Questões de Concurso Público UFSBA 2017 para Secretário Executivo
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INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda à questão.
Discurso de paraninfo
Lembrei-me de um artista goiano que não tirou diploma, mas ficou artista e foi convidado por uma turma para ser paraninfo. Ficou apavorado, porque fazer arte ele sabia, mas não sabia fazer discursos, especialmente discursos segundo as etiquetas da academia. Procurou auxílio de um amigo, reitor de universidade, e implorou que ele lhe escrevesse o tal discurso. Negado o seu pedido, o artista resolveu fazer uma pesquisa: entrevistou várias pessoas já formadas para saber o que, no discurso do seu paraninfo, mais as impressionara. O resultado de sua pesquisa foi surpreendente: nenhum dos entrevistados tinha a menor ideia do que o paraninfo havia falado. Assim, munido desse saber, no dia da formatura, ele se levantou perante o público ilustrado de professores, pais e formandos, e no seu jeito de quem não sabia falar a língua própria, contou dos resultados da sua pesquisa. E concluiu: “Como vocês não vão se lembrar mesmo do que vou falar, quero só dizer que não vou falar nada. Só quero que vocês sejam muito felizes.” Falou três minutos e foi delirantemente aplaudido. Do seu discurso ninguém se esqueceu.
(ALVES, Rubens. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Planeta, 2008.)
INSTRUÇÃO: Leia o texto abaixo e responda à questão.
Sabe de tudo, inocente
Do alto dos seus 25 anos de experiência, o norte-americano especialista em segurança da informação Dave Kearns costuma avisar em seus artigos e relatórios: a era da inocência acabou. O que você pesquisa no Google, os e-mails que envia, as fotos e os vídeos que compartilha, as vezes que avisa ao mundo que está no cinema ou na Tailândia, os sites de notícias (ou de pornografia...) que acessa. Tudo está disponível para alguém. E pode ser usado contra você. Para escapar dos olhares indiscretos das pessoas, empresas ou instituições que foram autorizadas a fuçar sua vida, existe uma série de aplicativos, navegadores, redes sociais – ou mesmo um telefone celular caríssimo – que prometem proteção total ao anonimato. É melhor conhecê- los e começar a usá-los logo.
(Revista Galileu. Ed. Nº 303.)
Sobre o texto, assinale a afirmativa correta.
INSTRUÇÃO: Leia o texto abaixo e responda à questão.
Sabe de tudo, inocente
Do alto dos seus 25 anos de experiência, o norte-americano especialista em segurança da informação Dave Kearns costuma avisar em seus artigos e relatórios: a era da inocência acabou. O que você pesquisa no Google, os e-mails que envia, as fotos e os vídeos que compartilha, as vezes que avisa ao mundo que está no cinema ou na Tailândia, os sites de notícias (ou de pornografia...) que acessa. Tudo está disponível para alguém. E pode ser usado contra você. Para escapar dos olhares indiscretos das pessoas, empresas ou instituições que foram autorizadas a fuçar sua vida, existe uma série de aplicativos, navegadores, redes sociais – ou mesmo um telefone celular caríssimo – que prometem proteção total ao anonimato. É melhor conhecê- los e começar a usá-los logo.
(Revista Galileu. Ed. Nº 303.)
INSTRUÇÃO: Leia a tira abaixo e responda à questão.
INSTRUÇÃO: Leia a tira abaixo e responda à questão.
Sobre a tira, analise as afirmativas.
I - A expressão a gente, no quarto quadrinho, refere-se à própria personagem e pode ser substituída pelo pronome pessoal reto da primeira pessoa do singular.
II - As interrogações, no segundo quadrinho, são retóricas, pois a personagem não espera respostas, já as tem.
III - O conector Além disso, no terceiro quadrinho, equivale a ainda mais e foi usado para introduzir um novo argumento para a tese de Mafalda.
Está correto o que se afirma em