incapacidade para negociar cordialmente e põe a nu a incapacidade que revela a ausência de uma educação, de uma preparação para a igualdade”.

(HAAG, C. Fé na modernidade e pé na tábua. In Revista Pesquisa Fapesp, nº 179, Janeiro, 2011.)

Depreende-se da leitura do texto que alguns dos problemas do trânsito no Brasil referem-se a fatores relacionados ao estilo brasileiro de dirigir e ao comportamento dos condutores de veículos nas vias públicas. Sobre esse comportamento, considere:

I - Falta de estilo, pouca pressa, incapacidade motora.

II - Falta de cordialidade, individualismo, imprudência.

III - Falta de educação, desconsideração com o outro, impaciência.

Caracterizam o comportamento desses condutores:

Alternativas
Q535547 Filosofia

A moral é solitária (ela só vale na primeira pessoa); toda política é coletiva. É por isso que a moral não poderia fazer as vezes de política, do mesmo modo que a política não poderia fazer as vezes de moral: precisamos das duas, e da diferença entre as duas! Uma eleição, salvo excepcionalmente, não opõe bons e maus, mas opõe campos, grupos sociais ou ideológicos, partidos, alianças, interesses, opiniões, prioridades, opções, programas... Que a moral também tenha uma palavra a dizer é bom lembrar (há votos moralmente condenáveis). Mas isso não nos poderia fazer esquecer que ela não faz as vezes nem de projeto nem de estratégia. O que a moral propõe contra o desemprego, contra a guerra, contra a barbárie? Ela nos diz que é preciso combatê-los, claro, mas não como temos maiores oportunidades de derrotá-los. Ora, politicamente, é o como que importa.

(COMTE-SPONVILLE, A. Apresentação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.)


A partir do texto acima, analise as afirmativas.

I - Moral e política constituem diferentes campos de ação do ser humano.

II - Existem aspectos morais na política.

III - Política e moral são idênticas.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: A