Questões de Concurso Público UFOP 2016 para Língua Portuguesa - Cargos Classe E

Foram encontradas 10 questões

Q879171 Português
Em “Quando o errado está certo”, o autor
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Q879172 Português

Considere o comentário a seguir:


“Ora, se não existe falar errado, por que ensinar?


Refletindo sobre ele, e de acordo com o texto, podemos afirmar que o autor considera que

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Q879173 Português
Assinale a alternativa em que o termo grifado corresponda a seu respectivo antecedente no texto.
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Q879174 Português

Leia com atenção a seguinte frase do 4º parágrafo:


Não obstante, todos os locutores de rádio e televisão, como a maioria dos jornalistas, referindo-se ao que está perto de si, usam "esse" em lugar de "este".


A expressão sublinhada equivale, no texto, a:

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Q879175 Português

Leia com atenção o sexto parágrafo do texto.


Em vez de “comentou os fatos” dizem “comentou sobre os fatos”; em vez de “quando falou do problema”, dizem “quando falou sobre o problema”; em vez de “alertado do ataque”, dizem “alertado sobre o ataque”, e por aí vão. Em certas frases, o uso de “sobre” chega ao limite do desatino: “o deputado aguarda o desmentido sobre a denúncia”, quando seria muito mais simples e elegante dizer “aguarda o desmentido da denúncia”. Vá você, agora, explicar como surgiu essa mania do sobre, que espero seja apenas uma mania, como outras que surgiram e se foram.


De acordo com o texto, ao utilizar a norma culta, verifica-se que as preposições, cujo uso correto é um indicador seguro do conhecimento da língua, desempenham um papel relevante com relação à regência.


Das frases a seguir, assinale aquela em que se verifica esse indicador e o cumprimento das normas gramaticais.

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Q879176 Português

Leia atentamente o sétimo parágrafo do texto.


Lembram-se da época em que todos usavam a expressão “a nível de”? Servia para qualquer coisa, como ouvi um entrevistado afirmar que, “a nível de ração para porcos, o melhor seria...” . Felizmente, essa mania passou, o que me faz crer que a língua termina por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. Mas parece que nem sempre, porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até mesmo se oficializa.


Considerando que a expressão mencionada no excerto por si não está errada, mas o seu uso precisa estar alinhado ao contexto, assinale a alternativa em que se verifica esse alinhamento e também o comprometimento com as normas gramaticais.

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Q879177 Português

Leia com atenção o texto II, de Danilo Marcondes.


Pode até nos causar estranheza aquela pessoa que, como se costuma dizer, “fala como se escreve!”. Elementos do contexto, pressupostos compartilhados entre falante e ouvinte suprem com frequência “falhas” ou lacunas na expressão verbal. Porém, geralmente na linguagem escrita e principalmente em situações mais formais, como documentos legais e textos científicos e acadêmicos, supomos um uso em que as normas devem se aplicar com mais exatidão para evitar incompreensões, ambiguidades, omissões. Portanto, o critério do uso correto ou incorreto da língua depende da situação em que a empregamos, de nossos objetivos e interesses e da melhor maneira de alcançá-los. As normas linguísticas, que consolidam os padrões de uma língua, como na Gramática de Nebrija, têm fundamentalmente essa finalidade.

(Danilo Marcondes é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É autor de A pragmática na filosofia contemporânea e Filosofia, linguagem e comunicação.)

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar


Analisando os textos I e II, podemos afirmar que

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Q879178 Português

Reflita com atenção sobre os textos a seguir.


Texto III


“Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação.”

(Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.)


Texto IV


Imagem associada para resolução da questão

No uso da língua, assim como no vestir ou no portar-se à mesa, há formas avaliadas como certas e erradas. Para o filósofo Danilo Marcondes, o uso correto ou incorreto da língua depende da situação em que a empregamos, de nossos objetivos e interesses. (Foto: Sean McGrath/ Flickr – CC BY 2.0)

(http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar /Acesso em 12/01/2016)


Agora atente para as seguintes afirmativas retiradas dos textos I.


1º) “Não deve o leitor concluir daí que sou aquele morrinha que vive catando os deslizes de cada um, mesmo porque não posso me considerar um grande conhecedor da língua.”

2º) “... a língua termina por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. Mas parece que nem sempre, porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até mesmo se oficializa.”


Se analisarmos essas duas frases e levarmos em consideração as reflexões feitas nos dois textos desta questão, seria correto afirmar que

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Q879179 Português
Observando a pontuação das orações subordinadas adjetivas (restritiva e explicativa), assinale a alternativa em que se apresenta a sua correta interpretação.
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Q879180 Português

Sabemos que a língua, enquanto uma entidade social, é dinâmica e sujeita a mudanças. É uma entidade viva e portanto se modifica, sofrendo adaptações. Como afirma Possenti (1996), “não há língua que permaneça uniforme. Todas as línguas mudam. Esta é uma das poucas verdades indiscutíveis em relação às línguas, sobre a qual não pode haver nenhuma dúvida”.


O texto I afirma no nono parágrafo:


“Não é que tenhamos de escrever como escrevia Camões, mas o conhecimento do idioma, em seus diferentes momentos históricos e em suas mudanças, ajuda-nos a preservar a língua no que tem de essencial como também a transformá-la sem lhe trair a natureza”.


Observe agora o que diz o Texto V:


S.O.S. Português

É correto dizer "risco de vida" ou "risco de morte"?

Editado por Beatriz Santomauro. Com reportagem de Gabriela Portilho


A forma mais precisa é "risco de morte" ou, melhor ainda, "correr o risco de morrer". Mas a expressão "risco de vida" não está incorreta, já que se associa à ideia de colocá-la em perigo. Seu uso está previsto no dicionário Houaiss, que cita a expressão "risco de vida" e é comumente encontrada em textos jornalísticos e literários. O psicanalista Contardo Calligaris, em artigo no jornal Folha de S. Paulo, por exemplo, escreve: "Não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida".

Consultoria Odilon Soares Leme, professor de Gramática do Sistema Anglo de Ensino, em São Paulo, SP.

Pergunta enviada por Wilson Strunkis, Santa Maria, RS

Publicado em NOVA ESCOLA Edição 250, Março 2012. 


Já o texto VI, a seguir, diz sobre o mesmo tema:  


“A questão tem cerca de dez anos, talvez quinze. O certo é que quando Cazuza cantou, em 1988, ‘o meu prazer agora é risco de vida’ (na canção Ideologia), ainda não passava pela cabeça de ninguém corrigi-lo. Mais tarde, professores de português que exerciam o cargo de consultores em redações conseguiram convencer os chefes de determinados jornais e TVs de sua tese tolinha: ‘Como alguém pode correr o risco de viver?’, riam eles.”

Risco de vida ou risco de morte?

Por: Sérgio Rodrigues 15/07/2010 às 7:52

http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/risco-de-vida-ou-risco-demorte/ Acesso em 17/01/2016 


Considerando esses três textos, podemos concluir que 

Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: D
4: A
5: C
6: B
7: B
8: B
9: C
10: A